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Na manhã seguinte, voltei até lá, olhei ao redor mais eles não estavam, nadei mais ao fundo, havia um recife de corais, e o mais impressionante, é que não estava escuro, um movimento atrás de mim me chamou atenção, antes que eu pudesse reagir, fui lançado contra as pedras

Espen : merda — olhei para minha frente e lá estavam eles, tentavam esconder algo

- você não teme a morte garoto ?

Espen : se eu temer a morte, não sou digno de ser Rei

- besteira !

Espen : eu disse que voltaria — eles estavam soltando vários cheiros, me confundindo — eu sei sobre a história de vocês, sinto muito por isso, mais o povo de Atlanta não tem nada haver com as escolhas do antigo Rei

- vocês são todos iguais — diz um deles — não sabe de nada

Espen : sei o suficiente, e gostaria de ajudá-los, meu avô era o bruxo que tentava quebrar a maldição

- a maldição não pode ser desfeita garoto — um forte cheiro me atingiu, olhei para trás deles e os mesmos tentaram tampar minha visão, uma cabeleira branca me chamou a atenção

Espen : sei que a única garota que conseguiu escapar esta aí atrás, por favor, eu realmente quero ajudá-los — me olham e não dizem nada, novamente o cheiro me atinge, não sabia indentificar o que era, os aromas que eles soltavam atrapalhava

- eu quero ver — a voz faz meu coração disparar, tento olhar mais eles bloqueiam

Espen : por que escondem tanto ela ? — nada dizem

- vá embora daqui

- eu quero vê-lo tio — ouço novamente, nado até eles e tento desviar, novamente sou arremessado, a garota consegue escapar e parece no meu campo de visão, ela sorria lindamente, era como papai havia dito, Cabelos brancos, olhos prateados e pele pálida, sem cauda, ela balançava seus pés para lá e cá

Espen : céus — aquelas palavras que eu disse a Christa, estavam querendo sair, uma conexão bem mais forte se formou quando me olhou nos olhos

- companheiro - disse alegre

Espen : companheira — saiu num sussurro, eu estava assustado, nunca ouvi nada sobre ter dois destinados, bom, mamãe teve seis, mais ela não rejeitou ninguém e eu sim, ela chegou perto de mim e tocou meus cabelos, eu estava parado, tentando processar tudo, seus dedos traçaram meu rosto com curiosidade, ela mantia o sorriso a todo momento

- você é lindo — diz, senti minhas bochechas esquentarem, um arrepio passou pelo meu corpo, meu coração bateu mais rápido

Espen : por que não parece surpresa ?

- eu estava esperando por você Espen — seu rosto era angelical — sempre quis conhecê-lo, mais eles não deixavam — fez bico e uma enorme vontade de beija-la me tomou, me mantive firme ali enquanto ela me tocava

Espen : seu nome ?

- Athena

Espen : eu não sei o que dizer

Athena : eu vi a garota que pensou que era sua companheira, teremos uma conversa mais tarde Espen — diz emburrada com os braços cruzados

Espen : como assim ?

- Athena foi destinada a você desde que nasceu, seu avô nos disse isso antes de partir

Espen : vocês sabiam desde o início? — eles concordam — era por isso que não querem me ajudar ?

- não, nós apenas não queremos servir de barreira

Athena : tio por favor

- já conversamos sobre isso, tente achar outra solução

Espen : Athena é minha companheira, eventualmente ela terá que ir comigo, se nos descobrirem, ela estará em perigo

- esta a usando ?

Espen : estou ditando os fatos

Athena : eu irei morar na cidade ?

Espen : se for de seu desejo ir comigo — meu controle estava escapando aos poucos, eu precisava toca-la

Athena : claro, mais — seus olhos passaram para suas pernas — isso lhe trará problemas ?

Espen : nenhum, não se preocupe — acaricio seu rosto

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