Chego na casa de Andreia e entrego Gael, nos conhecemos desde pequenos, porém ela sempre foi a pessoa mais esnobe do condomínio, depois da morte súbita do seu namorado ela tornou-se alguém triste e reservada foi quando mim, aproximei do menino afinal ele é filho do meu primo.
Chego em casa subo as escadas e ouço uma voz familiar, a minha mãe veio fazer visita.
Falo com um dos faxineiros e troco de roupa com ele, começo a limpar o corredor enquanto ouço a conversa.
— Renato você precisa colocar o Sam na frente dos negócios.
— Você sabe tanto quanto eu, que ele odeia responsabilidades.
— Se ele descobrir a verdade estamos com os pés e mãos atadas.
— Não fale desse assunto, ele pode chegar a qualquer hora.
— Mas é algo que temos que nos preucupar.
— Mesmo se ele soubesse ele não acreditaria na verdade.
— Amanhã peça para ele assumir o cargo de direitor da escola.
— Certo eu farei isso, não vou perder a chance de ter a Escola Nova esperança para mim.
Subo as escadas e vou para meu quarto, sempre fui um peão para armações de meu pai. Só queria ter nascido em uma família normal.
Os Martinez são uma família que já foi grande, porém perdeu tudo devido à sua ambição.
Renato é o único que mantém uma classe média alta e todos lutam pela posse da Escola Nova esperança.
O meu pai disse que preciso ser o melhor professor para agradar o Conselho e se tornar diretor da empresa.
Isso já foi aprovado, porém eu não tenho nenhuma vontade de mim, tornar diretor da Nova esperança .
Entro no meu quarto e vou direto para cama, adormeço, mas logo sou desperto pelo vibrar do aparelho celular.
— Alô!
— Samuel onde você está? uma hora dessas sabe quê o seu pai se preocupa com você.
— Pai dá para deixar de ser chato.
— É assim que você fala comigo? Venha para casa logo amanhã você acorda cedo, para assumir sua posição na Escola.
— Eu já estou em casa tentado dormir, vê se não enche.
-- Quando você chegou?
Desligo o celular não estou com nenhuma vontade de ouvir o meu pai.
Na manhã seguinte entro na escola muito malhumorado, todos aguardando para que eu possa ser apresentado na nova função. Concreto a gravata e subo no palco do auditório.
Vejo uma garotinha pequena com cabelos vermelhos e olhos verdes, correndo em minha direção ajudo ela subir no palco, quando mim dão um microfone.
O auditório está cheio o Conselho, alguns pais e o meu pai está presente. Sófia levanta o braço para eu panha-la.
-- Bom dia papai!
A voz dela ecoa na sala por causa do microfone.
-- Bom dia filhinha, dormiu bem?
-- Sim, e o senhor porque esta aqui?
-- Agora eu vou ser o novo diretor.
-- Mas você não pode ser Diretor, e seus projetos?
-- Eu ainda posso fazer.
-- Mentira, minha tia disse quê as pessoas que tem muitas responsabilidades não tem tempo de sonhar.
-- Mas eu não posso viver de sonhos.
-- Então eu não vou mais estudar.
-- O que isso tem a ver?
-- Mamãe diz que tenho que estudar para realizar meu sonho de ser médica e poder cuidar do ridynho, mas se meu papai diz quê o sonhos não importa então eu não vou mais estudar.
-- Não meu amor sonhos são importante.
-- Então promete que vai seguir o seu?
-- Só se vc prometer que será uma médica muito boa.
Fazemos promessa de dedinho e todos aplaudem, menos meus pais que estão a beira de um colapso.
-- Como vocês poderam, ver eu não posso ser direitor.
Falo ao descer do palco.
-- Isso é uma bobagem, quem é essa criança? Lógico que não é sua filha.
Fala minha mãe.
-- Ela é sim, não é pequena sofia?
Ela mim beija e fala segurando minhas bochechas.
-- Estou orgulhosa de você papai.
A pequena sofia entrou em minha vida como um furacão, apesar de ser uma criança pequena e de aparência frágil, ela é muito determinada e nesse pouco tempo só de olhar para ela eu sei que posso fazer ou ser o que quiser, ela simplesmente tem esse poder de nos fazer acreditar em nós mesmo.
A coloco no chão, ela precisa voltar para aula.
-- Você ficou louco?
-- Não.
-- É isso que você mim responde? Você sabe o quanto eu e sua mãe investimos para conseguir esse cargo para você.
-- Exatamente o esforço é de vocês o desejo é de vocês porque eu poderia mim importar.
-- Seu garoto ingrato tudo que eu fiz todos esses anos.
-- Nada a não ser mim usar.
Eu saio e vou para biblioteca eu tenho uma boa quantia posso começar meu próprio negócio, já tenho até a licença, porém o medo.
Se o negócio não der certo e se não fluir. Meu pai sempre diz não troque um passarinho nas mãos por dois voando. Mas dessa vez preciso arriscar apostar tudo no meu sonho.
Eu tenho 28 anos, a maior parte da minha vida dediquei aos estudos e a pesquisa.
O dia passou rápido, e aquela maldita ruiva que não sai dos meus pensamentos, ligo a televisão e vejo ela no noticiário, entrevistado uma pá de homens sem camisa, são esportistas de natação.
Lembrei da regra estúpida dela de nada de ciúmes, ainda bem que regras foram feitas para ser quebradas por que eu estou completamente louco por ela, já tinha visto ela várias vezes mas não ao vivo, com certeza ao vivo é mais gostosa.
Paulo mim liga para irmos em um social, eu topo, preciso pensar um pouco, ao chegar no bar ele tá na mior confusão comigo, só que não sou eu.
Mim aproximo e o cara está reclamando dizendo não ser Samuel.
-- Corta essa Samuel, já ta chata a brincadeira.
Eu entervenho por que vejo que a situação está fujindo do controle.
-- Boa noite! na verdade eu sou o Samuel.
Falo olhando meu amigo de boca aberta e o outro cara idêntico a mim tão pasmo quanto eu.
— Cara ele não estava fazendo uma pegadinha, você sou eu.
Ele fala.
Eu sorrio assustado a semelhança é muita, até o gosto para roupa é parecido.
-- Qual seu nome?
-- Sérgio Belmath .
Sentamos todos na mesa, quê loucura, tem uma copia ambulante minha, andando esse tempo todo por aí.
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Atualizado até capítulo 50
Comments
Erica Fagundes
me lembrou um filme
2023-07-15
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