Vigésimo capítulo

Nando

_Hoje tive a melhor visão do Paraíso. Não esperava que a Geysa aparecesse na sala completamente pelada. Quando ela se deu conta, rapidamente foi se vestir e eu queria muito passar mais tempo ao lado dela. Sei que a princípio começamos a atropelar tudo, mas na verdade, pensei que ela lembrasse de mim, porém, até agora nada.

Fomos para o restaurante e fiz os pedidos de alguns pratos que costumávamos comer quando éramos crianças mas também não funcionou. Eu já estava sem jeito e nos meus pensamentos só apareciam a imagem do seu corpo nu. Eu olhava para vários lugares para disfarçar o volume crescente na minha calça, mas estava complicado. Graças a Deus que ela também não estava se sentindo a vontade e assim fomos para casa.

Geysa: Você está dirigindo para outra direção. Minha casa fica a dois quarteirões daqui.

_Vamos para a nossa casa.

Geysa: Nando, eu não quero ir para lá. Por favor pare o carro que seguirei a pé mesmo.

Nando: Geysa, nós precisamos entender-nos e assim eu não sei como lhe explicar nada.

Geysa: Vamos para minha casa e nós conversaremos tudo o que quisermos, mas para sua casa eu não voltarei.

_ Tudo bem, mas minha casa é também a sua casa. Primeiro quero pedir-te perdão pelo meu atrevimento.

Geysa: Águas passadas. Eu também exagerei, não era para tanto. Apenas tive medo de está casada com um pervertido, mas esqueci que fui eu quem primeiro atacou-te.

_Por mim, sempre que você sentir esse tipo de vontade pode atacar. Eu amei.

Geysa: Bem, vamos entrar.

_ Eu pensando que perdi as minhas tentativas de uma aproximação com a Geysa, mas fiquei surpreso quando ela abriu a porta e já abraçou-me e disse: hoje é a sua vez.

A minha vez de quê?

Geysa: Nando, eu não sei como, mas sinto uma vontade insana de ser sua e já que casamos, não vejo por que não ser. Quero que me faça a sua mulher além de um papel.

_Você tem certeza?

Eu não quero que se sinta obrigada a cumprir os seus deveres de esposa.

Geysa: Você nunca me obrigou a nada e durante esse tempo que estivemos distantes pude refletir e lembrei de algo que acredito ser você.

_Ser eu o quê?

Geysa: Juninho, o meu Juninho.

_Você lembrou de mim?

Você reconheceu-me?

Geysa: Eu recordei-me que prometemos que quando fôssemos adultos nos casaríamos e cumpriu a sua promessa. Agora faça-me a sua mulher.

_Eu não sabia se sorria ou se chorava. Há muito tempo que esperei por esse momento e agora estou aqui sentindo-me nas nuvens. O meu amor é correspondido e logo iniciei um beijo calmo, mas ela estava com um fogo que era impossível eu raciocinar então logo estávamos no seu quarto entregue a nossa promessa de amor eterno.

Pela primeira vez nos tocamos como um verdadeiro casal e as nossas carícias foram surreais.

A cada gemido de prazer que ela soltava, era como a mais bela canção que já ouvi. A fiz minha e ela estava totalmente entregue a mim.

Para minha surpresa, ela ainda era virgem e eu sou o único homem a ter somente para mim.

Após nos amarmos, tomei um banho assim que ela adormeceu, voltei com uma toalha molhada no chuveiro quente, a limpei, deitei-me ao lado dela e dormi como um lorde.