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Família

CAPÍTULO UM

Dedicatória;

Para todos que se sentem culpados pelo passado, destruindo a vida presente, assim também destruindo seu próximo.

Está chorando?

– Eu não queria ser fraco chorando em sua frente, mais você se recusa em sair do quarto de uma vez por todas. – Inspiro – Se você não sair daqui em 5 segundos, eu vou agir como o maior idiota entregando o meu coração para que você o leve. 1,2,3...

– Então aja como um idiota, e me entregue seu coração. Acho justo já que você tem o meu em suas mãos.

Pietro

m um dia ensolarado depois de ver o sol tão fervoroso da janela do meu quarto, desce para cumprimentar Alexandre que considero o meu tio por ser tão próximo ao meu pai.

Eu tinha apenas treze anos, quando ele me convidou para ir no orfanato Efraim para doar dinheiro, ele frequenta esse lugar por conta da sua prima Eugênia trabalhar como diretora, eu nunca a conheci e nem nunca fui a esse orfanato, mas estou curioso para conhecer esse famoso orfanato.

Chegando na porta do escritório não pude evitar de ouvir a conversa entre eles.

– Antônio – Se você leva Pietro ele vai atrapalhar você – Ele se levanta enquanto serve álcool ao tio Alexandre.

– Alexandre – Meu amigo você não confia em mim? Será bom ele conhecer as outras crianças, não veja que Pietro sempre foi tão sozinho?.

Quando ele pergunta isso solto um suspiro sem perceber, porque eu sei que ele tem razão, sou tão ruim em fazer amizades que até o garoto que meu pai cuidar não é meu amigo, eu me pergunto porque Davi não conversa muito, talvez ele esteja se adaptando a nossa família.

– António _ Já que você insiste tanto pode levá-lo então – Não pude negar a alegria que meu coração ficou, será que finalmente vou fazer algum amigo? Percebo que me empolguei demais nessa manhã.

– Uma vez que chegamos lá, percebi que o orfanato Efraim não é bem oque eu pensei é meio obscuro, isso é estranho, talvez seja porque realmente precisa de umas doações apesar de ter uma grande estrutura precisa retocar a pintura e trocar os portões da entrada, pois está tão enferrujados que sentimos o odor de longe, tinha cinco andares com várias janelas.

Meu tio continua me guiando ele agir com firmeza em seus pés, ele sabe para onde está indo, em todo o decorrer do caminho para aqui ele não deu uma palavra comigo, porque eu estou escutando música, gosto de observar as coisas enquanto ouço melodias calma, por isso eu amo o tio Alexandre ele respeita o meu espaço.

Paramos de frente a uma porta não tirei o meu fone porque não achei necessário, quando percebo que estamos tempo demais em pé sem o tio bater a porta não fazendo muito esforço levantei a cabeça para ver sua face, ele está de boquiaberta com uma feição de assustado, ele estava escutando algo. Algo que eu não escutei, nesta hora meu celular descarrega, ou seja perdeu completamente a carga. Tiro minha concentração do meu aparelho e volto a ouvir meu tio;

– Nunca imaginei que Eugênia seria capaz disso, isso acabou com a vida de duas crianças inocentes. – Sem olhar para mim ele ainda falar.

– Me espere na sala Pietro – Ele roda a maçaneta e tranca a porta, sem me dizer oque tinha ouvido, fico parado ali mesmo, eu preciso saber oque ele ouviu para fica tão perplexo assim, coloquei meu ouvido contra a parede e tentei escutar a conversa;

– Alexandre, a quanto tempo está aí?

– Como pode ter colaborado com isso, Eugênia?

– Eu preciso sair dessa vida miserável, você também pode sair ganhando.

– Eu não quero esse dinheiro sujo, me fala quem são os irmãos Safra ?

– Se você não quer ajuda, então não atrapalhe.

– Eu vou denunciar você – Ouço o barulho do telefone fixo, o ruído dos números, mas logo o barulho para, depois que a Eugênia fala;

– Colocar o telefone de volta ou eu atiro – Dessa vez isso não foi o barulho de um telefone fixo, conheço bem o barulho de uma arma destravando.

– Você não é louca de fazer isso. – Meu tio duvida apavorado.

