capítulo 03- amor, ou melhor, obsessão

Grace yokas, um.nome curto, perfeito, delicado e que fazia muito jus a mulher que estava vindo de encontro a mim, ali parado de frente ao elevador.

- meu deus ela esta vindo em monha direção, pensei..

Grace tinha um andar firme e ao mesmo tempo sensual em cima dos scarpans pretos no qual ela usava.

- bom dia, presumo que seja o senhor carol, jeffrey carol, certo?

( Que voz mais doce , essa mulher tem...nao foi difícil imaginar ali a frente dela , a mesma susurrando gemidos de prazer enquanto eu metia nela sob a sua própria mesa)..

Um sorriso idiota se fez em meu rosto de uma maneira involuntária..

- senhor carol?? Chamou ela outra vez..

Com isso fui resgatado de meu momento intimo de prazer imediato e disse..

- oi..me desculpe senhorita yokas..

- tudo bem, veio para a entrevista com o senhor stone?

- isso, as dez horas..

- ok, me acompanhe por favor..

Conforme via aquela mulher andar, ou melhor desfilar seus quadirs a minha frente, meu " amigão" de baixo que estava hibernando um sono gostoso, resolveu despertar me deixando em uma situação um pouco constrangedora, por assim dizer.

Andamos juntos lado a lado ate o final do corredor e só nesse pequeno trajeto de alguns passos eu pude perceber que ela gosta de perfumes doces, e amadeirados tal como parecia ser o que ela usava no presente momento.

-aposto que a senhorita esta usando um Givenchy amadeirado, acertei?

( Joguei minha isca)

Grace então voltou se em minha direção e disse com uma certa surpresa em seu tom de voz .

- oh meu deus, como voce fez isso ?

Abri meu melhor sorriso vitorioso de quem notou que ela mordeu a isca

- isso o que?

- senhor carol, como acertou o perfume que estou usando se não me conhece?

- digamos que eu tenha dado um tiro certeiro, senhorita yokas.

Ela entao retribuiu meu sorriso, mas melhor do que seu sorriso, foi a maneira como me olhou quando sorriu, o que mostrou claramente que ela queria me ver de novo..ou teria eu interpretado errado?

A verdade mesmo é que nada daquilo importava e de repente eu nem me lembrava mais o que tinha ido fazer ali.

- chegamos...aguarde aqui que vou comunicar ao senhor stone pela sua chegada..

- obrigada...disse me sentando aonde ela mesma pediu que me sentasse.

Grace seguiu mais uns passos a frente e prestes a bater na porta do grande chefão, ela foi surpreendida por um outro imbecil que apareceu do nada e deu lhe um beijo em sua bochecha.

- oi princesa..que satisfação ve- la em meu andar..

- JJ, trabalhamos no mesmo prédio, na mesma empresa, acha mesmo que nao corremos o risco de nos esbarrarmos por ai?

- claro linda, mas meus dias ficam mais encantados quando a vejo por aqui..

- o senhor stone esta ?

- sim, na sala trancado como sempre..

Ali foi a primeira vez que nossos olhares se cruzaram pela primeira vez e ali eu tive a certeza que daquele eu ia torturar um pouco...

-linda, quem é aquele estranho ali?

- JJ, ele não é nenhum estranho, seu nome é Jeffrey, veio para a entrevista das dez horas..

O sujeito entao arregalou os olhos em minha direção e desatou a rir na sequência, o que me despertou muito odio, se pudesse arrancava sua lingua ali mesmo, mas antes tinha de conseguir o trabalho, entao fingi que nao era de mim que falava e continuei na minha .

Grace após falar com Mathew, veio ate mim e disse..

-pode ir senhor carol, o senhor stone o aguarda..

Passei perto dela e por uma fração de segundos ao se aproximar senti o cheiro exalar de seus cabelos, bem como peguei um pequeno tufo também

Ela sentiu apenas uma fisgada, mas apos passar a mao sobre seus cabelos, disse.

- boa sorte senhor Stone

- obrigada, vou precisar..

E foi andando sozinho em direção a aquela sala, que cheguei a conclusão que nada mais me importava desde que eu pudesse todos os dias estar perto dela . Para isso, entrei lá e dei o meu melhor , dizendo a o tal de senhor stone tudo aquilo que ele esperava ouvir.

Resultado? A vaga era minha.

O emprego havia conquistado, agora faltava apenas o coração de minha escolhida., você....grace yokas...

Isso sim que não seria nada fácil.

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