"Nunca foi preconceito, e sim medo"

《PÉROLA》

Na universidade Loyola, Pérola uma jovem de 19 anos chegou de carro com um rapaz, um ficante que lhe deu uma carona até a universidade. Pérola desceu do carro com um sorriso estampado no rosto, mas ela sabia que a coisa não era bem assim. Antes que ela se distanciasse do carro o rapaz a chamou:

— Ei, gata! Não vai me dar um beijo antes de ir?

Pérola ficou incomodada, já que não gostava dele, apenas ficava. Forçando um sorriso ela se aproximou da janela do carro, inclinou-se nela e assim o beijou. Após o rápido beijo, ela comentou:

— Só porque você me deu uma carona.

— V@dia.

Ele a insultou sorridente, o rapaz deu a partida e saiu dali como um foguete. Pérola observou o carro sumir nas ruas, feliz por ele já ter ido embora. Ela teria vindo de ônibus e até a pé se ele não houvesse insistido tanto para trazê-la.

Pérola era uma bela jovem, de olhos azuis-claro, uma pele branca feito neve, cabelos ruivos naturais, lisos acima do ombro, era alta, tinha 1,78 de altura, magra como um top model. Chamava a atenção de muita gente.

As aulas ainda não haviam começado, Pérola estava com intenção de ir logo para o campus, mas de repente seus olhos avistaram ele, encostado no seu belo carro estacionado do outro lado da rua, próximo a uma árvore, a observando de longe. Ele parecia até um príncipe de um conto moderno.

O coração de Pérola disparou. Era Cole.

Cole era um homem de 28 anos, era um homem muito bonito, alto, 1,95 de altura, um físico forte, pele preta, um sorriso mais branco que leite, cabelos no gel, tinha listras azuis pintadas no cabelo , usava óculos de vista arredondados, um olhar negro feito o céu a noite, um brilho feito uma estrela cadente. Pena que tinha muitos problemas.

Cole era membro de uma das gangues violentas de Nova Orlenas, os Wolves. Pérola era apaixonado por aquele homem, mas fazia pouco caso dele, ela tinha motivos, mas não se atrevia a falar sobre esses motivos com ninguém, nem mesmo com ele.

Após avistar Cole, ela seguiu até onde o mesmo estava, como quem não queria nada.

Chegando ali, Pérola segurando a alça da bolsa no ombro esquerdo, perguntou a ele com seu jeito rude:

— O que você quer?

— Perdeu a cabeça? Não fale assim comigo, v@dia. Eu sou mais velho que você.

— Ok, papai. Você é um escroto isso sim.

Pérola o esnobou. Cole seriamente perguntou sem desviar seus olhos dela:

— Você não tem mesmo um pingo de respeito, não é?

— Fala de você ou do meu ficante, o David?

— Dos dois. Você sabe que aquele cara só quer trepar com você, e eu, eu não quero apenas isso.

— Eu não respeito gente com você. Como é que vocês negros dizem? Ah! Sim, mano.

Pérola o provocou. Cole apenas soltou uma risada mostrando que aquilo não o afetou nada. Pérola revirou os olhos cruzando os braços. Cole a encarando intensamente se aproximou da mesma fazendo o coração dela acelerar novamente. Pérola evitou olhar diretamente nos olhos dele, com provocações, Cole lhe disse:

— Não parece que você me odeia como você diz. Já que você adora trepar comigo.

— Você é tão sujo. Você tem a boca suja.

— Você acha? Mas você ama os meus beijos.

— Pare com isso, Cole.

— Agora você aprendeu o meu nome, v@dia?

— Agora já deu, cara.

Pérola disse se afastando, até que sentiu Cole segurar o seu braço direito e a puxar para perto, ele envolveu os seus braços em volta dela num abraço, a fazendo o olhar nos olhos, exigiu uma resposta dela:

— Você gosta mesmo daquele cara? Aquele perdedor que te trouxe aqui?

— É claro que eu não gosto dele.

— Então por que você permite que ele te toque?

— Porque eu gosto de me divertir.

— Divirta-se comigo, amor. Eu posso dar tudo o que você quer.

Cole declarou pondo um sorriso no belo rosto de Pérola, ele sorriu de volta e logo a beijou fazendo-a baixar a guarda.

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