– Eu não vou deixar um idiota destruir os meus planos.

– Eu corri, eu precisava de ajuda eu não poderia simplesmente entrar para checar quem poderia se machucar, lembro muito bem de chegar em um cômodo que com certeza é uma cozinha tinha um enorme balcão e várias mesas era como se fosse um refeitório – Eu recuei dois passos ao me depara com tantas crianças que ao invés de está tomando o café da manhã na verdade estavam no chão sua bocas estão espumando, aquilo foi tão assustador mas tenho certeza de que isso é sintomas de envenenamento – Eu fiquei tão desorientado minha cabeça começou a roda de tantas perguntas que veio a minha mente.

– O que está acontecendo aqui?

– Eu devo voltar para o escritório? Talvez ninguém tenha se machucado.

– Por que tem tantas crianças mortas?

– Por que não tem ninguém nessa droga de orfanato em boas condições?

– Eu fui impulsionado a voltar para o escritório, antes de entregar, ouvir as batidas do meu coração palpita em meu ouvido – Inspirei, fechei os olhos, rodei a maçaneta e empurrei a porta. Com esperanças daquilo tudo ser um pesadelo.

Ao abrir meus olhos, lá estava ele – O tio Alexandre no chão sangrando muito e ao seu lado uma mulher – Mulher cujo cabelos eram grisalho ondulado, pele escura não tão alta e nem muito idosa ela tinha feição de está na casa dos trinta e oito – Olhei para suas mãos quando a vir trêmulas com uma arma, minhas lágrimas rolarem mais sem tempo para tentar ajudá-lo ou chegar mais perto dele – Eu corri – Mais dessa vez não sei para onde eu devo ir, só quero saber o porquê isso tudo está acontecendo os meus pés me guiaram para a cozinha novamente.

– Desacelerei meus passos quando cheguei a porta, coloquei as minhas mãos sobre a cabeça me permitindo bagunça-los de desespero – As crianças ainda estavam no chão, só que dessa vez havia outra criança que não estava aqui quando cheguei da última vez, ela parecia assustada mais consciente do que estava havendo ela não estava passando mal ou saindo espuma pela boca. Ela estava bem encolhida debaixo do balcão, suas mãos estavam sobres os ouvidos com os olhos fechados, com a aparência muito mais nova que eu.

Eu andei até ela ajoelhei pousando minhas mãos no chão – Quando percebi meus olhos queria vê-la de perto e ouvir a sua voz. Ela abriu os olhos e ainda com dificuldades em falar disse;

– Quem… é você? – Questiona ela com os olhos vermelhos.

– Me ajuda, por favor, a diretora tem uma arma ela vai me mata – Digo tentando não demonstrar o meu pânico, mas falhei quando percebi que meu rosto estava molhado de lágrimas.

– Então foi ela? Vem eu vou-lhe esconder – A sua voz saiu tão calma e doce mesmo estando nessa situação – Em específico meu coração acelera quando ela toca em minha mão e me puxa, entretanto meu coração não está palpitando tão forte por que eu querendo ou não, estou com medo, mais sim por que ela tocou em me. Que sentimento é esse que nunca senti antes? E novamente as perguntas começaram a surgir em minha mente.

– O que essa linda garota está fazendo aqui?

– Ela também é órfã?

– Porque ela parece querer me ajudar?

– Porque ela não sentiu medo de um estranho como "eu"?

– Se ela realmente for uma das órfãs, então ela deve conhecer esse lugar com a palma das mãos – Meus olhos arregalam quando avisto a mesma mulher que supostamente matou o tio Alexandre, Eugênia surge na porta da cozinha na direção em que a garota estava a me levar, eu puxo a garota para trás na tentativa de livrá-la de ser pega.

– Achei você pestinha – Diz ela furiosa – Ela anda em nossa direção, neste momento não sei oque devo fazer, olho para trás mais vejo que a porta dos fundos está trancada com cadeados – Saio do transe com a voz da garota em um som alto e claro de doer o ouvido – Corri garoto – Grita a garotinha empurrando Eugênia, como uma criança conseguiu derrubar uma adulta? Ela é mesmo forte. Ela é mesmo minha heroína.

