Maria flor

Oiê,eu sou a Maria flor,tenho 19 anos,sou de feira de Santana,uma cidade do interior da Bahia,fui morar em São Paulo com 16 anos,quando fiquei grávida do meu filho que agora é um lindo anjo no céu,se meu príncipe tivesse sobrevivido estaria com um ano e seis ou sete mês,mas Deus sabe de todas as coisas.

Vivi com o Murilo quase três anos e foram momentos horríveis,o Murilo é um homem doente de caráter,não sei como uma pessoa muda tanto,tão de repente,o Murilo que eu conheci quando morava em feira de Santana não era o mesmo em são Paulo.

Ontem consegui fugir e vim para no rio de janeiro com pessoas que eu nem conheço,mas a dona Marlene e a Manuela me tratam muito bem,só tenho medo do filho dela,pela conversa que escutai ele não gosta da minha presença aqui na casa

Desso às escadas e escuros vozes, vou andando devagar e vejo a Manuel com um menininho no colo,e um homem alto de costa na mesma hora minhas pernas tremem, provavelmente ele era o dono da casa,estava em pé na escada quando escuto a voz da dona Marlene.

Marlene: Venha flor comer

Manuela: você deve está faminta,minha mãe me disse que você não come desde ontem.

Flor: realmente estou com fome.........._( falo baixo e com a cabeça baixa,quelé homem na cozinha me dava medo,ele me olhava com um olhar sério)

Marlene: Então vamos almoçar, só estamos esperando você,ah flor,esse é o meu filho Laércio e meu neto Arthur,filho do Laércio.

Flor: prazer em conhecer

Sombra: valeu,digo o mesmo,mas me chame de sombra.

Flor:sim senhor

Manuela: Não precisa ter medo dele não flor,ele tem essa cara de mal mas é uma boa pessoa.

Eu não falo nada, apenas concordo com a cabeça.

Marlene: vamos comer, antes que a comida fique fria.

Arthur: meme,meme

Manuela: o bebê da titia tá com fome né?

Arthur: xim

Sombra: vamos comer logo,preciso voltar ao trabalho.

Sentamos todos na mesa,o sombra pegou o Arthur no colo e tentou comer com o menino que sempre metia a mão no preto do pai para pegar um pedaço de carne,todos almoçamos e depôs o sombra foi para sala com o Arthur e eu fui ajudar a dona Marlene tira a mesa,ajudo ela com os preto e depôs fomos para sala,sento no sofá e ela puxa assunto.

Marlene: flor, temos que ver como fazer seus documentos,você precisa deles.

Flor: eu não sei como fazer isso,mas depois vou me informar

Manuela: todos os seus documentos ficaram no quarto que você morava é?

Flor: Não,depois que cheguei em são Paulo o Murilo pegou todos para eu não conseguir fugir,sem documento não tinha como eu ir embora.

Marlene: E sua família,seus pais?

Flor: Minha mãe morreu me dando a luz,e meu pai me botou para fora assim que eu fiquei grava,ele nunca foi um pai carinhoso e no fundo sempre me culpou pela morte da minha mãe.

Manuela: você terminou os estudos?

Flor: não,mas sei ler e escrever muito bem

Marlene:Você é tão nova e já sofreu tanto menina.

Manuela: agora você vai ficar aqui morando com a gente.

Flor: Não quero dar trabalho a ninguém e nem ser um peso na vida de vocês,assim que conseguir um emprego vou procurar um lugar para morar,não posso ficar dependendo de vocês o tempo todo.

Marlene: largue de besteira,minha casa é sua casa, fiquei o tempo que for necessário.

Sombra: Mas essa casa é minha.

Marlene: LAÉRCIO...

Ele olhou para a mãe e suspendeu uma sobrancelha,eu fiquei quieta,já vim que se dependesse dele eu esta na rua,fico quieta assistindo e escutando a Marlene e manuela conversando quando o Arthur se aproxima de mim e suspendeu os bracinhos para eu pegar.

Arthur: pega,pega..🥺🥺

Fico sem reação,não sabia se o pai dele iria gostar se eu pegasse o menino no colo,olho para dona Madalena esperando ela falar alguma coisa enquanto o menino continua falando.

Arthur: pega,pegaaaa..paga.🥺🥺🥺

Marlene: pode pegar ele flor.

Pego o Arthur no colo e vejo o sombra me olhando sério.

Manuela: Estranho,o Arthur nunca vai para o colo de ninguém,só para o nosso e o do Mr,menor e Daniel,e você que ele só viu hoje faz esse show para você pegar.

Flor: eu sempre me dei bem com crianças

Marlene: Ele gostou de você,o Arthur é igual ao pai dele,de veneta tem dia que tá um amor,e tem dia que tá insuportável.

Sombra: MÃE 🤨

Arthur: mimi

Manuela: coloca ele deitado e sacode um pouquinho flor,ele quer dormir

Flor: está bem.

Fico sacudindo de leve o Arthur não demora muito ele dormi no meu colo.

Marlene: Realmente você tem jeito com criança,me dá ele vou colocar no berço.

Entrego o Arthur a dona Marlene e ela sobe as escadas para colocar o pequeno no berço,estava conversando quando a casa é invadida por dois homem.

Sombra: virou a casa da mãe Joanna é porra.

MR: Calma irmão,só vim ver minha irmãzinha e meu sobrinho,cadê ele?

Menor: Tem comida aí não,tô na larica

MR: Então é dois.

Manuela: flor o menor tu já conhece,foi o que te atropelou,o outro e o Romário,todos chamem de RM ele é meu irmão parte de pai

MR: E aí flor, beleza?

Flor:oiê prazer em conhecer

MR: Essa foi a menina que o menor tentou matar?

Manuela: Ela mesmo

Menor: Tentei matar não,ela se jogou na frente do carro.

Flor: Desculpa,eu estava distraída

Marlene: Que bagunça é essa na minha casa ?

Menor: Oi tia

RM: oiê madrinha

Marlene: oiê meninos

Menor: tia tô com fome,tem comida aí não?..

Marlene: Deveria deixar você com fome para deixar de ser fofoqueiro.

RM: também tô na larica

Sombra: minha casa não é restaurante não desgraça

Marlene: OLHA A PORRA DA BOCA LAÉRCIO, JÁ NÃO DISSE QUE NÃO QUE NINGUÉM CHINGANDO NESSA CADA..PORA PARECE QUE O OUVIDO TA NO CU.

Menor : isso mesmo, tia,bota ordem

Marlene: vou fazer um prato para vocês meninos

Menor: Valeu, tia.

RM: fortaleceu

Manuela: Mãe,eu vou com a flor comprar algumas roupas e produtos de higiene para ela,afinal a coitada não tem nada.

Marlene: boa idéia,tava pensando nisso mas cedo

Flor: gente, não precisa se preocupar comigo.

Manuela: larga de besteira,vamos comprar roupas,vou chamar a Daniela minha melhor amiga e vamos nos três,depois tomamos um açaí

Sombra: Manuela,nada de sair do morro com essa menina, provavelmente o dono dela está atrás dela,não quero problema,só é para ficar pelo morro viu.

Manuela: Sim senhor capitão,vamos flor?

Flor: sim

Saímos de casa sobre o olho dos menos,assim que saímos vejo vários homem armado,no portão e alguns encima do murro,esse irmão da Manuela deve ser muito importante,vamos descendo pelo o morro e Manuela fala com quase todo mundo.

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