PAIXÃO SEM FRONTEIRAS
Ana Luisa é uma jovem de 25 anos sempre muito cuidadosa com a aparência, com uma beleza exótica que chama atenção por onde passa.
Seus cabelos são longos, ruivos, encaracolados e sempre bem cuidados, ressaltando seu rosto delicado e olhos castanhos que refletem sua personalidade forte e determinada.
Ela tem um corpo escultural causando inveja a muitas mulheres.
Seu tom de pele morena dá um charme especial à sua beleza e reflete suas raízes e influências culturais brasileiras.
Apesar de sua aparência deslumbrante, Ana Luisa não se importa apenas com a estética e alimentação saudável, mas também com sua cultura, sendo fã de livros, músicas e filmes internacionais e clássicos.
Ana Luiza se sente cansada , pois este já é o segundo turno do dia.
Ela trabalha em uma lanchonete, o primeiro turno vai das 5:00 às 13:00, aí ela vai para casa e descansa volta para o segundo turno que vai das 16:00 às 00:00.
A lanchonete ainda está cheia, e ela tem que sempre ser gentil atendendo bem os clientes.
Ana Luiza se esforça para manter um sorriso no rosto, mesmo que seus pés doam e sua mente esteja exausta.
Ela sabe que precisa do emprego para pagar as contas e ajudar sua mãe, que está doente.
Enquanto serve um hambúrguer para um cliente, Ana Luiza observa a movimentação da lanchonete. Há pessoas de todas as idades, algumas sozinhas, outras em grupos.
Ela se pergunta o que cada uma delas está pensando, quais são seus sonhos e desafios.
De repente, um homem entra na lanchonete e chama sua atenção.
Ele é alto, com cabelos grisalhos e um olhar intenso. Ana Luiza sente um arrepio na espinha, mas tenta disfarçar.
—Boa noite, o que deseja? — Ela pergunta, com a voz trêmula.
— Um café, por favor! Responde o homem, com um sorriso enigmático.
Ana Luiza prepara o café e o serve para o homem, que começa a beber lentamente, como se estivesse saboreando cada gota.
Ela se pergunta quem ele é, o que faz da vida, por que está ali.
Enquanto isso, a lanchonete começa a esvaziar, e Ana Luiza se prepara para fechar
Ela se despede do homem com um aceno de cabeça e começa a arrumar as mesas.
De repente, ela percebe que o homem deixou uma nota de cem reais na mesa.
Ana Luiza fica surpresa e grata, mas também confusa.
Por que ele fez isso? Será que é um presente ou uma armadilha?
Ela guarda o dinheiro no bolso e sai da lanchonete, sentindo-se mais cansada do que nunca.
Mas também sente uma ponta de esperança, como se algo novo estivesse prestes a acontecer em sua vida.
Enquanto caminhava para casa, Ana Luiza pensava no homem misterioso da lanchonete.
Ela se perguntava se ele voltaria algum dia, e se teria alguma resposta para suas perguntas, por que ele deixou aquela nota de cem reais para ela?
Chegando em casa, Ana Luiza encontrou sua mãe deitada na cama, com uma expressão de dor no rosto.
Ela correu para o lado da mãe e perguntou o que estava acontecendo.
— Só uma dor de cabeça, minha filha. —Não se preocupe. _ Respondeu a mãe, tentando sorrir.
Ana Luiza sabia que a situação da mãe estava cada vez pior, e que precisava de ajuda médica urgente.
Ela se lembrou da nota de cem reais deixada pelo homem na lanchonete, e decidiu que era hora de agir.
No dia seguinte, Ana Luiza foi até o hospital mais próximo e pediu ajuda para sua mãe.
Ela mostrou a nota de cem reais ao médico, explicando que era tudo o que tinha, mas que precisava de ajuda para a mãe.
— Doutor por favor, minha mãe não se sente bem, ela tem fortes dores na cabeça, precisamos de ajuda.
— Eu vou examinar sua mãe, vou ver o que consigo fazer para ajudar vocês.
O médico ficou comovido com a história de Ana Luiza e decidiu ajudá-la.
Ele examinou a mãe dela e prescreveu os medicamentos necessários, sem cobrar nada.
Ana Luiza ficou emocionada e grata pela ajuda do médico.
Pois ele além de não cobrar a consulta deu a ela vários medicamentos de amostra grátis.
— Obrigado doutor, serei eternamente grata.
— Vão em paz, tenho certeza que sua mãe ficará bem com esses medicamentos.
Ela voltou para casa com os remédios e um novo sentimento de esperança.
Ela sabia que precisava continuar lutando, mas agora tinha um pouco mais de força para enfrentar os obstáculos que viriam pela frente, pois o médico disse a ela claramente que sua mãe tinha um tumor enorme no cérebro e no local que estava não podia ser operado.
Mais garantiu a ela que com aquela medicação as dores de sua mãe iriam aliviar bastante.
Ana Luiza após dar a medicação para sua mãe, tomou um banho e foi dormir.
Acordou era 4:00 horas, não tinha dormido quase nada mais já era hora de se arrumar e enfrentar mais um turno na lanchonete.
Ela ficava ansiosa para chegar sábado que era sua folga, sábado e domingo ela folgava.
Ana Luiza ficou feliz e aliviada por ver sua mãe na cozinha já com o café pronto.
— Mamãe! — Porque não ficou deitada, eu preparava o café.
— Filha, você já faz tanto se mata de trabalhar para cuidar de mim e da casa, e eu me sinto tão bem, sem aquelas dores insuportáveis, o remédio foi realmente muito bom.
— Que bom que as dores cessaram, fico muito feliz, vou trabalhar hoje mais tranquila sabendo que você se sente bem.
Ana Luiza tomou o café preparado por sua mãe, e depois deu um beijo nela e foi caminhando para a lanchonete.
Era ela que abria a lanchonete todos os dias, já fritava os salgados, colocava salgados e pão de queijo para assar.
Depois Ana Luiza preparava o café, fervia o leite e deixava tudo organizado.
As seis horas seu patrão e patroa chegavam para abrir a lanchonete, e tudo já estava pronto e no lugar.
— Bom dia Ana!
— Bom dia Patrão, bom dia patroa.
Só trabalhavam os três na lanchonete, e as vezes quando o movimento era intenso Ana Luiza chegava a ficar muito cansada e estressada, mais não podia desistir.
Essa era sua rotina desde que sua mãe Luciana ficou doente. Seu pai Theo, foi embora quando Ana Luiza tinha quatro anos deixando as duas sem nenhum recurso, apenas a pequena casa onde elas moravam.
Ana Luiza antes só fazia alguns bicos na lanchonete, pois sua mãe trabalhava de cozinheira em um hotel.
Depois da doença de sua mãe, ela ficou impossibilitada de trabalhar.
Agora Ana Luiza tinha que trabalhar em dois turnos para suprir com as despesas de casa, e de sua mãe doente.
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Atualizado até capítulo 41
Comments
Claudia Caldas
comecei a ler hoje dia 05/04/24
2024-04-05
2
Claudia louca por Livros📚
começando a ler hoje dia 17/2/2024 eu já li outro livro dessa autora maravilhosa com o título de o Eremita foi uma leitura incrível, ansiosa pra essa ser tão boa quanto a outra história.
2024-02-17
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