Família

Família

CAPÍTULO UM

Dedicatória;

Para todos que se sentem culpados pelo passado, destruindo a vida presente, assim também destruindo seu próximo.

Está chorando?

– Eu não queria ser fraco chorando em sua frente, mais você se recusa em sair do quarto de uma vez por todas. – Inspiro – Se você não sair daqui em 5 segundos, eu vou agir como o maior idiota entregando o meu coração para que você o leve. 1,2,3...

– Então aja como um idiota, e me entregue seu coração. Acho justo já que você tem o meu em suas mãos.

Pietro

m um dia ensolarado depois de ver o sol tão fervoroso da janela do meu quarto, desce para cumprimentar Alexandre que considero o meu tio por ser tão próximo ao meu pai.

Eu tinha apenas treze anos, quando ele me convidou para ir no orfanato Efraim para doar dinheiro, ele frequenta esse lugar por conta da sua prima Eugênia trabalhar como diretora, eu nunca a conheci e nem nunca fui a esse orfanato, mas estou curioso para conhecer esse famoso orfanato.

Chegando na porta do escritório não pude evitar de ouvir a conversa entre eles.

– Antônio – Se você leva Pietro ele vai atrapalhar você – Ele se levanta enquanto serve álcool ao tio Alexandre.

– Alexandre – Meu amigo você não confia em mim? Será bom ele conhecer as outras crianças, não veja que Pietro sempre foi tão sozinho?.

Quando ele pergunta isso solto um suspiro sem perceber, porque eu sei que ele tem razão, sou tão ruim em fazer amizades que até o garoto que meu pai cuidar não é meu amigo, eu me pergunto porque Davi não conversa muito, talvez ele esteja se adaptando a nossa família.

– António _ Já que você insiste tanto pode levá-lo então – Não pude negar a alegria que meu coração ficou, será que finalmente vou fazer algum amigo? Percebo que me empolguei demais nessa manhã.

– Uma vez que chegamos lá, percebi que o orfanato Efraim não é bem oque eu pensei é meio obscuro, isso é estranho, talvez seja porque realmente precisa de umas doações apesar de ter uma grande estrutura precisa retocar a pintura e trocar os portões da entrada, pois está tão enferrujados que sentimos o odor de longe, tinha cinco andares com várias janelas.

Meu tio continua me guiando ele agir com firmeza em seus pés, ele sabe para onde está indo, em todo o decorrer do caminho para aqui ele não deu uma palavra comigo, porque eu estou escutando música, gosto de observar as coisas enquanto ouço melodias calma, por isso eu amo o tio Alexandre ele respeita o meu espaço.

Paramos de frente a uma porta não tirei o meu fone porque não achei necessário, quando percebo que estamos tempo demais em pé sem o tio bater a porta não fazendo muito esforço levantei a cabeça para ver sua face, ele está de boquiaberta com uma feição de assustado, ele estava escutando algo. Algo que eu não escutei, nesta hora meu celular descarrega, ou seja perdeu completamente a carga. Tiro minha concentração do meu aparelho e volto a ouvir meu tio;

– Nunca imaginei que Eugênia seria capaz disso, isso acabou com a vida de duas crianças inocentes. – Sem olhar para mim ele ainda falar.

– Me espere na sala Pietro – Ele roda a maçaneta e tranca a porta, sem me dizer oque tinha ouvido, fico parado ali mesmo, eu preciso saber oque ele ouviu para fica tão perplexo assim, coloquei meu ouvido contra a parede e tentei escutar a conversa;

– Alexandre, a quanto tempo está aí?

– Como pode ter colaborado com isso, Eugênia?

– Eu preciso sair dessa vida miserável, você também pode sair ganhando.

– Eu não quero esse dinheiro sujo, me fala quem são os irmãos Safra ?

– Se você não quer ajuda, então não atrapalhe.

– Eu vou denunciar você – Ouço o barulho do telefone fixo, o ruído dos números, mas logo o barulho para, depois que a Eugênia fala;

– Colocar o telefone de volta ou eu atiro – Dessa vez isso não foi o barulho de um telefone fixo, conheço bem o barulho de uma arma destravando.

– Você não é louca de fazer isso. – Meu tio duvida apavorado.

– Eu não vou deixar um idiota destruir os meus planos.

– Eu corri, eu precisava de ajuda eu não poderia simplesmente entrar para checar quem poderia se machucar, lembro muito bem de chegar em um cômodo que com certeza é uma cozinha tinha um enorme balcão e várias mesas era como se fosse um refeitório – Eu recuei dois passos ao me depara com tantas crianças que ao invés de está tomando o café da manhã na verdade estavam no chão sua bocas estão espumando, aquilo foi tão assustador mas tenho certeza de que isso é sintomas de envenenamento – Eu fiquei tão desorientado minha cabeça começou a roda de tantas perguntas que veio a minha mente.

– O que está acontecendo aqui?

– Eu devo voltar para o escritório? Talvez ninguém tenha se machucado.

– Por que tem tantas crianças mortas?

– Por que não tem ninguém nessa droga de orfanato em boas condições?

– Eu fui impulsionado a voltar para o escritório, antes de entregar, ouvir as batidas do meu coração palpita em meu ouvido – Inspirei, fechei os olhos, rodei a maçaneta e empurrei a porta. Com esperanças daquilo tudo ser um pesadelo.