– O Que pensa que está fazendo sua pestinha? – Indaga Eugênia levantando-se em um pique, mais furiosa do que antes, ou melhor determinada a acabar com a nossa vida.

Do que adiantou minha heroína ter a empurrado se ela levantou-se tão facilmente, eu não consegui correr e mesmo se fosse pra fugir eu não poderia deixa minha heroína para trás. Em um piscar de olho a Eugênia pegou uma faca, ela não tem uma arma mais tem uma faca, objeto que facilmente mataria uma pessoa – Ela tem uma faca – Essa frase ecoou no meu ouvido eu recuei mais me encontrei encurralado contra a parede.

Ela está tão perto. Ela vai me mata. Eu vou morrer. Eu quero toma a sua faca e lutar contra ela mais estou tão apavorado minhas mãos não me obedecem. Eu fui tão inútil que só consegui fechar os meus olhos.

– Não – Ouço gritar é a voz dela – A garota – Abrir meus olhos e a minha heroína está sangrando. Suas costas está sangrando. Ela passou a minha frente para me proteger.

– Sua bruxa – A vejo bater uma espécie de ferro na cabeça da Eugênia que cai no chão desacordada.

Olho para a garota impressionado, mas muito preocupado com a ferida, o sangue está escorrendo.

– Corri, ela não vai ficar muito tempo desacordada. – Diz ela suspirando fundo, mostrando que a ferida está doendo mais do que ela planeja demonstrar.

– Pra onde está me levando?

– Eu vou te esconder na biblioteca.

– Por que não fugirmos pelo portão da frente?

– Os capangas da Eugênia estão aí, ela trancou tudo – Não percebeu que já estava tudo planejado?

Eu fico calado, não sei oque a responder nesse momento, não sei o ‘que há comigo – Eu fui humilhado pela coragem de uma garota? – Ou ela me salvou? Consigo afirma isso quando ela me olha com aqueles lindos olhos castanhos claros com uma voz doce.

– Fique aqui e não faça barulho, vou pegar o interfone do quarto das meninas, quando você ouvir a polícia peça socorro, entendeu? – Informa ela me escondendo detrás de uma pilha de livros.

– Mas e você? Está sangrando muito. – Pergunto segurando sua mão.

– Eu estou bem _ Diz ela me dando as costas, o ‘que me faz ver claramente aonde está sua ferida. Ela se foi…

E depois disso nunca mais a vir, meu pai não acreditou que a Eugênia teria matado o próprio primo e todas aquelas crianças, ou que a minha heroína ao menos existiu

– Foi um massacre – Ele preferiu acreditar nisto.

CAPÍTULO DOIS

Isadora

DEZ ANOS DEPOIS

Eugênia me levou para outro orfanato. Orfanato Aura, já perguntei tantas vezes.

O ‘Que aconteceu com aquele garoto? O ‘Que aconteceu naquele dia? Antes da polícia chegar no local ela me levou para outro lugar. Outro orfanato,

No Aura tinha algumas crianças boas, mas Eugênia não me deixava viver com elas, Eugênia me isolou, mais pra ela não foi suficiente ela me trancou em um porão. Perde minha liberdade, eu já estava presa mas agora não encontro saída.

Passaram-se os anos. Fiquei com uma grande cicatriz em minha costas. Nesse meio tempo eu só recebia permissão para sair do porão quando as outras adolescentes não estavam e mesmo assim era pra fazer faxina no orfanato, eu só comia oque sobrava das outras adolescentes. Aquele lugar era tão abafado.

No momento estou muito suja, meu rosto e meus braços estão com um pouco de carvão e meu vestido já está desgastado.

Semana passada completei 19 anos, eu deveria estar feliz.

Passei meus últimos anos tentando fugir desse lugar, mas as oportunidades eram quase que impossíveis.

