Minha história parte 2

Ali, naquela cama sendo… Queria, queria apenas, não ter esse sentimento de que estou sendo apenas usada, como uma marionete para satisfação do seu prazer, daquele animal. Lágrimas, escorriam pelo meu rosto, pois aquele não era o James, após saborear-me, como se fosse um pedaço de carne, ele se joga ao meu lado, alisa meus cabelos, e desmaia, estava me sentindo suja, por aquele nojento ter feito aquilo comigo, caminhei até o banheiro e tomei um logo banho, passava a bucha sobre minha pele tentando arrancar a sujeira que não havia, mas, era sentida, pois me sentia imunda. No dia seguinte ele veio me pedir desculpas… Os dias se seguiram quase normal, minha barriga havia crescido, estava com 5 meses de gestação, James não tocava em mim, ou na barriga.

Em uma das minhas consultas, foi ao consultório do doutor Mark, fazer um exame para saber o sexo do bebê, acabei de saber que é uma linda menina, uma linda flor, ela se chamaria, Annabella, minha menina. Sai do consultório muito feliz, cheguei em casa, e fiquei esperando, James. Ele acaba de chegar do trabalho, corri para contar a novidade, James ao ficar sabendo que é uma menina, ele ficou bem irritado, começamos uma discussão horrível.

James: Uma menina! Só essa que me faltava, além, de engravidar em momento importuno, ainda me dá, a azar de ser uma menina! Você é mesmo uma burra! — Esbraveja ele, apontando o dedo na minha cara.

Kristal: Porque tá agindo, assim? Por que tá fazendo isso comigo? Nossa filha…

James: Minha, não! Sua! Essa coisa é só sua!

Kristal: Tudo bem, é minha! Estou indo embora, morarei na casa da minha mãe! — Começo, a juntar minhas coisas em uma mala, James vai para o escritório. Assim que coloco o básico na mala, ele volta ao quarto, que fica no primeiro andar.

James: Me perdoa, não quis te ofender e dizer essas coisas… — Diz ele chorando com uma garrafa de bebida em mãos.

Kristal: Amanhã a gente conversa. — Falo saído do quarto em direção às escadas.

James: Não, não pode me deixar, eu te amo.

Kristal: James, amanhã conversamos! — Ele pega em meus braços, estamos no meio da escada. Até que não sei em qual momento, me desequilibro, e caio, rolando dois metros de escadas. Acordei dias depois no hospital, quando olhei, para minha barriga, não havia mais nada, meu anjinho tinha indo para o céu. James me disse que eu me desequilibrei e cair da escada, quem não iria acreditar em um policial. Meses depois, nosso casamento nunca mais foi o mesmo, ele bebia, discutimos, ele me batia, e assim foi por dois anos, na frente dos vizinhos ele era um anjo, mas, em casa, um demônio. Orava todos os dias a Deus, para me tirar daquela situação, tentei várias vezes ir embora, mas, ele sempre ia atrás, me ameaça, e me batia, depois que perdi, minha filha, pensei em me matar, por diversas vezes, mas, nem para isso tive coragem. Então, algumas pessoas começaram a desconfiar das minhas idas contantes ao hospital, então, James teve a brilhante ideia de nos mudar, para uma cidadezinha, no Oeste de Virgínia, lá é uma cidade pequena, e com poucas pessoas, era uma fazenda, e sim, ele começou a botar o terror em mim, sofria muito mais horrores nas mãos dele. Até que comecei a criar coragem de roubar dinheiro dele, para arma uma fuga, ele sempre trancava em casa. Já havia juntando uma quantia razoável, esperei ele sair para trabalhar, e conseguir sair pelo telhado da casa, desprendendo as tenhas com um martelo. Já, do lado de fora, peguei um cavalo do vizinho, e cavalguei até a rodoviária, onde peguei um ônibus. Acabei voltando para Nova York, pois, não conhecia muitos lugares, mas, não procurei ninguém conhecido, e nem voltei para a casa que era da minha mãe, pois, seria o primeiro lugar que ele ia me procurar. Já, nas, ruas e com pouco dinheiro, comecei a passar fome, frio, as pessoas me olhavam como se eu fosse um rato.

Em uma fria noite de inverno, fazia pouco menos de 1° grau, eu, estava quase comendo os dedos de tanto frio, até que passou uma mulher, e perguntou se eu precisava de um lugar para ficar, de primeiro ela não me passou confiança, mas, não tive outra escolha, resolvi acompanhá-la, ela que tinha um bar, me ofereceu, uma cama para dormir, banho, roupas, e uma deliciosa refeição. No dia seguinte, quando ia agradecer, e ir embora, ela me disse que eu tinha que pagá-la, e seriam 100 dólares. Comecei a chorar, desesperada, ela falou que ia chamar a polícia, não podia me envolver com a polícia. Então ela me ofereceu um emprego…