Ao abrir meus olhos, lá estava ele – O tio Alexandre no chão sangrando muito e ao seu lado uma mulher – Mulher cujo cabelos eram grisalho ondulado, pele escura não tão alta e nem muito idosa ela tinha feição de está na casa dos trinta e oito – Olhei para suas mãos quando a vir trêmulas com uma arma, minhas lágrimas rolarem mais sem tempo para tentar ajudá-lo ou chegar mais perto dele – Eu corri – Mais dessa vez não sei para onde eu devo ir, só quero saber o porquê isso tudo está acontecendo os meus pés me guiaram para a cozinha novamente.

– Desacelerei meus passos quando cheguei a porta, coloquei as minhas mãos sobre a cabeça me permitindo bagunça-los de desespero – As crianças ainda estavam no chão, só que dessa vez havia outra criança que não estava aqui quando cheguei da última vez, ela parecia assustada mais consciente do que estava havendo ela não estava passando mal ou saindo espuma pela boca. Ela estava bem encolhida debaixo do balcão, suas mãos estavam sobres os ouvidos com os olhos fechados, com a aparência muito mais nova que eu.

Eu andei até ela ajoelhei pousando minhas mãos no chão – Quando percebi meus olhos queria vê-la de perto e ouvir a sua voz. Ela abriu os olhos e ainda com dificuldades em falar disse;

– Quem… é você? – Questiona ela com os olhos vermelhos.

– Me ajuda, por favor, a diretora tem uma arma ela vai me mata – Digo tentando não demonstrar o meu pânico, mas falhei quando percebi que meu rosto estava molhado de lágrimas.

– Então foi ela? Vem eu vou-lhe esconder – A sua voz saiu tão calma e doce mesmo estando nessa situação – Em específico meu coração acelera quando ela toca em minha mão e me puxa, entretanto meu coração não está palpitando tão forte por que eu querendo ou não, estou com medo, mais sim por que ela tocou em me. Que sentimento é esse que nunca senti antes? E novamente as perguntas começaram a surgir em minha mente.

– O que essa linda garota está fazendo aqui?

– Ela também é órfã?

– Porque ela parece querer me ajudar?

– Porque ela não sentiu medo de um estranho como "eu"?

– Se ela realmente for uma das órfãs, então ela deve conhecer esse lugar com a palma das mãos – Meus olhos arregalam quando avisto a mesma mulher que supostamente matou o tio Alexandre, Eugênia surge na porta da cozinha na direção em que a garota estava a me levar, eu puxo a garota para trás na tentativa de livrá-la de ser pega.

– Achei você pestinha – Diz ela furiosa – Ela anda em nossa direção, neste momento não sei oque devo fazer, olho para trás mais vejo que a porta dos fundos está trancada com cadeados – Saio do transe com a voz da garota em um som alto e claro de doer o ouvido – Corri garoto – Grita a garotinha empurrando Eugênia, como uma criança conseguiu derrubar uma adulta? Ela é mesmo forte. Ela é mesmo minha heroína.

– O Que pensa que está fazendo sua pestinha? – Indaga Eugênia levantando-se em um pique, mais furiosa do que antes, ou melhor determinada a acabar com a nossa vida.

Do que adiantou minha heroína ter a empurrado se ela levantou-se tão facilmente, eu não consegui correr e mesmo se fosse pra fugir eu não poderia deixa minha heroína para trás. Em um piscar de olho a Eugênia pegou uma faca, ela não tem uma arma mais tem uma faca, objeto que facilmente mataria uma pessoa – Ela tem uma faca – Essa frase ecoou no meu ouvido eu recuei mais me encontrei encurralado contra a parede.

Ela está tão perto. Ela vai me mata. Eu vou morrer. Eu quero toma a sua faca e lutar contra ela mais estou tão apavorado minhas mãos não me obedecem. Eu fui tão inútil que só consegui fechar os meus olhos.

– Não – Ouço gritar é a voz dela – A garota – Abrir meus olhos e a minha heroína está sangrando. Suas costas está sangrando. Ela passou a minha frente para me proteger.

– Sua bruxa – A vejo bater uma espécie de ferro na cabeça da Eugênia que cai no chão desacordada.

Olho para a garota impressionado, mas muito preocupado com a ferida, o sangue está escorrendo.

– Corri, ela não vai ficar muito tempo desacordada. – Diz ela suspirando fundo, mostrando que a ferida está doendo mais do que ela planeja demonstrar.

– Pra onde está me levando?

– Eu vou te esconder na biblioteca.

– Por que não fugirmos pelo portão da frente?

– Os capangas da Eugênia estão aí, ela trancou tudo – Não percebeu que já estava tudo planejado?

Eu fico calado, não sei oque a responder nesse momento, não sei o ‘que há comigo – Eu fui humilhado pela coragem de uma garota? – Ou ela me salvou? Consigo afirma isso quando ela me olha com aqueles lindos olhos castanhos claros com uma voz doce.

– Fique aqui e não faça barulho, vou pegar o interfone do quarto das meninas, quando você ouvir a polícia peça socorro, entendeu? – Informa ela me escondendo detrás de uma pilha de livros.

– Mas e você? Está sangrando muito. – Pergunto segurando sua mão.

– Eu estou bem _ Diz ela me dando as costas, o ‘que me faz ver claramente aonde está sua ferida. Ela se foi…

E depois disso nunca mais a vir, meu pai não acreditou que a Eugênia teria matado o próprio primo e todas aquelas crianças, ou que a minha heroína ao menos existiu

– Foi um massacre – Ele preferiu acreditar nisto.

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Comments

Malu

Malu

A história já começa com morte

2023-04-14

1

Malu

Malu

Eu n acredito que ela se machucou por ele

2023-04-14

0

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