Pedido de perdão Cap 2

No outro dia Estela ajudou-me a comunicar com os nossos amigos que não haveria casamento, depois de uma noite difícil e mesmo tomando remédio para dormir, ainda assim passei a noite em claro.

— Eu estou preocupada em deixar você sozinha. — Fala a olhar para mim, sentada no sofá apagando as minhas fotos com Patrick no notebook, ela teria que sai, pois ia fazer umas fotos, trabalhava com blogueira.

— Eu vou ficar bem, só vou ter que ficar a ouvir o som das mensagens chegando no celular a pergunta o que ouve. — Disse a ela dando um meio sorriso.

— Tá! Pelo menos comi alguma coisa, barriga vazia não para em pé. — Falou a pegar a bola vermelha dela e dando-me um beijo na testa.

Eu fui na geladeira e peguei um iogurte, e uma colher na gaveta, ouso o som da campainha, vou abrir e vejo a silhueta de Patrick pelo espelho, ele pede-me que o deixe entrar que precisava falar comigo.

— O que você tem pra me falar? — Pergunto a abrir a porta.

— Por favor! Deixa eu me explicar. — Ele pedi com olhar triste.

Eu fiz-me de forte, teria que enfrentar isso uma hora outra, fui fria com as minhas emoções e deixei que ele entrasse.

Ele começou a dizer que me amava, e o que teve como Milena foi um erro, uma aventura e não passou disso, jurou que iria fazer o impossível para que o perdoasse e desse-lhe outra oportunidade, o nosso amor não podia acabar assim.

Aquilo tudo foi doloroso de escutar, sentia uma angústia enorme no peito, mas deixei que ele falasse.

— É muito fácil dizer isso tudo pra mim, não fui eu quem te traiu, e que te vez trouxa, o nosso amor não pode acabar assim?! Você o matou! — Falei séria olhando nos olhos dele, dava para sentir a energia pesada que se formara no ambiente.

— Luísa eu sei! — Fala a começar a chorar e se ajoelha diante de mim. — Por favor me perdoa, eu amo você.

— Eu não acredito. E me dar raiva ouvir você dizer disso. — Falei irritada.

— Não Luísa! — Ele pega a minha mão, e eu faço-o soltar.

— Já chega do seu shozinho. Quero que vá embora! E que não me procure mais. — Falo a ir abrir a porta.

Ele levantou-se do chão, e ainda vinha tentar-me convencer, mas fui incisiva e ele acabou indo.

Logo que ele saiu, liguei para a portaria, pedindo que não o deixasse subir mais.

O dia foi difícil os pais do Patrick ligaram-me a pedir perdão, gosto muito deles, nesses momentos queria ter os meus pais ainda comigo, o meu irmão é eu perdi eles a oito anos num acidente de carro foi muito difícil, fiquei a morar com o meu irmão que já era de maior e muito independente.

Depois da sessão de fotos, no almoço Estela manda uma mensagem para Rodrigo.

"Ele deve dá um chega pra lá no Patrick, como irmão mais velho, tem que defender a irmã." — Pensou a enviar a mensagem.

Ela tirou um tempo para almoçar, e ligando para Luísa soubera da situação.

Ela checa o celular, Rodrigo pergunta o que havia acontecido.

Estela então manda um áudio.

"Pelo, o que me contou Luísa já resolveu a situação, não preciso intervir." — Ele respondeu.

— Ele é seco de mais, só pensa em trabalho. — Fala ao ler a mensagem.

No outro dia Rodrigo manda uma mensagem para irmã pedindo que ela venha até a sua casa.

O meu irmão mora num bairro afastado do centro, gosto das casas com vegetações, a casa dele também, ele tem uma senhora vizinha dele que cuida das plantas, e da limpeza pra ele, vejo ela ao entrar, o nome dela é Sara, à cumprimento e ela diz para mim entra que estava terminando de águar e iria para casa.

Em casa fico descalço, sinto cheiro da comida sendo feita.

— Que bom que chegou, ajude-me com isso. — Diz Rodrigo apontando para a salsa.

Lavo as minhas mãos e pego a faca para cortar, o meu irmão é um pouco frio, mas as vezes ele desmontar algum sentimento.

— Está tudo bem com você? — Pergunta, quando termino de cortar e coloco na panela um pouco, e guardo o resto numa vasilha.

— Estou levando. — Respondo, e continuamos a cozinhar ele não me pergunta mais nada.

Com a comida pronta, nos servimos a sentar na mesa.

— Ficou bom. — Digo após provar.

— É bom por vezes, nós passamos um tempo juntos. — Ele comenta.

— Isso faz-me lembrar quando o nosso pai colocou-nos para aprender a cozinhar, eu tinha oito anos e você quinze. — Comentei.

— Foi uma coisa boa que ele fez, isso ajudou-me muito, é bom saber mais do que fazer um ovo.

— A nossa mãe ficava triste da gente gosta mais da comida do papai. — Falávamos e nos veios várias lembranças, cheias de saudade.

Ao terminar ele leva-me de volta com o seu carro.

Perto do apartamento, eu desço.

— Irmão. Obrigada por hoje, eu amo você. — Digo-lhe

— Porquê isso de repente? Eu também. — Ele fala a sair com o carro.

Temos que dizer essas coisas enquanto ainda temos quem amamos por perto.

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Comments

Enaicaj.

Enaicaj.

concordo plenamente

2024-04-10

0

Nubia Luciene

Nubia Luciene

está no início da leitura , mas estou gostando

2024-01-14

3

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