Ouvi muitos gritos dos adolescentes que estavam no andar de cima, talvez essa seja a minha chance de fugir sem alguém me ver. Empurrei a pequena porta que tem no porão, quando surpreendentemente ela se escancara. Fico surpresa e assustada, pois sei que essa porta é legalmente cheia de correntes e cadeados, Eugênia nunca facilitaria para me fugir. Dou um passo à frente ainda evitando o medo, observo um sapato preto, está tão limpo que chegar brilhar, ergo minha cabeça já com meu corpo trêmulo olho para cima e vejo um homem visivelmente forte, de terno, alto, sua pele é parda como a minha, seus olhos são castanhos claros estranhamente igual aos meus. Realmente queria acreditar que ele estava apenas passando, mas meus olhos analisam sua mão esquerda que segura uma arma, seu perfil entrega que ele faz parte da máfia. Eu tento conter meu medo e indago.

– Quem é o Sr? – Minha voz falha – Maldita voz trêmula, preciso demonstrar confiança.

– Você….Hm… – Ele me olha profundamente como se estivesse tentando lembrar de algo.

– Eu te conheço? – Ele analisa cada traço do meu rosto, como se tivesse plena convicção da sua pergunta.

– Não me recordo do Sr – Ele inspira e pisca várias vezes como se estivesse em um sonho recompondo sua posição, o que me causa pânico. Fiz errado em falar que não o conheço? Ele olhar por cima do meu ombro parecendo analisar cada detalhe do porão, ainda sem olhar para mim, ele pergunta;

– Está tentando fugir?

– Não sei do que está falando – Aproveito a oportunidade enquanto ele está focado no porão, dou de ombros com apenas esse movimento consigo a oportunidade de correr, meu plano agora é correr muito, a cada suspiro minha mente gritava – Isadora corri, mais não durou muito tempo, minha tentativa falha. Sou obrigada a parar.

– Você quer morrer aqui? – A voz dele está tão perto e soa tão ameaçadora, ainda estou de costas quando ouço o som da arma destravando.

– Não atira, por favor – Imploro.

Ele segura firmemente em meu braço e me leva para o único lugar que eu não queria voltar. Para o orfanato, especificamente para diretoria, ele vai me entregar para Eugênia? Ele trabalha para ela?

Pietro

ALGUNS MINUTOS ANTES

Mãos pra cima – Ordeno atirando para cima, entro com um batalhão dos meus capangas armados. Os órfãos se assustam e corri para o canto da sala de estar.

– Cadê Eugênia? – Pergunto.

– Está no escritório – Responde um dos Órfãos

– Melhor ainda – Sorriu de lado e saio – Agora me encontro em pause sem barulho algum. Me vejo voltando no tempo, não estou no mesmo orfanato, mas estou prestes a rever a mulher que vai responder meus questionamentos.

– Onde está a minha heroína?

– O que aconteceu com ela?

– Quem é realmente aquela doce criança? Que hoje deve ser uma grande mulher. Ela está bem? Ou morta? – Retiro o medo de dentro de mim, esse sentimento não me impede mais de fazer justiça, meu pai te escondeu de mim há muito tempo, chegou a hora de me vingar, Eugênia – Inspiro.

– Ai está você , assassina – Eu entrei – Falei com firmeza – Olhei em seus olhos sem temer – É ela – A mulher que matou o meu tio.

– Como conseguiu entrar aqui? – Pergunta ela levantando-se bruscamente.

– Eu sou dono disto tudo, cedo ou tarde eu iria te encontrar, mesmo com a ajuda do meu pai você não iria escapar.

– Do que está falando? Quem é você?

– Nossa, depois de fazer um inferno na minha vida, você não me reconhece mais?

– Eu te conheço?

– Sou eu Pietro, o garotinho que estava acompanhando meu tio Alexandre no momento que você o matou. O garoto que você tentou matar, lembra agora? – Ela me olha espantada, posso sentir o seu medo, é como se eu pudesse ouvir seu coração acelerar de tão satisfatório que é.

– Se afasta ou eu…

– Não dessa vez – Eu aponto minha trinta e oito em sua cabeça, meus capangas apontam calibres em sua direção, eles fecharam a porta. _ Você não tem saída, Eugênia – Zombo – Minha voz, minhas ações me deixam orgulhoso de mim mesmo.

– O ‘Que você quer? Por que estava me procurando há tanto tempo? Pensei que tinha desistido.

– O que eu quero? – Eu tenho muitas perguntas, mais para começar. Os diamantes que roubou do meu tio, onde estão? Tenho certeza que não vendeu.

