capítulo 4 A paixão platônica

Valentina estava apaixonada pelo seu chefe e ele continuava o seu jogo de sedução sem avançar muito para mantê-la apaixonada. Ele percebeu imediatamente os sentimentos dela. E jogava com pequenos avanços a beijava na boca sem tentar invadir apenas passava a língua nos lábios carnudos dela. Acariciava os seus braços e ocasionalmente os seus seios, então ela se retraia e ele pedia desculpas.

A diferença de idade entre eles era de nove anos, apesar de ser um grande empresário Brayan tinha apenas vinte e sete anos. Os pais moravam na Itália, e o pai passou o controle acionário da empresa para ele cerca de dois anos atrás e desde então ele mereceu a confiança depositada. Tornou-se respeitado no ramo empresarial apesar da pouca idade por suas ações assertivas.

Gostava de relaxar fazendo sexo com mulheres que aceitavam os seus caprichos na cama. Não chegava a ser um dominador, mas gostava de ter submissas a seu dispor. E aquela garota seria sua a qualquer momento, talvez a melhor das suas submissas por sua inexperiência. Depois, passado o encanto seria como todas as outras.

Valentina contou para sua amiga sobre Brayan e como a beijava, as mãos que resvalavam nos seus seios e ele pedia desculpas e nenhuma outra forma de avanço. Os almoços sempre as sexta-feiras e os carinhos nas suas pernas.

- Amiga! Cuidado com esse cara, ele está a jogar com você! - Alertou a amiga. - Ele já percebeu o seu interesse por ele, e vai te levar para cama na primeira oportunidade! Profetizou a Alice.

- Ele sabe que sou virgem. Talvez por isso não tente nada a mais comigo. - disse, e imaginou-se nos braços dele.

- Calma amiga! Eu já passei por essa fase e posso afirmar-lhe que foi dolorosa a queda. Hoje eu tenho um namorado gostoso, fazemos amor, estamos apaixonados, e se não der certo no futuro, vou estar pronta para sacudir a poeira e dar a volta por cima.

- Eu não sabia que você já dormia com o seu namorado! -"Disse sem graça.

- Quem disse que eu durmo com ele? - Riu a amiga.- Quando estamos juntos fazemos amor, sexo, com tudo que nos permitimos fazer. Depois eu volto para cá e ele para casa dele.- Disse a sorrir da cara de espanto da outra.

- Pronto acabou com o meu sonho de casar virgem! De encontrar o meu príncipe! - Reclamou acompanhando a outra nas gargalhadas.

- Amiga, se você quer casar virgem, foge desse homem. Ele vai te desvirginar toda.

- o que quer dizer com toda? - indagou curiosa.

- Vai saber quando chegar a sua hora! Até lá vai treinando com esse seu chefe bonitão e safadao.

Valentina passou a observar as mulheres que apareciam por lá, o comportamento delas,a forma como ele as tratava quando deixavam a sua sala.

- Brayan, você tem compromisso com alguém? - Indagou curiosa. - Desculpe, estou curiosa e nada tem a ver com nada.- Disse arrependida.

- Quantas mulheres você já viu no meu escritório? Todas são rito de passagem, fazemos um sexo satisfatório e elas se vão sem nenhum compromisso. Apenas nos satisfazemos sexualmente.- Respondeu segurando o seu queixo para olha-lá nos olhos. - Satisfeita a sua curiosidade?

- Sim. Eu não sei o que dizer. - Ficou sem graça.

- Vamos sair hoje a noite? - A convidou. - Que tal um cineminha com filme bom?

- Eu posso aceitar o cinema, mas tenho de voltar para casa até as onze horas da noite. - Disse preocupada. Nunca havia saído a noite para passear e muito menos com um homem por quem estava apaixonada.

- Então saímos da empresa, jantamos, e depois vamos assistir o nosso filme.- Decidiu. - te deixo em casa depois.

Pronto o dia ficou muito longo para quem teria a sua primeira noite passeando pela cidade e assistindo a filme ao lado do seu amado. Era o seu sonho virando realidade. Estaria ao lado dele e quem sabe aconteceria o beijo apaixonado que tanto sonhava.

Saiu da empresa por volta das dezoito horas usando o elevador privativo ao lado do seu chefe. O motorista trouxe o carro e ele escolheu um ligar bem bonito para jantar e dançar.

Após o jantar ele a convidou para dançar e mesmo não sabendo muito ela aceitou. E foi durante a dança que os seus corpos tiveram o primeiro contato físico. Ele a trouxe para os seus braços e colou o seu corpo no dela de forma que ela sentiu o seu membro crescendo. Quando tentou afastá-lo um pouco foi beijada com a paixão que ela tanto desejava. entregou-se ao momento com o coração batendo forte.

Brayan percebeu cada mudança, na respiração, nos batimentos cardíacos, na entrega dela aos seus beijos.

- Melhor a gente ir para o cinema logo! - Ela sugeriu afogueada. Estava sentindo algo diferente e temia que fosse loucura.

- Vamos sim! antes que eu te deixe tonta com os meus beijos! - Disse apoiando as suas costas para conduzi-la de volta a mesa.

Logo estavam no carro a caminho do cinema e ela achou muito bonito a entrada do cinema, parecia uma mansão de ricos. E mais linda ainda era a entrada. Só então se deu conta de que não tinha bilheteria e nem pipocas.

— Que cinema diferente! — disse a olhar em volta. - Cinema de rico é assim? Sem bilheteria e sem pipocas?

— pode se dizer que sim! — Respondeu com um sorriso aberto. — Venha, vamos para a sala de projeção! - Disse levando-a de mãos dadas.

Então passaram por uma sala com aparelhos de ginástica e chegaram a tal sala de cinema.

— Onde estão as outras pessoas que vão assistir a esse filme? Ah! Já sei rico não gosta de cinema de ‘shopping’! — disse para si mesma.

A

— Brayan, vamos sentar ou deitar para assistir ao filme? — indagou a apontar os sofás.

- Como preferir! Pode ficar a vontade.- disse observando as suas reações. Então ela sentou como costumava fazer quando era criança com as pernas cruzadas dobradas e deixou os sapatos ao lado.

- posso sentar juntinho de você?- perguntou já sentando. A luz baixou e na tela apareceu o título do filme.Logo ela estava com sua atenção na tela.

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