capítulo 3

Com a situação esclarecida, Luciana finalmente pôde sentir alívio e felicidade com o retorno de Theo.

Ela sabia que ele havia feito o que achava ser melhor para proteger a família, mas agora estava grata por tê-lo de volta. Ana Luiza também estava feliz em ver seu pai novamente e, com a ajuda de uma amiga que ficou feliz em substituir ela na lanchonete pôde passar mais tempo com a família.

A notícia que o médico deu sobre a saúde de Luciana, de que com tratamento apenas aquele tumor iria desaparecer trouxe um grande alívio para toda a família, especialmente para Ana Luiza, que estava muito preocupada com a saúde de sua mãe. Luciana também ficou muito feliz com o resultado dos exames e agradeceu a Theo por ter tomado a iniciativa de levá-la ao médico.

Ana Luiza se sentou com seu pai Theo e começou a falar sobre seu maior sonho a sua viagem à China.

— Filha se este é seu sonho eu quero realizar ele para você, é o mínimo, que posso fazer depois de tantos anos ausente.

— Pai você não sabe o quanto você me faz feliz.

Ela explicou que sempre sonha em viajar sozinha para o país e que agora, com a ajuda financeira dele, ela finalmente poderia realizar esse sonho.

Theo ficou feliz em ouvir sobre o desejo de sua filha e concordou em ajudá-la a planejar a viagem. Ele perguntou sobre os detalhes, como a duração da viagem, o itinerário e o orçamento necessário.

Ana Luiza explicou que gostaria de passar pelo menos um mês na China, visitando as principais cidades e pontos turísticos, mas também explorando bairros menos conhecidos e experimentando a autêntica comida chinesa. Ela também mencionou que gostaria de se matricular em uma escola de mandarim para aprimorar seus conhecimentos na língua.

Theo concordou em ajudar Ana Luiza a planejar a viagem e ofereceu algumas sugestões e conselhos com base em sua própria experiência de viagem. Ele também se comprometeu a fornecer o orçamento necessário para a viagem, desde que Ana Luiza se comprometesse a manter contato regular com ele durante a viagem e a tomar todas as precauções necessárias para garantir sua segurança.

Ana Luiza ficou emocionada e grata pela ajuda de seu pai e prometeu manter contato regular com ele durante a viagem. Ela sabia que essa seria uma experiência única e inesquecível e estava ansiosa para começar a planejar sua aventura na China.

Theo até gostou da ideia de sua filha fazer essa viagem, pois assim ele iria ter um tempo com Luciana, para recuperar o que eles perderam ao ficarem separados.

E Ana Luiza iria realizar seu sonho.

Agora já no aeroporto, Ana Luiza despediu de seus pais com um abraço apertado e lágrimas nos olhos.

Theo, seu pai, lhe entregou um envelope com dinheiro extra para emergências e Ana Luiza agradeceu, prometendo usá-lo com sabedoria.

— Papai cuide de minha mãe muito bem, ela é minha rainha.

— Pode ir tranquila minha princesa ela estará em boas mãos.

Com sua mochila nas costas e passagem em mãos, Ana Luiza embarcou no avião com destino a Pequim. Durante o voo, ela não conseguia conter a ansiedade e a emoção de finalmente estar realizando seu sonho.

Ao chegar em Pequim, Ana Luiza se deparou com uma grande barreira linguística. Ela havia estudado um pouco de mandarim antes de sua viagem, mas ainda não se sentia confiante o suficiente para se comunicar com os locais.

No aeroporto, ela teve dificuldades para encontrar o guichê de informações e precisou pedir ajuda a outros viajantes que falavam inglês. Ao pegar um táxi, ela teve que mostrar o endereço do hotel escrito em mandarim para o motorista, que não falava inglês.

Ana Luiza optou por ficar em um hostel em Pequim, que era uma opção mais econômica e acessível para ela. O hostel não era muito luxuoso, mas oferecia acomodações confortáveis e limpas, além de uma boa localização na cidade. O hostel também tinha uma equipe simpática e prestativa, que ajudou Ana Luiza a se adaptar à cidade e a encontrar as melhores atrações turísticas. Embora não fosse um hotel de luxo, o hostel oferecia uma experiência autêntica e agradável para Ana Luiza durante sua estadia em Pequim.

Ana Luiza resolveu dar uma volta, mais quando menos se espera sentiu que estava perdida, não sabia como voltar ao hostel.

Ela começou a ficar muito nervosa e sem saber o que fazer. Ela se arrependeu de ter saído sem um mapa ou GPS em mãos.

Para tentar se localizar, ela observou as placas e tentou lembrar de alguns pontos turísticos que havia passado, mas nada parecia familiar. Ana Luiza começou a se sentir cada vez mais perdida e insegura.

Foi então que um rapaz se aproximou dela e percebeu que ela estava em apuros. Ele era Liu Yang, falava inglês e se ofereceu para ajudá-la a encontrar seu caminho de volta ao hostel.

— Me parece que você está com dificuldades, posso ajuda lá em alguma coisa.

— Que bom que você fala inglês, realmente estou perdida, não consigo achar o caminho de volta para o hostel onde estou hospedada.

— Não se preocupe eu levo você até lá.

Ana Luiza ficou aliviada em ter encontrado alguém que pudesse ajudá-la e aceitou a ajuda do rapaz. Ele a guiou pelas ruas movimentadas de Pequim, mostrando pontos de referência e explicando como ela poderia se orientar para não se perder novamente.

Após uma longa caminhada, finalmente, Ana Luiza conseguiu retornar ao hostel onde estava hospedada. Ela agradeceu a Liu Yang por sua generosidade e hospitalidade.

Depois que Liu Yang levou Ana Luiza ao hotel, ele prometeu passar no dia seguinte para leva lá a se matricular em uma escola para aprender melhor o mandarim.

No dia seguinte, Liu Yang cumpriu sua promessa e passou no hotel de Ana Luiza para levá-la até a escola de mandarim.

— Obrigado Liu Yang, você está sendo muito gentil em me auxiliar.

— É um prazer te ajudar, e enquanto você estiver em meu país, pode contar comigo no que precisar.

Liu Yang estava encantado com a beleza de Ana Luiza ela era bonita e simpática.

Durante o trajeto, ele explicou um pouco mais sobre a língua e a cultura local, e Ana Luiza ficou encantada com as histórias e curiosidades que ele compartilhava.

Ao chegar na escola, Ana Luiza foi recebida por uma professora simpática e acolhedora, que a ajudou a se matricular e a escolher o curso mais adequado para o seu nível de conhecimento. A escola era pequena, mas bem equipada, e Ana Luiza se sentiu animada para começar a aprender mais sobre o mandarim.

Nos primeiros dias de aula, Ana Luiza teve dificuldades para acompanhar o ritmo dos outros alunos, que já tinham mais experiência com a língua. Mas ela se esforçou bastante e, aos poucos, foi melhorando sua pronúncia e compreensão do idioma.

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