Após aquele incidente da praça, Laura após pensar muito se deveria ou não continuar achou que seria uma boa opção ir atrás daquele homem, talvez ele ainda poderia ajudá-la porque não?
Mas como ela iria encontrar aquele cara de novo, na sua foto só um nome e um nome que talvez fosse um bairro na Colômbia, mas após tantos anos, será que alguém recordaria dela ainda?
Ao descer de seu quarto ela vai até a recepção e pergunta para uma das moças que estavam ali.
Laura: Buenos dias chica por favor ese nombre el poblado es un barrio? (Bom dia, moça por favor, esse nome El Poblado é um bairro?)
— Sí, es un barrio, solo hay granfino en este lugar. (Sim é um bairro, só tem granfino nesse lugar.)
Antes que a moça completasse ela guardou o papel na mochila e saiu empolgada, estava determinada a andar pelo bairro a procura daquela mulher, assim que saiu, as moças tentaram alertá-la mas seria tarde.
— Chica? Esperar.
Enquanto isso na mansão Fuentes, Andres recebia uma nova informação de que um grande comprador no EUA queria fechar um negócio, ele precisava ir em sua plantação verificar como estavam e qual a possibilidade de ampliar.
Andres: Mande preparar meu avião, amanhã vamos visitar as plantações.
— Pode deixar chefe.
Andres: Alguma novidade sobre Carlos Hoyos?
— Não, mandamos dois dos nossos para se infiltrar no grupo senhor.
Andres: Preciso descobrir alguma coisa para colocar aquele merda fora da Colômbia.
Naquele mesmo dia, Laura começou a andar pelas ruas com a foto de Ziza no bolso, mas as casas eram todas enormes quase não se via pessoas pelas ruas, estava encantada pelas belas mansões.
Laura: Como vou conseguir informações num local como esse?
Ela era uma turista perdia num bairro desconhecido e mal sabia que ali também era onde morava o maior proprietário do cartel colombiano Los lobos.
O sol estava muito quente, a água que carregava havia acabado, se sentou numa praça para descansar tirou os sapatos e massageava os pés.
Laura: Caramba aonde estou, parece que andei em círculos. Meus pés estão me matando isso sim.
Um carro todo filmado passava pelo local, ao ver uma moça sozinha começou a andar bem devagar, Laura com medo se levantou e começou a andar rapidamente, mas o carro começou a segui-la.
Os homens que estavam nele abaixaram o vidro e começou a falar com ela, mas apenas continuou a andar cada vez mais rápido, mas diante de um carro com quatro homens não adiantaria muita coisa.
— La princesa está perdida? (A princesa está perdida?)
— No creo que hables nuestro idioma. (Acho que não fala nossa língua)
***Narrado por Laura***
Confesso que senti medo ao ver aquele carro, comecei a caminhar e eles baixaram o vidro e começam a falar algumas coisas, fiz de conta que não entendia e continuei a caminhar, então o carro passou na minha frente e subiu na calçada.
Senti o pânico se instalar, minhas mãos suavam, não sabia para onde ir, estava perto de uma enorme mansão no portão não tinha ninguém, então entrei. Logo dois homens apareceram apontando armas para mim e comecei a tentar me justificar.
— Por favor no disparen, algunos hombres me estaban siguiendo, solo necesito protegerme, ayúdenme. (Não atira por favor, uns homens estavam me seguindo, só preciso me proteger, me ajuda.)
Então um deles pegou no meu braço, meus tênis caíram no chão, comecei a chorar, mas o homem não fazia questão de prestar atenção em mim e nem no que eu falava.
Logo uma senhora apareceu numa no jardim muito bem vestida e o questionou.
— Qué estás haciendo Morales? (Que está fazendo, Moralles?)
Moralles: Ella entrós in autorización en nuestra propiedad. (Ela invadiu nossa propriedade)
— No es así, señora, estaba tratando de pedir ayuda. (Não é nada disso senhora, estava tentando pedir ajuda.)
— Suéltala, vamos niña. (Larga ela, venha moça.)
Então aquele homem me largou, passei as mãos no braço e caminhei descalça até aquela senhora, ela me estendeu a mão e me levou para dentro.
— Que houve com você? Aliás me chamo Dulce, qual seu nome querida?
— Laura, me chamo Laura senhora, gracias (Obrigada)
Comecei a explicar a ele o porquê de ter entrado na propriedade, então ela pediu que a empregada colocasse água na minha garrafa.
— Muito obrigada, senhora!
Dulce: Onde está hospedada querida, por que está andando sozinha por esse bairro?
— Estou procurando uma pessoa, aliás duas, mas acho que por hoje só quero esticar minhas pernas, porque andei demais e atoa.
Dulce: Quem você procura?
Então peguei a foto e mostrei a ela, dona Dulce olhou mas pelo jeito não a conhecia, me entregou novamente e ficou curiosa para saber quem era.
Dulce: Quem é essa?
— Talvez seja minha mãe biológica senhora, por isso estou procurando.
Dulce: Infelizmente não conheço, é uma foto antiga.
— É a única que tenho, consegui no orfanato que fui abandonada.
Dulce: Pobre criança está sozinha?
— Não senhora eu fui adotada, meus pais são maravilhosos, mas eu queria muito buscar meu passado e saber o porquê ela fez isso, por que tem que existir um bom motivo não?
Dulce: Uma pena não poder te ajudar.
— Me ajudou muito, eu vou pedir um táxi para voltar para o hotel, sabe me dizer se consigo alugar alguma casa, claro não precisa ser tão grande como essa rsrsrs.
Dulce: Deixe seu telefone eu te passo para alguém que pode te ajudar.
Dona Dulce foi um amor comigo, uma senhora muito educada e gentil, após sair da casa peguei meu tênis que estava com um dos seguranças, assim que entrei no táxi outro carro entrou na propriedade, estava com tanta pressa de voltar para o hotel que nem olhei quem era.
***De volta a Narradora***
Um táxi saia do portão da mansão quando Andres retorna ele olha para o carro e vê a mesma moça da praça, desce do carro e entra já questionando que ela era e o que estava fazendo ali.
Andres: Quem era aquela moça o que estava fazendo aqui na nossa casa?
Dulce: Filho que houve?
Andres: Quem era aquela moça mãe?
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 58
Comments
Márcia Jungken
ainda bem que Laura conseguiu ajuda da Dulce para se livrar dessa perseguição 👏👏
2024-10-02
0
Deia
Ela conversou com a mãe de Andreas
2023-06-08
7