– Eu não tenho diamantes. – Nega ela na maior cara dura.

– Ah não? – Sorriu –Abram o cofre – Ordeno para meus capangas.

– Não podem fazer isso – Ela se levanta bruscamente da cadeira

– Senta aí – Grito ordenando, vou para cima dela com minha arma pressionando contra sua cabeça – Ela recua sentando-se na cadeira. – Não seja tão hipócrita, todos esses anos o meu pai tem te protegido, sinto pena dele por achar que você seja inocente.

– Penso – Chegou a hora de perguntar. De receber a resposta que eu tanto queria, mas agora, nesse exato momento sinto medo da resposta. Sinto medo do que aconteceu com ela.

– O que você fez com a garota que me salvou? – Pergunto.

– Que garota? – Sua voz treme contra a minha arma.

– Não precisa fingir, Eugênia. Eu sei que você fez algo com ela, você decide – Falar – Ou morrer.

– Você quer saber a verdade? A garota morreu. Sua voz. Sua expressão foi tão firme que não tive dúvidas da sua resposta. Era tudo o que eu mais temia.

– Ela morreu? Pela primeira vez vacilo deixando minha voz falha.

– Sim, ela perdeu muito sangue naquela época, por sua culpa.

– Quem esfaqueou ela foi você – Me altero, sinto raiva. Sinto minhas veias pulsarem dentro de mim. Eu quero apertar o gatinho agora mesmo.

– Não atira, por favor. Eu posso te dar uma das órfãs, para substituí-la.

_ Tá de brincadeira, não é? Eu não quero nenhuma dessas garotas que você tem aqui _ Abaixo minha cabeça, sinto meus cabelos caírem sobre meus rosto – Inspiro – Todas elas nunca chegariam perto da garota que me salvou – Permito meu corpo lamenta por um mero momento. Me sinto tão culpado, ela foi tão gentil quando me salvou. Ela foi o meu primeiro amor. Ela deveria aproveitar mais da vida.

– Ela era uma mera órfã sem importância alguma. – Informa Eugênia.

– E eu quero que você morra da pior forma – Eu aperto – E aperto – Eu a sufoco – Eu tento a estrangular – Morra – É a única palavra que ecoou na minha cabeça – Ouço o som da maçaneta, ouço o som da porta se abrir, minhas mãos à solta. Meus pés afasta-se dela. Levanto minha cabeça levando meus cabelo para trás com minhas mãos. Minha atenção é voltada para o meu capanga de confiança, Davi meu irmão de consideração, o mesmo que eu pensei que nunca seria meu amigo quando criança

– Ele segura uma jovem, meus olhos analisam ela. Seus olhos amedrontados, seu corpo frágil, seus cabelos pretos tão fortes

– Ela me viu tentando matar a Eugênia. Ela está apavorada com a minha presença solto a minha voz que ainda encontra-se alterada – Quem é ela?

– Essa órfã estava tentando fugir – Ele a leva para o canto da sala.

– Com meus nervos alterado sem ao menos perceber dou longos passos em sua direção.

– Me solta, não me toca – Ela se move com tanta força que chego a duvida que seja ela mesma se movendo. – A voz da Eugênia surge atrás de me.

– O que essa pestinha está fazendo aqui?

E você é uma bruxa má, sua veia enrugado – Diz a garota com a voz semelhante à daquela garotinha, é mais madura. O jeito que ela falou. As palavras são tão semelhantes, estou ficando louco, ela se debate contra Davi a vejo aprofundar seus dentes contra o braço dele, tão rápida e feroz, ela passa por me, mais minhas mãos agarram automaticamente sua cintura, eu a puxo contra o meu corpo, encontro meus lábios tão perto do seu ouvido _ Onde pensa que vai? – Questiono. – Consigo ouvir sua respiração ofegante, seu coração acelerado

– Me solta – Sua voz falha, sua voz está tão trêmula.

– Afasto meu rosto – Sorriu – Inspiro – Ah, você é uma garota difícil de lidar – Minha arma começa a passear sobre seu rosto, seus cabelos. Quando encontra sua pele ela se encolhe sobre meu corpo. Sem saída – Ouço a respirar com dificuldades, elevo meu rosto ao seu encontro, sussurro baixinho – Eu não vou atirar em você, deu muita sorte por me fazer lembrar tanto dela.

