No hotel luxuoso em que se hospedaram ele acompanhou-a até a suíte presidencial, mostrou o funcionamento de todos os equipamentos e depois despediu-se com um conselho. — Tente relaxar, volto pela manhã e te Levo para um passeio!
— Muito obrigado! Vá em paz que ficarei muito bem!
Passou algum tempo e ela cansou de andar pela suíte. — Quer saber vou descer e encontrar pessoas para conversar. — olhou o relógio e verificou passar da meia-noite, mas lá em baixo estava animado. Vestiu uma roupa nova e bem chamativa, soltou os cabelos, colocou um salto e desceu para o bar. Logo estava numa comemoração de aniversário com outros hóspedes e bebeu um pouco, mas como não estava acostumada logo ficou um pouco tonta. Pediu ajuda a uma garçonete para chegar ao seu quarto, e só então deu-se conta que já estava a amanhecer. Foi até a varanda e gritou bem alto : Feliz primeiro dia de casada! - Depois sentou no chão ao lado da cama e chorou.
Quando levantou o rosto ele estava diante dela ainda vestido a observar com olhar de pena.
Ela secou as lágrimas e levantou meio tonta.
— Que foi nunca me viu?
- Bebada é a primeira e a última vez! - retirou os sapatos que ela segurava das suas mãos e a arrastou para o chuveiro frio. Retirou as suas roupas sem nenhum cuidado, estava irritado.
Depois do banho vestiu um roupão nela e a guiou para cama onde já caiu adormecida.
Viviane despertou horas depois com Gustavo a seu lado. A cabeça estava doendo terrivelmente. Tentou levantar, o quarto rodou e ela caiu de volta na cama.
Pegou o telefone e pediu um remédio para ressaca com urgência. Logo o remédio foi entregue, mas quem abriu a porta para receber foi Gustavo e a fez tomar imediatamente.
— Assim que melhorar vamos conversar seriamente sobre a sua saída de ontem a noite.
— Não, não e não mesmo! Foi você que me deixou só então fui me divertir no bar. Encontrei pessoas agradáveis, participei de uma festa de aniversário e voltei para cá. Satisfeito senhor meu marido.
— Preste atenção as regras do nosso casamento, eu mando e você obedece! — grunhiu!
— Se está pensando que vou virar freira para te agradar, enquanto você sai com as suas amantes, pode tirar o seu cavalinho da chuva! Direitos iguais meu brabo!
- Entendi, está com raiva porque passei a nossa noite de núpcias em outra cama! - Sorriu debochado
— Não me importa em qual cama você está ou com quem, mas exijo que me respeite como quer ser respeitado. Sempre que me deixar só para ir ao encontro de alguma vadia, vai ter troco.
— Que mulher é essa? Já pensou que eu te comprei e você pertence-me? Que se me aborrecer acabo com tudo e ponho o seu pai de volta onde o peguei sem tratamento? Abaixe essa crista, porque eu não sou nada paciente!
- Não me ameaça, eu não suporto pressão.
— Quer saber, vai almoçar só para aprender a valorizar a minha companhia. — Saiu batendo a porta o que aumentou a sua dor de cabeça. Resolveu permanecer deitada até passar o mal-estar, acabou adormecendo e não viu o olhar guloso do seu marido quando a viu de calcinha e sutiã.
— Eita! mulher bonita e brava! Do jeitinho que eu gosto!
Nesse momento ela mexeu-se e abriu os olhos. Estavam frente a frente, casados, porém, estranhos. Ele a olhou de um jeito que ela se encolheu e buscou abrigo nas cobertas.
— Não tenho a intenção de forçar uma relação com você, pode ficar tranquila! — sorriu do medo que observou no rosto dela.
— Eu não permitiria que me forçasse! — foi a resposta no ato.
— Não esqueça que está casada comigo. Tenho o direito legal de consumar o nosso casamento.
Enquanto falava foi se aproximando, puxou as cobertas e a tomou nos braços para um beijo tórrido. Ela sentiu que ele a desejava e teria cedido se o celular não tivesse tocado.
— Pode falar, estou com a minha esposa no momento. Precisa que eu vá até você agora?
- A minha gata, vai ficar no cio, preciso sair, é urgente! — a beijou novamente no pescoço e saiu rapidamente do quarto.
Ela passou o resto do dia só, ligou para saber notícias do pai e desceu para piscina onde se alimentou de pequenos lanches e ficou observando o movimento. Casais, felizes, famílias brincando com os seus pequenos e ela casada, virgem e solitária. Resolveu sair para dar uma volta nos arredores. Tomou um banho relaxante, vestiu- se e saiu da suite. Estava saindo do hotel quando esbarrou numa pessoa que vinha em sentido contrário.
— Desculpe senhor! — seguiu o seu caminho sem olhar para trás. Caminhou até encontrar um belo jardim totalmente florido onde sentiu-se a vontade para sentar e chorar, mas o local era bonito demais para lágrimas. Olhou em volta e não havia ninguém por perto. Então começou a cantar e dançar. Depois sentou, respirou profundamente o cheiro das flores e sentiu renovada as suas forças. Não permitiria que esse casamento estranho a derrubasse.
Lembrou de um ensinamento sobre você e a natureza. Foi entrando mais para dentro do local, abraçou uma árvore e agradeceu a natureza pelo ar que respiramos, pela vida que pulsa em nós, agradeceu aos seres da natureza e saiu de lá leve.
Entrou devagar no hotel e encontrou Gustavo no bar. Estava só, então ela aproximou-se e sentou a seu lado sem esperar convite.
— Boa tarde! Andei pelas redondezas e descobri um parque muito bonito. — iniciou uma conversa.
— Que bom que conseguiu se divertir sem depender da minha presença!
— Eu sempre soube dar conta da minha vida, inclusive em lugares totalmente desconhecidos como esse. Vamos jantar juntos ou vou estar só a noite?
- Vamos jantar juntos e depois podemos dar uma volta na cidade.
— Então, vai estar a meu lado no segundo dia da nossa Lua de Mel?
- Sim, vamos ficar juntinhos, até você dormir
- Quer dizer, que vai dormir comigo? E a sua amante, vai ficar só?
— Não te interessa a minha vida fora do nosso quarto ou fora da nossa casa. Tente ser feliz com o que estou te oferecendo, e eu farei o mesmo.
— Estava irritado com a conversa.
— Ok! Vou usar as suas palavras para viver esse casamento até onde for possível. Nesse momento cabe até uma anulação. — Terminou de falar e estava nos braços dele.
- Vamos subir e pedir o jantar na suíte. - Ele disse no seu ouvido.
— Não quero jantar na suíte, vamos jantar aqui no restaurante do hotel.
- O jantar na suíte era um convite para fazer amor e ela queria ser amada, sexo por sexo nunca.
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Atualizado até capítulo 57
Comments
Andréa Debossan
não estou entendendo nada, principalmente o porque desse casamento
2025-03-02
2
Maria Luísa de Almeida franca Almeida franca
que história doida
2024-10-08
0
Gigliolla Maria
só pq tem dinheiro tem que baixar a cabeça p ele.
2024-07-07
1