Maria e a historia da sogra.

Tudo estava perfeito, tanto em casa como no trabalho, as vezes eu viajava a trabalho, tudo no mais normal possível.

As vezes em casa, a dona Maria ia a contar mais historia sobre os Bastos, principalmente sobre a minha sogra, e como foi difícil a perda dela para o câncer.

E desde da morte dela nunca mais o filho voltou para casa, e que o pai vai encontrar lo, mas a conveniência dos dois nunca foi ótima antes da morte da mãe, só piorou depois.

Eu fiz uma pergunta a Maria: por que não tem nenhuma foto do filho já adulto na casa, e por que nada aqui parece ser a casa que viveram?

Maria: menina Ari, esta casa foi comprada para receber você, nós vivíamos em outra mansão, e quando o senhor Augusto praticamente obrigou o filho a casar, ele exigiu que comprasse uma casa onde não conheceria nada sobre ele e nem da infância dele, seria um estranho, da mesma maneira que você lhe é.

Só permitiu, aquela foto de quando era bebé, se não aceitaria o casamento, e assim foi feito.

A mãe morreu já faz mais de cinco anos, e ele foi embora para outro país, ela vive até agora, dizem as, mas línguas que ele cuida das empresas da família la onde vive.

Mas também já ouvi que tem a sua própria empresa, e que ainda não decidiu assumir as empresas da família.

Então é difícil saber o que se passa na cabeça daquele homem, que quando o observei no enterro da mãe tinha vinte e quatro anos.

Agora deve estar para completar vinte nove anos, sabe nem no aniversário de morte da mãe ele veio.

Penso que ele culpa o pai, por que durante o tratamento que a mãe fez para amenizar a doença o pai estava sempre viajando a negócios, e nunca fez parte dos momentos finais da esposa.

Eu trabalho para a família, já faz quinze anos, nunca ouvi nenhum comentário sobre traição ou coisa parecida.

Tanto que o senhor Augusto nunca teve secretária, todos foram empregados masculinos.

E ele sempre de mostrou amor pela esposa, mas quando os médicos desenganaram, ele de repente foi se afastando, e penso que é aí está a raiva do filho pelo pai.

Mas todos que conheceram o casal, dizem que ele se fechou para tudo também, penso que por amar de mais entrou em depressão mesmo antes de perdê-la.

Mas quem sabe nê tudo é tão difícil, e uma delas e entender a mente humana.

O senhor Augusto vive aqui nesta solidão, o filho vive distante, não sabemos nada dele, o jeito e ficar e assistir tudo de perto sem poder fazer muito.

O senhor Augusto passou a conversar mais agora depois que veio morar aqui, e aos meus olhos ele está feliz por lhe la aqui.

E concertesa nós também, trouxe luz para este lugar, e para os olhos do senhor Augusto.

Ariane: fico feliz que, mesmo da maneira que vim para aqui de paraquedas, faço alguém feliz, obrigada.

Maria: alguém não, todas nós que vivemos aqui, e nos que agradecemos a sua maravilhosa presença.

É muito querida, e ganhou o nosso carinho e o nosso coração, sendo essa peço boa que é.

Nunca fez acepção de nenhum de nós, desde do jardineiro, até os seguranças, sempre nos tratou com educação e com amizade, isso que nos vai fazer falta se for embora.

Sei que está ansiosa para terminar este contrato com casamento, e ir viver com a sua mãe, nos compreendermos.

Mas pode ter certeza que iremos sentir muito a sua falta.

E também nos fez sentir muita falta da senhora Luna Bastos, ela era igual a você, sempre sorridente e nos tratava da mesma forma que você, com respeito e como ser humano, nunca como serviçais da casa.

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