o ano mais feliz da minha vida

quando ele chegou do meu lado eu senti que podia pular nele a qualquer momento, ou descontar nele a minha raiva por não dormir em paz por certos SONHOS, então enchi o saco do meu irmão para irmos para casa até que ele decidiu que só iríamos depois do "casamento do jeca".

no início do casamento o noivo chega num carrinho de mão e então eu sussurrei:

- se meu noivo viesse nisso e ainda por cima bêbado, mais nunca que casava, ainda mais se fosse pra ficar com essa cara que ele tá.

e foi nesse momento que Eliot falou:

- isso se o noivo chegasse no casamento.

não sei porque, mais sempre guardei isso comigo, será que eu era tão feia que meu noivo me abandonaria? será que eu não chegaria a ter noivo? será que ele estava ameaçando meu noivo? ou será que ele apenas estava se referindo a acidentes que poderiam acontecer?

de certa forma, aquela simples piada (que foi o que ele disse depois de ver a cara de magoa que eu fiz) mexeu de tal maneira comigo, que eu fiquei com medo de me casar pelo resto da minha vida. OBRIGADO SENHOR CALHORDA!!!

depois desse dia ele começou a me cumprimentar todos os dias (lógico que só os que ele ia, porque " o bichinho para faltar na aula em? ") com aperto de mão, e então ele começou também a me provocar falando

"me pegaria", que "eu bonita", que " eu não tinha mudado nada", que meu irmão era um Calvo, e blá blá blá.

depois de um tempo pedi solicitação de amizade para ele nas redes sociais e também começamos a nos seguir, teve uma vez que o número dele apareceu no meu telefone de forma misteriosa, engraçado que eu fiquei feliz, com raiva e curiosa ao mesmo tempo, eu me segurei por algumas semanas até que não me aguentei e mandei mensagem para ele perguntando sobre o porque de o número dele estar no meu celular, ele falou que não sabia e que era eu quem havia adicionado, então depois de uma curta conversa, ficamos sem saber o que falar e começamos a encher o saco um do outro com figurinhas.

depois disso comecei a encher o saco dele chamando ele pelo nome composto dele e ele ficava muito brabo com isso, falando coisas extremamente irritantes.

as primas dele começaram a falar que ele gostava de mim, e depois de um tempo relutando eu acabei confessando que gostava dele, e realmente, fiquei feliz de saber que mesmo de mentira ele poderia gostar de mim.

quando eu via ele não me cansava de olhar, e quando não via entrava em desespero me perguntando se ele estava bem, eu fiquei doente por algumas vezes seguidas por ir para a escola embaixo de chuva apenas para ver ele.

as primas dele tentaram juntar nós dois mas eu insisti que não queria, afinal, eu não queria estragar a vida dele que por sinal parecia muito boa sem mim, eu compreendi que nunca teria ele enquanto não me livrasse da minha pior inimiga EU MESMA, e infelizmente eu não me livrei a tempo.

faltava cerca de 3 meses para o ano acabar quando minha mãe veio e falou que havia falido, e que ela não estava achando emprego,e que por causa disso iríamos para a casa do nosso pai até ela se estabilizar, MAS ELA JURAVA QUE IRÍAMOS VOLTAR PARA AQUELA CIDADE.

dali em diante, eu realmente aproveitei cada dia em que vi ele, afinal, não sabia quanto tempo iria se passar até que eu voltasse a vê-lo, minhas amigas sabiam que eu iria viajar e ficaram tristes mas o que eu podia fazer?

tudo que eu havia tentado fazer para ajudar minha mãe, foi por água abaixo, tudo que eu tanto lutei para conseguir iria por água baixo, tudo que restou da minha fonte de felicidade havia ido por água abaixo.

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Comments

Duda Pacheco

Duda Pacheco

muito bom ☺️

2023-11-06

3

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