《APOLO》
No bairro Central City, numa casa escondida entre várias, se escondia Apolo. Ele manteve-se escondido desde o dia que fugiu daquele laboratório clandestino. Ele não conseguiu fugir do país.
Apolo caminhava depressa até a sua casa, havia saído para comprar comida; ele vestia um casaco preto com capuz e óculos escuros, para esconder os seus olhos que o fazia parecer um sem alma.
Após entrar em casa fechou todas as 5 trancas da porta. Ele pôs sobre a mesa a comida; em seguida retirou o casaco e os óculos escuros. Apolo puxou uma das cadeiras da mesa e sentou-se, com uma colher de plástico comeu o seu jantar.
Assim que acabou, enquanto descansava alguém bateu na porta. Apolo olhou em direção a porta, estranhou, nunca ninguém o visitou desde que chegou ali a um ano.
Em alerta total ele levantou da cadeira e se aproximou da porta, pelo olho mágico espiou para ver quem poderia ser, e eram homens desconhecidos. Apolo encostou-se na parede ao lado da porta, preparado para tudo.
Hesitou em abrir a porta até que ouviu uma voz masculina dizer:
— Eu sei que você está aí, Apolo, mas saiba que eu vim em paz, eu não trabalho para aquele pessoal daquele laboratório clandestino, eu sou o líder da gangue NOU, (New Orleans Union). Eu estou aqui para lhe fazer uma proposta de trabalho.
Apolo já havia ouvido falar naquela gangue, e sabia que era muito influente, mas ainda sim, ele hesitou em abrir a porta. A mesma voz masculina continuou a insistir:
— Eu posso ajudar você com os seus problemas. Acha mesmo que eu sabendo que você podendo me matar caso o meu pessoal tente algo, viria aqui pessoalmente para isso?
Hesitante Apolo perguntou ao líder:
— Quantos dos seus tem aí?
— 10, mas viemos em paz. Como eu já disse, tenho uma proposta de trabalho a você.
O líder da NOU respondeu. Apolo pegou os seus óculos escuro e os colocou, assim finalmente destrancou as travas e abriu a porta. O líder surpreso com o que via, comentou:
— Você é exatamente como te descreveram. Muito prazer me chamo Jarod.
Na casa os dois sentaram-se em duas cadeiras em volta da mesa para conversarem melhor sobre essa tal proposta. Apolo desconfiadamente perguntou:
— Como você sabe onde eu estou me escondendo?
— Não foi difícil, o meu pessoal está espalhado por toda Nova Orleans, então não foi difícil de te achar.
— Vamos falar dessa proposta de emprego. O que quer de mim?
— Preciso que você trabalhe para mim. Eu soube que você é imbatível, você é uma arma.
— Mas você sabe que eu sou um fugitivo. Eu fugi daquele laboratório clandestino, por isso me escondo tanto.
— Eu sei, mas com isso não se preocupe, eu já resolvi essa questão.
— Como?
Apolo perguntou sem compreender, um dos capangas entregou uma pasta com documentos à Jarod, e ele entregou a Apolo que abriu e analisou os documentos. Jarod contou o que havia feito:
— Eu paguei muito dinheiro pela sua liberdade. Aquele pessoal não tem mais nenhum direito sobre você, ninguém mais tem, você é um homem livre.
Era real, Apolo mal podia acreditar, finalmente um homem livre. Ele olhou para Jarod e perguntou:
— Por que quer que eu trabalhe para você, já que você parece ter um pessoal treinado e competente pelo que eu saiba?
— Não, não se engane, o meu pessoal tem tido muitos problemas em relação à segurança. Eu só estou vivo por conta de uma pessoa.
— Quem?
— Atlas. Lembra dele? Ele também é como você.
Jarod revelou que Atlas trabalhava para ele; Apolo ficou surpreso, pois, já fazia tempo desde a última vez que havia visto Atlas, um ano, para ser mais específico. Desde que escaparam do laboratório, desde então não o viu mais.
Jarod continuou a contar-lhe:
— A minha esposa e a minha filha chegarão de viagem e eu preciso de alguém que cuide da segurança delas, e o Atlas já me protege. Ele não pode fazer duas coisas em simultâneo, ou melhor, três coisas. Como eu havia dito, o meu pessoal é bom, mas tem tido muitos problemas. Trabalhe para mim, Apolo.
— Tudo bem.
— Assim que se diz.
— Então quando eu começo?
— Amanhã mesmo. Amanhã elas chegarão de viagem.
— Estarei lá bem cedo.
Apolo confirmou levantando-se da cadeira, Jarod também levantou-se; após um aperto de mão selando a proposta, Jarod resolveu perguntar a Apolo uma curiosidade em especial:
— Ah! Mais uma coisa... Por que dos óculos de sol? Será que o mito dos olhos são verdadeiros?
Apolo resolveu responder mostrando a Jarod.
Apolo ergueu os óculos e o líder da NOU pôde ver aquele olhar congelante e horripilante de alguém que parecia não ter uma alma. Percorreu um arrepio na espinha de Jarod, os olhos daquele cara eram completamente brancos:
— Éh, o mito é verdadeiro.
Jarod comentou seguindo até a porta, dali se retirou. Apolo com um sorriso olhou os documentos mais uma vez, feliz pelo o que estava finalmente lhe acontecendo. Finalmente livre.
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Atualizado até capítulo 55
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