Capítulo 04.

Neyla Monink_

O Rodolfo essa semana não poderá vim, ele disse que tem muitas coisas pra fazer lá e está atolado, eu estou com saudades dele mas infelizmente essa semana não vai rolar mata saudade.

Hoje estou na casa dos meus pais.

Teleyn — Filha o Rodolfo não vem?

— Essa semana não, ele tá com muito trabalho.

Teleyn — Então por que você não vai até ele? Desde quando vocês começaram a namorar sempre é ele que se deslocar pra cá. Uma vez na vida você podia ir lá, isso não vai mata você e nem atrapalha seu negócio filha.

Fico pensando sobre isso. Cheguei a conclusão que minha mãe está certa, ele sempre que vem eu nunca vou.

— É mãe a senhora ta certa, amanhã eu pego um vôo para Marselha e vou fazer surpresa pra ele, nem vou avisa-lo que estou indo para lá.

Teleyn — Eba!! Agora vamos comer esse bolo tá me chamando, esse olhar dele diz, "Vem me comer".

Começo a rir da minha mãe. A tarde com ela e o meu pai sempre é gostoso, uma das melhores coisas que aconteceu foi a mudança de pensamento dos dois, isso fez nossa família se unir.

Estava anoitecendo quando volto para casa, no meio do caminho meu celular toca era um número desconhecido então não atendia, sabia que poderia ser a pessoa misteriosa. Assim que chego em casa, entro, fecho e tranco a porta na chave. Estou começando a ficar com medo.

Pego meu laptop e faço uma compra de passagem, depois de amanhã estou indo para Marselha.

No outro dia me organizei para ir, coloquei no grupo das minhas clientes que eu viajarei e passarei uns dias fora, mas logo estaria de volta, todas mandando várias mensagens de boa viagem. Também avisei a Liya, ela ficou muito feliz. A única pessoa que não avisei foi o Rodolfo quero fazer surpresa pra ele.

No outro dia, embarquei para Marselha.

Cheguei e fui para casa da Clarice. Assim que ela abre a porta fica surpresa.

Clarice — Ney, oiii!!

Nos abraçamos entrei e conversamos um pouco.

Clarice — Estou indo para Paris amanhã.

 — Legal, o Theo tá morrendo de saudade. Se ele não tivesse atolado na empresa já estava aqui com você.

Clarice — Eu sei... lembro da vez que ele chegou do nada aqui, eu não pude ir então ele simplesmente apareceu.

— O meu irmão é louco por você.

Clarice — E eu sou por ele!

Famos comer um pouco. Pela parte da tarde a Clarice está tentando me convencer a ir na empresa Fontainelles fazer surpresa pro Rodolfo no trabalho.

Clarice — Vai lá Ney, faz uma surpresa pra ele.. se quiser eu vou com você. Digo que quero um papo urgente e as recepcionista nem fazem bico só manda eu subir, elas me conhecem.

— E se ele estiver em reunião?

Clarice — A gente espera ele sair. Vai colocar uma roupa bonita, vai vai.

— Ok ok!

Subo pro quarto coloco um vestido colado de malha grossa, coloco um casaco social por cima, e um salto da Gucci no pé. Volto para a sala.

— Vamos.

Saímos da casa entramos no carro dela e a mesma vai dirigindo, observo o caminho. Ao chegamos paramos o carro no estacionamento e saímos, Clarice logo foi na recepção falou que precisava conversar com o Rodolfo a moça só mandou ela subir.

Assim fizemos.

Chegamos no décimo andar, a secretária não estava na mesa.

— Vamos esperar ela chegar.

Clarice — Que nada se ela não tá é porque ele tá desocupado.

Apenas sigo a Clarice e famos entrando na sala do Rodolfo, e o que eu vi foi uma desilusão. Eu não aguentei três segundos, só virei e sair de-lá.

Rodolfo Penence_

Estou muito desanimado hoje. Queria está com a minha ruivinha, mas o trabalho não deixou eu viajar.

Acabei de voltar de uma reunião na sala das reuniões. Estou organizando umas papeladas quando a Samantha entra na sala dizendo que tem algo mordendo ela.

— Ei calma, calma o que foi?

Samantha — Eu não sei, tem algum bicho me mordendo me ajuda tá doendo coçando.

Ela está em desespero.

— Fica parada vamos ver o que é?

Levanto ela fica de frente pra janela e eu de costa para a porta, começo a tirar a blusa dela a mesma fica só de sutiã e realmente ela estava com a pele vermelha, tanto nas costas e na barriga.

— Nossa Samantha como você não sentiu isso?

Samantha — Eu pensei que só era um pico da blusa mesmo, mas começou a coçar e aí começou a doer eu fiquei agoniada e vim para cá pedi ajudar.

Ela fala e chora ao mesmo tempo. Toco aonde está vermelho e percebo que era pico de aranha.

— Você vestiu uma blusa com uma aranha nela, com o calor do seu corpo fez a aranha ficar sufocada e começou a te morde e pinicar.

Ela começa a coçar as pernas e diz que tá começando a doer, a mesma se desfaz da saia e fica apenas de roupa íntima, eu sei que não podia fazer isso e era errado mas estava preocupado com ela de verdade.

Fico acocado e vejo as marcas na coxa dela. Pego a saia dou uma sacudida e a aranha sai era uma de porte pequeno mas faz uma grande coceira. Levanto e mato a aranha pisando em cima dela.

— Os protetores dos animais vão me xingar tanto.

Após falar Rio fraco e ela também e para de chorar. Olho para a mesma, limpo às lágrimas do rosto dela.

— Voce está bem?

Samantha — Sim! Obrigada por tirar de mim. Agora tenho que procurar um remédio pra isso.

— Ir no médico que ele vai te passar o remédio certo para nada acontecer.

Samantha — Sim senhor.

Sorrio me viro e vejo a Clarice olhando para mim, só vi a sombra da minha ruivinha saindo.

— Ney, amor esperar.

Clarice — Você é um canalha.

Ela sai logo atrás da Ney. Eu saio atrás das duas.

— Amor espera, não é o que você está pensando, espera.

Ela corre e entra no elevador, e antes de fechar a Clarice consegue entrar, mas eu não.

— Merda!!

Dou um soco forte na parede. Volto para a sala e a Samantha estava vestindo-se ela olha para mim.

Samantha — Desculpe não queria causa essa confusão.

— Você não teve culpa, está desesperada e queria ajuda. Tira o resto do dia de folga vai para o hospital, compre o remédio para passar nisso, e tome cuidado ao vestir suas roupas de novo.

Samantha — Tá bom. Licença até amanhã.

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