capítulo 4

#DANILO#

Me tornei um menino rebelde depois que a minha mãe morreu, eu culpo o meu pai até hoje, ele poderia ter salvo ela, mais a deixou morrer afogada com o meu irmãozinho, na barriga da mamãe, prometi que faria a vida do meu pai um inferno.

Conheci a Nat quando entrei na escola dela a mais de um ano, tinha sido expulso da minha última por transar com uma das professoras na sala de aula.

Sempre fiz de tudo para que o meu pai ficasse bravo comigo e com sorte, cancelariam esse maldito acordo de casamento.

Quando cheguei na escola nova, ela ficou encarregada de me mostrar a escola, ela era a menina mais linda que eu já tinha visto, em pouco tempo me vi apaixonado por ela, foi aí que comecei a me indireitar.

Prestava atenção nas aulas, parei de me meter em problemas, tudo para que eu pudesse merecê-la.

Quando me senti digno dela, tomei coragem e me declarei, para mim felicidade, ela sentia o mesmo que eu.

Começamos a namorar, queria fazer tudo certo com ela, eu era mais experiente do que ela, já fiquei com muitas, mais a Nathalia era diferente.

Todas as outras, para mim, era só f#der e goz@r, em qualquer canto, não ligava para se elas estavam confortáveis, era em qualquer lugar que eu quisesse

Quando comecei a namorar a Nathalia, levei ela para o apartamento que eu herdei da minha mãe, era um lugar onde eu ia para pensar, queria que lá fosse o lugar onde iríamos nos encontrar, é confortável, limpo e aconchegante, transformei ele em nosso ninho de amor.

Estamos juntos a um ano, minha vontade é assumi-la para todos, mais ambos somos presos a um contrato desde que éramos crianças, daria tudo para que a Nathalia fosse a minha minha noiva.

Após mais uma tarde maravilhosa que passamos juntos, voltei para o inferno que é a minha casa, entrei e o meu pai e a morgana estavam na sala, tentei passar direto, mais o meu pai me viu e me chamou.

DANILO - O que você quer?- Disse me sentando em uma poltrona a sua frente.

SAULO - Só queria saber como foi na escola.

DANILO - Não inventa.- Disse soltando uma risada sarcástica.- A bobinha da minha irmã pode acreditar em você, eu não.

SAULO - Tá bom, quer que eu vá direto ao assunto.

DANILO - Agradeço, assim poupa o meu tempo.

SAULO - Como sabe em alguns meses a sua noiva completa dezoito anos, então já começei os preparativos para festa.

DANILO - E o f#dasse? Não me importo, por mim esse casamento poderia nem acontecer.

SAULO - Mais vai, então comece a levar isso a sério, estou cuidando do seu futuro.

DANILO - Tudo isso para conseguir uma coisa que eu nem queria, nunca quis ser como você.

SAULO - O que eu estou te dando, é um presentão.

DANILO - Que presente.- Me levantei e disse. - Me diz, a ninfeta pelo menos sabe ch#upar bem?- Provoquei.

SAULO- Olha aqui seu muleque.- Disse me puxando pela gola da camisa. - Respeita a sua noiva, você não é digno de tê-la.

DANILO - Me diz, quantas b#cetas eu posso comer, enquanto eu estiver casado, com quantas você ficou, quando estava casado com a minha mãe.

SAULO - Você não presta.- Disse soltando a minha gola. - Um lixo, que não respeita ninguém.

DANILO - Pelo menos não fui em que deixei a minha esposa e meu filho morrerem e fui salvar a vida de outra mulher.- Disse e logo senti o soco no meu rosto.- Entendi.- Disse sentindo sangue escorrer do canto da minha boca.- Você tava comendo ela, por isso, deixou a minha mãe sozinha, enquanto o carro enchia de água, preferiu uma das suas b#cetas do que ela.- Disse com um sorriso debochado no rosto.

SAULO - Cala a boca.- Disse apertando os punhos com força, tava louco para ele vir para cima de mim, aí sim, eu vingaria a minha mãe.

DANILO - A verdade dói, me diz, ainda f#de ela, o seu chefe sabe do trato que você dá na mulher dele, será que uma das filhas dela é nossa irmã, me fala agora, afinal, você tirou um irmão de mim, é justo me devolver-lo.

MORGANA- Para de provocar Danilo.- Disse entendo no meio de nós dois.

DANILO - Vai defender ele?

MORGANA - Eu defendo a paz nessa casa.

DANILO - Acha que ele liga para você, é tão bobinha irmãzinha, você vai ver, quando você mais precisar dele, ele vai tá f#dendo uma p#ta por aí e não vai nem ligar para o celular.- Disse e fui em direção a escada.- Só estou dizendo para você não ficar iludida.- Disse e fui para o meu quarto, tranquei a porta e fiquei lá o resto da noite, nem desci para jantar, para não ver ele.

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