Um Ceo No Meu Caminho

Um Ceo No Meu Caminho

A vida não é gentil

Me chamo Jessica, tenho 20 anos, tenho 1,70 de altura, cabelo escuro, olhos castanho escuro e morena,como eu costumno dizer ilumindada, meu tom de pele é quase um dourado. Cresci num bairrio humilde, sempre tivemos muitas dificuldades.

Em casa somos em seis pessoas, meu pai José, um homem de altura mediana, pele castigada do sol, me ensinou ter honra e sempre manter a cabeça em pé, mesmo que o estômago reclame e que o trabalho dignifica o homem.

MInha mãe Julia, ela é bem magrinha, achop que isso é falta de uma boa alimentação, não foge de trabalho, o problema é que quase não aparece. Já foi muito humilhada pela minha avó, mãe dela por causa do meu pai, ela engravidou antes de casar, esse bebê era eu, e minha avó pegou ranço dele.

Interessante que quando ela caiu doente com câncer na cabeça, o único genro que cuidou dela foi meu pai, o genro favorito nem se quer deixava a minha tia ir ver a minha avó.

Minha irmã depois de mim, Débora, invejosa, sempre falou mentiras pra minha mãe sobre mim e o pior é que ela acreditava e me dava surras por causa dela, acredita que a dissimulada quis roubar um namorado meu?

Meu segundo irmão, Tiago, esse é fechamneto, mas é manipulado pela Débora.

Minhab terceira irmã, essa é especial, sabe quando a casa tem mais filhos do que pais, um dos filhos ganha um filho e eu ganhei a Elisa.

Elisa nasceu quando minha avó ainda estava consciente, foi o último neto que ela viu, mas já estava debilitada ao ponto da minha tia mais velha controlar seu pagamento, minha mãer passou um resguardo bem dificil, meu avô paterno que ajudava com o que podia pra minha mãe ter o mínimo, muitas vezes sua janta foi mingau de fubá que meu pai fazia pra ela.Isso ficou marcado em mim, enquanto ao lado minha tia minha de tudo, ela trabalhava, recebia pensão dos meus primos e ainda controlava o pagamento da minha avó.

Quando ela ia trabalhar, meu primo trazia legumes, alguma mistura pra minha mãe poder comer, leite pra Elisa e dividia o cuidado dela comigo.

Depois que minha avó morreu, Elisa estava apegada demais a mim, tinha gente que acreditava que ela era minha filha, mesmo tendo visto a minha mãe grávida.

Quando tive 15 anos, tive que ir pra rua vender salgadinhos pra ajudar a ter o que comer, nessa época meu avó paterno caiu doente e como meu pai era o único dos filhos que não podia ajudar, meus tios pagavam uma merreca pro meu pai.

Muitas vezes ele ia a pé de uma cidade pra outra porque se tirasse do dinheiro que ganhava, ia fazer falta pra gente.

Um pouco depois fui trabalhar numa banca de cachorro quente, ganahva 50 por semana, na época era quase 1 salário e meus amados tios resolveram que estav muito caro manter uma pessoa cuidando do meu avô e os cuidados ficou pracada filho revesar.

É, a vida não é nem um pouco gentil, eu aprendo bem essa lição.

Quando estava no terceiro ano do ensino médio, já com 17 anos, fui na universidade estadual pegar a isenção do vestibular e foi dolorido ouvir da minha mãe que mesmo que nãio pagassemos as mensalidades da faculdade, tem outros custos e que não ia conseguir bancar esse custos.

Na moral vida, eu tô cansada de você me jogar na lona, sem força até pra chorar, aliás chorar é uma das poucas coisa que você não me tirou.

Terminar o ensino médio foi uma ótima coisa, já que não tinha amigos, minha única amiga era a Renata os demais não gostavam de mim porque ou eram preguiçosos ou não tinham tantos pŕoblemas em casa que o estudo era um fulga.

Nisso eu passei pelo ensino médio, como passair por todo o ensino fundamental, sendo a melhor aluna da turma. A aluna referência em comportamento e rendimento. Nota baixa? A menor que tirei foi um B kkkkk e no ensin médio foi 5.

Mas eu também não deixava barato. Sempŕe tirava as maiores notas em trabalhos e fazia questão de fazer trabalho em grupo ou sozinha ou só com a Renata, eu não era escolhida, sempre sobrava e aquilo era um combustivel para fazer a melhor pesquisa.

Ficava horas na biblioteca lendo párias enciclopédias, livros e fazia os melhores resumos e explicações.

Claro que os espertões queriam se aproveitar, achando que eu ia aceitar um pouco de atenção masculina em troca de nota kkkkkkkkk, mas como de idiota eu só tenho a cara, eu cobrava e o valor variava de acordo com o desespero da pessoa, no fim do ano o valor aumentava e muito kkkkkk.

A vida não é fácil kkkk.

Em setembro eu já sabia que tinha passado de anos, já tinha nota com folga.

Outra coisa que marcou muito era o natal, eu sempre gostei muito do natal e mesmo com a minha avó sendo uma mãe filha da mãe e uma sogra que só contribuiu pra estragar a classe, como avó parecia ser outra pesso, era uma avó maravilhosa.

Sua árvore de natal sempre cheia de presentes, as festas de fim de ano sempre farta, mas quando ela morreu, tudo acabou. Minha mãe começou a passar as festas de fim de ano na casa da minha tia, aquela mesma que controlava o dinheiro da minha avó.

Era humilhante, meu irmaõ queri comer, não eramos acostumados a ver tanta comida e mesmo assim, a gente tinha hora certa pra fazer as refeições, e já tinha passado a hora do jantar. Minha tia teve a cara de pau de falar:

- Nossa Julia, seu filho é bem guloso e olho grande! Tiago só vamos comer na hora que tem que comer a ceia, meia noite.

Meu irmão chorou, minha mãe abaixou a cabeça, meu primo pegou o Tiago e foi na rua, comprou um biscoito e deu pra ele. Nesse dia eu prometi que eu ia fazer de tudo, mas essa seria a última vez que passariamos o natal com a minha tia.

E assim foi, eu já trabalhei de tudo, mas no fim do ano seguinte, fiz a primeira ceia, só pra gente, não chamei ninguém, echi a mesa como meus irmão gostavam e deixei comer assim que ficou pronto, aqui não tem palhaçadinha.

Hoje eu tô com 20 anos, ainda não apareceu nada e já estamos no meio do ano, já estou ficando preocupada com a ceia do fim de ano.

Mas, Deus me sustentou até aqui e não vai ser agora que vai me desamparar e Deus, por favor, se ai em cima meu nome estiver escrito Rambo, apaga ae, já deu de luta né, a mãe aqui precisa de um descanso né.

Atendo uma ligação da Renata, essa não me larga.

- Amiga, você tem algum dinheiro?

- Que pergunta é essa Renata? Já me viu com dinheiro sobrando.

- Então vai lá em casa, pega um dinheiro com a minha mãe e vem na empresa correndo que eu consegui uma vaga pra você.

- Aí meu Jesus Cristinho!!! Obrigada amiga, tô indo.

Me arrumei rápido e fui correndo, tenho um pressentimento que tudo vai mudar.

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Comments

Janayara Dede

Janayara Dede

Começando a ler novamente a história 18/07/2024

2024-07-19

3

Marilene Lena

Marilene Lena

Que luta desde nova!!

2024-06-29

0

Andrea Freire

Andrea Freire

Começando ler hj 15/04/24,que luta dessa menina, que ela seja contratada

2024-04-16

3

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