No quiosque

...José Pedro...

José Pedro: Josefa, dar o almoço para o Miguel, vou precisar sair!

Josefa: ok senhor!

Miguel: eu quero a tia Danda!(fala fazendo birra)

José Pedro: ela está no dia de folga, mais tarde ela está aí. Agora vai com a Josefa!

Depois que eu recebi umas fotos da Dandara eu decidir ir pessoalmente segui-la, certeza que ela vai encontrar com aquele bandido.

Segurança: agora ela está num quiosque. vou mandar a localização senhor.

José Pedro: ok.(falo dando partida)

Fico olhando as fotos que o segurança me mandou da Dandara e da sua amiga, reparei que todas as fotos a Dandara está sorrindo, ela é feliz.

Será que felicidade não está relacionado a posição social? ela tem tão pouco e é feliz. Faço a pergunta para mim mesmo.

Eu, por exemplo, sou milionário, tenho tudo o que eu quero, não sou de se jogar fora, mas ainda assim não sou feliz, nunca fui! Antes com a Alana eu pensava ser, mas era só uma ilusão. Penso frustrado

*

Chego no quiosque, sento na mesa que o meu segurança estar

José Pedro: onde ela está?

Segurança: ali(fala olhando para a direção)

José Pedro: não é possível que ela não foi visitar a família.

Segurança: não senhor! Ela foi no convento, onde a amiga mora, de lá, foram para o shopping. Ah! ela até passou por um episódio nada legal numa loja no shopping!

José Pedro: o que aconteceu?? pergunto curioso)

Segurança: uma vendedora praticamente escurrassou as duas da loja.

José Pedro: sério isso!? Sabe o motivo?

Segurança: não sei! Mas pelo pouco que eu ouvi, é por elas não terem dinheiro para comprar nada da loja.

Fico pensando, é cada perrrengue que pobre passa, coisa que eu nunca parei para pensar.

José Pedro: nossa! Que complicado, depois eu quero saber que shopping é esse.

Fico observando a Dandara, e automaticamente, lembro do sonho.

Segurança: senhor José Pedro, Posso ir?

José Pedro: ah! Pode ir sim!

Saio dos meus pensamentos com o segurança me chamando.

A minha mesa está numa distância considerável, mas dar para ver as duas perfeitamente, a Dandara rir atoa, já a amiga, é calada e tem um olhar triste.

A Dandara está diferente, não sei, me parece ter mexido no cabelo, e que cabelo lindo!

,

Peço uma cerveja para o garçon, fico ali por horas, nada acontece, me parece que ela não vai encontrar ninguém. Mas, qual é a dessa garota? Penso comigo.

Quando ela paga a conta, chega um homem, aparentemente tem a mesma idade dela.

Fico só observando.

Pode ser um capanga do Gregório, vou ficar atento. Mas aqui está muito longe, não vou conseguir ouvir nada droga! Penso

...*...

...*...

...Dandara...

Lucas: oi Dandara, tudo bem?

Dandara: oi Lucas, Essa é a Fernanda minha amiga.

Lucas: prazer Fernanda!

Fernanda: prazer!

Lucas: não vir você na faculdade, você volta a semana que vem?

Dandara: ah Lucas, eu mudei de faculdade.

Lucas: sério? Poxa, poderíamos, marcar um dia para sairmos.

O Lucas é um amigo que estuda na mesma faculdade que eu estudava, ele sempre foi afim de mim, mas eu nunca dei chance para ele. Depois do que aconteceu comigo no morro, tenho pavor de me imaginar saindo com um homem, ou deixar me tocar. Pelo menos eu não quero saber de relacionamento com ninguém. não por agora.

Dandara: claro, qualquer dia a gente marca.

Lucas: me passa o seu telefone?

Dandara: ah Lucas eu estou sem celular no momento, me passa o seu, assim que eu comprar um, eu entro em contato.

Lucas: ah sim!

O Lucas anota o contato dele no guardanapo e me entrega.

Lucas: vocês já estão indo?

Dandara: ah sim! já estamos de saída.

Lucas: não esquece, me ligar tá?

O Lucas é um rapaz bonito, de família rica e influente, mas eu nunca tive interesse nele. Agora então que eu não tenho mesmo.

Fernanda: ele parece está afim de você.

Dandara: ele sempre me deu entender que sim, mas sempre vi ele como um riquinho nada a ver comigo. É depois do que aconteceu no morro, eu fiquei com trauma. Mas eu irei marcar um psicólogo pra mim, eu não quero viver com esses traumas.

Fernanda: tomara que você consiga se livrar desses traumas.(fala triste)

Dandara: você também deveria passar, para se curar das feridas que ainda estão abertas.

Fernanda: não tem cura.

Saímos do quiosque, seguimos para a avenida, me despeço da Fernanda, ela pega um taxi, eu pego o outro e sigo para a mansão.

...*...

...Autora...

Olá pessoal, quem deseja que eu aprofunda na história da Fernanda deixa um ok. eu penso em escrever a própria história dela em outra obra.

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