Partir do dia seguinte, comecei a trabalhar, na empresa. Onde sempre me esforçando ao máximo, e cumprir as minhas tarefas propostas.
Como sempre tem que aparecer pessoas para tirar a nossa paz.
No decorrer dos dias, comecei a ter mais entrosamento, e a conhecer tudo, e todos, e a empresa.
Aqueles que se aproximavam, por querer saber?
Como uma pessoa desconhecida e com nenhuma experiência, conseguiu chegar ao cargo tão importante, como é o cargo de diretora financeira?
Falavam, concertesa deve ter ido para a cama do presidente, outros falavam, não, mas como pode subir na cama do velho?
Outros indagavam, que apesar de ser velho, mais ainda tem pinta de gala, e ainda é viúvo.
Consertesa é uma protegida dele ou até futura senhora Bastos, para conseguir essas regalias.
Mas o que alguns não observava, e não faziam a menor idéia, era que eu já era a senhora Bastos Filho.
E que o importante para mim não era o nome, e sim o meu trabalho, por isso que usei o sobrenome do meu pai.
Era o meu trabalho, e mostrar que era o mais importamte para mim.
Por isso mantive-me firme, sempre mostrando que ali não tinha uma mulher de quase vinte e quatro anos, mas uma profissional.
Uma pessoa que estudou, e estava ali, sim com a ajuda de alguém, mas iria mostrara traves do trabalho, que mereceu aquela ajuda.
Eu não devia nada a ninguém, apenas procurei usar tudo que aprendi, na teória, e agora colocando em prática.
Mas, através dos comentários maldosos, também descobri, muitas pessoas que não me via com esses olhos de julgamento, e sim por quem eu era.
E por ter essa força, principalmente da minha secretaria, que acabou sendo uma grande amiga, tanto na empresa como fora dela.
O nome dela era Ana Luísa, uma moça boa. E que tinha um coração enorme, e tudo que precisava ela sempre esteve ali.
Até para ouvir as minhas lamentações.
Na mansão, tudo seguia como sempre. Apesar de já estar quase a completar um ano eu ali, não conhecia o meu marido.
Sempre ouvia, que nunca quis o casamento, apenas fez o que o pai queria, mas prometeu que não iria voltar para o país, e que não fazia questão de nem saber quem eu era.
Eu agradeci por ele pensar assim, só dessa maneira, eu cumpriria o contrato e depois iria embora, e seria uma página virada na minha vida.
Contudo, apeguei-me ao senhor Augusto, como um pai, e sempre que ele estava em casa.
Conversávamos, eu tirava algumas dúvidas sobre o trabalho.
Ele sempre me trava como filha e estava muito contente com o meu trabalho.
E que seria uma ótima presidente, e acabou fazendo uma pergunta, se eu aceitara gerir aquela empresa, em que eu trabalhava.
Acabei a aceitar, só porque disse que iria levar o gerente atual para outra maior, e precisava de alguém que tivesse a mesma confiança que tinha no atual gerente.
Fiquei feliz com a confiança que depositou em mim, e agradeci, e pedi que se poderia levar comigo alguns que trabalham comigo.
Ele aceitou, e perguntou se precisasse de algo mais, poderia pedir.
Eu assenti, e agradeci, por tudo que tem feito, e não iria decepcionar.
Três dias depois eu era colocada como gerente geral daquela empresa, e senti-me bem, mas sabia que tudo iria mudar.
Principalmente a responsabilidade, seria maior ainda, mas eu estava pronta para enfrentar, afinal eu era um Miller.
O meu pai sempre falava! Não desista, siga, é capaz, acredite em você, e primeiro seja feliz, e principalmente faça o que mais gosta, e não pense ao contrário, é um Miller, pode, e consegue.
E tudo foi a caminhar, eu trabalhando muito, na casa tudo ia bem, tinha a minha amiga e secretária na empresa, as vezes nos finais de semana ela vinha em casa fazia-me companhia.
Em casa, tinha as minhas companheiras, que estiveram sempre ao meu lado, me dando apoio, mesmo quando sentia falta da minha mãe.
E as vezes, chorava de tristeza, não sei nem explicar, mas penso que pela TMP, que me deixava vulnerável e carente.
O senhor Augusto pediu para que se eu quisesse poderia trazer a minha mãe, para morar junto.
Achei melhor não, porque já havia passado mais de um ano, e iria aguentar mais um pouco.
Ele sempre deixou claro que eu não era prisioneira da casa e nem do trabalho.
Precisava sair, ele sempre fala, eu dei um cartão a você, para gastar no que quiser, mas parece que ate agora não foi usado.
Eu falei:
Senhor Augusto, eu já tenho um ótimo salário, e não consigo nem gastar o que ganho. Acho desnecessário aquele cartão, mas agradeço.
Ele sempre muito amável e gentil, mas eu via uma tristeza nos seus olhos.
Penso que devido ao filho, não querer nem saber da esposa, ele querer ter netos e de certa forma uma família por perto na sua velhice.
Mas isso eu não posso resolver para ele.
Afinal ele e o senhor Luís colocaram-me nessa situação.
Claro que só tenho a agradecer, por ser quem sou hoje, uma gerente geral de uma das empresas Bastos.
Isso penso que não aconteceria tão cedo na minha vida.
O máximo que eu chegaria, seria a ser uma secretaria executiva, e isso se tivesse hipótese, Deus foi bom para mim.
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Atualizado até capítulo 54
Comments
Ju Morena
Eu acho q essa reunião com os executivos vai ser com o marido q ela não conhece
2024-11-14
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Aparecida Lourder
eu espero que ela não fique com o sogro dela não povo sem noção
2024-11-09
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DaniNunes
vcs tao falando sobre o tal "marido" voltar para se apaixonar, mas acho q ela vai é acabar ficando com o sogro hein
2024-11-09
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