Luna...
Não posso acreditar, na noite maravilhosa que tive, para quem não ia ficar com ninguém, a noite rendeu muito.
Após me despedir de Miguel, com um sorriso atras da orelha, vou para casa com Valéria, ela vai passar a noite aqui por estar bem tarde, ela me enche de pergunta o caminho todo, mas não conto nada. Sou uma pessoa bem reservada nesse aspecto, a única que confio plenamente é minha irmã, que obviamente vai surtar quando lhe contar que transei com um desconhecido, a primeira vez que o vi. Mas como explicar, foi algo incomum, jamais havia sentido uma química tão forte por alguém. Espero sinceramente que ele me ligue, pois quero muito revê-lo, senti-lo. Ele é um verdadeiro cavalheiro, pediu o táxi e fez questão de pagar a corrida.
Chegamos e o apartamento está um verdadeiro silencio, deixo Valéria no meu quarto, vou até o banheiro, coloco meu pijama e vou até a cozinha beber água.
Do nada, sinto algo estranho em meu peito, um aperto tão forte que parece sufocar-me, deixo o copo cair se quebrando em pedaços no chão.
(imagem retirada da internet)
Maísa, saí de seu quarto apressada, vindo até mim.
Maísa: O que aconteceu, Luna? Está bem?
Luna: Não sei! Senti um aperto no peito!
Maísa: Vem, cuidado para não se cortar! -diz pegando em minha mão.
Vamos até o sofá, deito e enquanto o mal estar vai passando, Maísa limpa a bagunça que fiz. Estranho isso, parece até um pressentimento ruim, não sei explicar.
Maísa: Está melhor? -pergunta sentando-se ao meu lado.
Luna: Sim!
Minto, pois não quero preocupa-la ainda mais.
Maísa: Bebeu algo nessa balada que...
Luna: Não bebi nada, nem deu tempo!
Maísa: Ouvi você e Valéria rindo, quando entraram pelo visto se divertiram muito!
Luna: Sim! Essa noite foi perfeita!
Maísa: Me conta tudo!
Conforme fui contando tudo o que havia acontecido, aquele mal estar foi passando, restou apenas um vazio no peito, mas não era como da primeira vez.
Maísa: Maluca! Como transa com alguém sem conhecer?! Pelo menos usaram camisinha né?!
Luna: Óbvio! Sabe que não sou assim, mas com ele a química foi diferente, foi puro fogo, mana!
Maísa: Mas e aí? Combinaram de sair de novo?
Luna: Sim, ele tem meu número agora! Espero que me ligue, sabe que não sou de me apegar, mas esse cara é tudo de bom! -digo e ela revira os olhos.- É que nunca transou, quando rolar vai entender o que quero dizer, mas não foi apenas a transa, sabe?! Aconteceu algo diferente, nosso destino parecia ter se traçado por algum motivo... não sei explicar!
Maísa: Só você mesmo, mana! Amor a primeira vista? -diz divertida.
Luna: Não é pra tanto, mana! -digo rindo. -Me diz, Má! O que sente quando está com o Diego, ou quando se veem?
Maísa: Normal! Não sinto nada de diferente! Gosto dele e tal... porque a pergunta?!
Luna: Fala sério, Luna! Tem coragem de se casar com uma pessoa chata como ele e que não sente nada? Para de ser boba, irmãzona! Não faz sentido ficar com alguém que não sente nada!
Maísa: Diego nos ajudou muito, irmãzinha! Gosto muito dele!
Luna: Só por isso?! Não é justo manter uma relação com alguém, apenas por gratidão! Agora está tudo bem, mas e depois quando tiverem que dividir uma vida juntos?! Tanto você como ele, vão sofrer!
Maísa: Nunca pensei por esse lado!
Luna: Devia pensar! Devia deixar ele livre para conhecer alguém, que vá o amar de verdade!
Maísa: Talvez o amor venha com o tempo!
Luna: Se não veio até hoje, não virá mais! Pare de se enganar e engana-lo!
Maísa: Tem razão, voce está amadurecendo irmãzinha!
Luna: Tenho um exemplo em casa, me espelho nele! -disse me referindo a ela.
Maísa: Te amo!
Luna: Também te amo!
Conversamos mais um pouco, depois fomos em direção ao nosso quarto, Valéria estava esparramada em minha cama, então fui dormir com Maísa.
Assim que deitamos o celular de Maísa, começou a tocar insistentemente.
Maísa: Que estranho... é o senhor Ricardo!
Luna: Atende! Deve ser algo urgente, mas coloca no viva-voz, quero ouvir!
Ela tem o número de todos da mansão, caso precise.
Maísa: Alô!
Ricardo: Desculpe te ligar a essas horas Maísa, mas é que aconteceu algo muito grave!
Maísa: A Vic, está bem? -pergunta preocupada.
Ricardo: Sim, não é nada com ela! O irmão da Ava... infelizmente sofreu um acidente e está no hospital! Todos estão apavorados, sem notícias dele! Será que pode vir ficar com a Victória?! Estamos indo para o hospital!
Maísa: Nossa, claro que posso!
Ricardo: Ótimo, o motorista está a caminho pra te buscar! Muito obrigado!
Encerraram a ligação e Maísa rapidamente se trocou.
Luna: Quer que eu vá com você ou é melhor eu ir para o hospital dar apoio a Ava?
Maísa: Não precisa, não tem nada que possamos fazer, já está tarde, o melhor a se fazer agora é descansar, daqui a pouco amanhece e tem trabalho!
Luna: Tem razão! Amanhã falo com ela!
Nos despedimos, ela desce para esperar o motorista na portaria e eu tento descansar, mas confesso que ainda sentia uma coisa estranha no peito, um aperto estranho. Consigo dormir um pouco, acordo com o alarme tocando.
Levanto, vou até o meu quarto, acordo Valéria, pego uma roupa, vou até o banheiro, faço minhas higienes, tomo um banho e vou preparar o café. Tomamos café, eu Valéria e Natália, que por incrível que pareça, não passou a noite fora.
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Atualizado até capítulo 141
Comments
Ana Lucia Jambeiro Alves
Espero que não demore muito pra ela saber q e ele
2025-01-17
2
Vanillda Barbosa
ele n vai ligar,mais ela vai vê logo no hospital internado
2024-11-17
2
Fatima Gonçalves
sei lá com o marido da irmã
2024-11-12
1