Capítulo 05.

Clarice Estivalet_

A minha maior raiva é vê o Rodolfo em plena luz do dia e no ambiente de trabalho transand0 com a secretária. Que vontade de mata ele, faz juras de amor pra Neyla é faz uma sacanagem dessa.

Saímos do elevador direto para o estacionamento, ao entramos no carro a Ney começa a chorar. Apenas abraço a minha amiga. Eu entendo o que ela tá passando mesmo nunca ter passado por isso, mais toda mulher entende que uma traição dói.

— Vamos pra casa tá bom.

Ela apenas balança a cabeça em confirmação. Coloco o cinto de segurança nela e em mim. Ligo o moto e sigo o caminho de casa. O Rodolfo mais uma vez

Estragou a amizade e carinho que tenho por ele.

Chegamos em casa entramos ela subiu pro quarto e lá ela ficou. Preparei um lanche para nós duas, o meu amor ligou para mim ficamos conversando.

Theo > Oi vida, soube que a Ney tá por aí.

> Sim! Ela veio ficar um pouco por aqui.

Nem vou contar o que aconteceu sei que ele viajaria até aqui só pra socar a cara do Rodolfo, mesmo ele merecendo um bom soco, eu não quero ver briga agora.

Theo > Estou pensando em viajar e ir te visitar amor, não aguento mais de saudades. E também quero ficar longe daqui, a minha nossa assistente tá dando em cima de mim e eu não quero socar a cara dela, então quero evitar.

> Como é Theo? Explica isso direito.

Theo > É que a minha antiga assistente se aposentou ela recomendou a filha, mas infelizmente a moça fica se jogando para cima de mim. Acredita que hoje ela entro na minha sala e foi para o banheiro sem bater na porta e eu estava lá jogando a "água pra fora", a doida ainda disse que foi sem querer ela queria ir ao banheiro, sendo que o meu banheiro é só meu ninguém pode usar além de mim. Eu dei uma escroteada nela.

Não gostando nada disso, falo pra ele bem séria.

> Vem cá, me explica por que ainda não demitiu ela?

Theo > Por causa do contrato assinado, ela tem três meses de experiência aqui, não posso quebrar o contrato. Mas tô contando os dias para esses meses acabarem logo.

> Entendi. Bom amor eu estou indo para ir amanhã, então vamos conversar mais sobre esse assunto tá? Ainda bem que você não esconde nada de mim.

Theo > Tá bom vida! Eu não tenho motivos para esconder nada, se eu escondesse seria culpado de algo e eu não sou. Eu nunca magoaria você amor.

> Boa resposta. E eu sei que você não faria isso comigo amor.

Ficamos conversando, depois desligamos a ligação. Minutos depois a Neyla desce e senta no banco que fica no balcão da cozinha olho pra ela e seguro uma das suas mãos e acarecio, ela dá um sorriso fraco e desanimado, nunca pensei que veria ela desse jeito.

Rodolfo Penence_

Estou tentando falar com a Neyla mas ela não atende o celular. Tô surtando dentro da minha sala. Ligo pro Josh, assim que ele atende.

>Amigo tô com problema.

Josh > Ok. Fala com calma. O que aconteceu?

Começo a dizer pra ele desdo do começo a história. Após terminar digo em voz de angústia.

> Eu não quero perder minha ruivinha cara, eu não fiz nada de mau, só tentei ajudar a Samantha não pensei em nada... tô desesperado, eu conheço a Neyla sei que ela não vai acreditar em mim.

Josh > É amigo você ficou encrencado mesmo, o melhor é esperar ela ficar calma e depois você vai conversar com ela. Agora nada que você diga vai fazer ela acreditar em você.

>Não sei se aguento passar dias com ela pensando coisa errada de mim. Poxa eu só tentei ajudar uma pessoa que tava desesperada.

Josh > É! mas essa pessoa era uma mulher que ficou só de lingerie na sua frente, e as duas chegaram na hora errada então é compreensivo que ela entenda o ao contrário.

>Eu vou esperar uns dias para ir conversar com ela.

Depois da conversa com meu amigo, amém! Por ele acreditar que eu não estou mentindo. Não tive mas cabeça pra fica na empresa peguei minhas coisas e fui para casa.

Cheguei em casa e liguei, mandei mensagem, mandei e-mail para Neyla, mas ela não respondeu nada. Tomei um banho comi algo e fiquei jogado na cama cada minuto sentindo-me péssimo por essa confusão.

Samantha Furquim _

Quando eu pedi ajuda para o Rodolfo não foi na intenção de provocar, eu realmente estava com coceira que deixou-me agoniada. No entanto, foi perfeito parece que tudo foi uma obra divina deixei ele de linha torta com a namorada, mesmo que os dois se resolva ela vai ficar com uma pulga atrás da orelha. A confiança vai ficando aos poucos de lado vem as inseguranças, e aí eu entro.

Estou deitada na minha cama pensando no acontecimento de hoje, claro que estou com um sorriso no rosto. Ainda bem que aquela aranha entrou na minha roupa, o Rodolfo nem poderá ficar de cara dura comigo afinal foi tudo um acidente.

Decido ligar para o Rodolfo vou fingir que estou preocupada com o ocorrido na empresa. Ligo para ele o mesmo demora a atender, mas atende.

> Senhor Rodolfo perdão por liga, mais fiquei preocupada com o que aconteceu. Conseguiu explicar para sua namorada o que se sucedeu?

Rodolfo > Não! Ela não fala comigo. Mas vou dá um tempo para ela esfriar a cabeça.

> Estou me sentindo tão culpada por isso.

Falo sorrindo mas a voz sai triste, como se eu estivesse mesmo preocupada.

Rodolfo > Já falei, você não teve culpa de nada. A Neyla é um pouco chata as vezes e cabeça quente também, vou deixar ela ficar calma para conversarmos sem ela me jogar alguma coisa.

Acabo rindo do que ele fala e o mesmo rir também. Digo.

> Ok chefe. Então eu vou desligar, estou torcendo por vocês dois. Até amanhã.

Rodolfo > Tchau e se cuida viu?

> Sim senhor!

Desligo. A minha mãe entra já falando.

Sulla — Começou a jogar Senhorita Furquim!

— Em breve será senhorita Penence.

Sorrio e mordo os lábios bem sapeca.

Sulla — Assim espero precisamos renovar o guarda-roupa.

— Precisamos muito mais que isso mamãe.

Sorrio confiante.

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