– Eugênia – Mate ela, Já está na hora dessa órfã morrer.

– Me afasto da garota, mais ainda segurando seu braço – Cala a boca sua hipócrita – É ela ? – É ela a garota?

– Óbvio que não, ela já morreu, está tão obcecado que chega está alucinando.

_ Sim, ela estava sangrando tanto, é impossível ela ter sobrevivido aquele corte, eu devo estar louco, mas não vai me impedir de levá-la – Vou levar essa garota. Afirmo.

– O ‘Que? Quem é o Sr? – Os olhos da garota se arregalaram, sua voz saiu com um pânico.

– Não a leve, mate ela agora. _ Ordena Eugênia gritando.

– Me solta – Por um instante a garota se soltou dos meus braços só consegui ver seu vulto passando pela porta. Eu acompanho a vejo subir as escadas em um pique, ela conhece bem esse lugar. – Não atirem nela, – Grito para meus capangas que já tinham destravado suas armas.

– Ela entrou em um quarto, era o dormitório – Coloco o meu pé na porta a impedindo de fechar vejo que ela dá o melhor de si, mas eu sou mais forte – Então, você correu o bastante? – Indago – Empurro a porta com tudo – Ela se afasta recuando, com os olhos em pânico, mais ainda em mim.

– Por favor, eu não fiz nada de errado, eu não quero ir.

– Respiro tentando recuperar o meu fôlego – Ah – Agora você não tem saída – Sorriu – A pego pelo braço seguro seu corpo tão firmemente contra o meu consigo sente o seu cheiro, sente sua respiração amedrontada

– Por favor não faça isso – Implora ela encolhendo seus ombros e fechando seus olhos, esperando o pior de me. E pela primeira vez vejo suas lágrimas que há tanto tempo queria rolar.

– Você está chorando? – Pergunto.

– Por favor eu estou com muito medo, não me mate – Súplica ela.

– Eu realmente não quero fazer isso. Definitivamente não vou matá-la. Venha comigo.

– Não, Sr – Ela se debate tão rápido que quase, por um triz deixei fugir. – Não tenho outra escolha. Bato a minha arma sobre sua cabeça, ela desmaia.

– Sr, Pietro – Vamos continuar com o plano? – É Davi – Ele está batendo na porta.

– Não – coloco a garota sobre meus ombros e abro a porta – Vou apenas levar essa garota comigo. – Ele me olhar espantado. – Passe lá no escritório pegue todas as informações desta garota.

– Mas Sr, e a diretora? Ela traiu o Sr Antônio da forma mas miserável. E a sua vingança?

– Ah! Eugênia – Exclamo – Apenas faça ela ter a morte mais dolorosa, ou seja a morte mais lenta. Arranque seus olhos, seus dedos rasgue sua boca e por fim a mate.

– E os outros órfãos?

– Deixe alguns dos meus administradores cuidando de tudo.

– Farei como o Sr mandar. O motorista está aguardando.

Isadora

Ah! Minha cabeça dói, o ‘que aconteceu comigo? Que quarto é esse? É tão grande, mas é escuro. O ‘Que aquele homem fez comigo? – Verifico meu corpo, estou intacta. Vou até a janela e vejo que esse quarto está no terceiro andar, Isso é uma mansão, de certeza que é a mansão daquele homem. Estão cheias de grades, não é possível que voltei à estaca zero. Presa de novo – Ando até a porta, e está trancada, dessa vez é pior, estou nas mãos de um marginal eu acabei de vê-lo tentando mata Eugênia com as próprias mãos ele vai fazer o mesmo comigo. Eu vou ser mais uma das suas vítimas – Penso com os meus olhos lacrimejando.

Mas e se eu gritar por ajuda? Alguém pode me ouvir – Não Penso duas vezes e assim faço. Grito o mais alto que consigo, eu posso ficar rouca, mas eu preciso de ajuda _ Socorro – Socorro_ Alguém me ajuda.

Quando grito a última frase ouço a maçaneta da porta destrava – Meu corpo trava não consigo me virar para ver quem realmente é, só ouço passos em minha direção, junto forças da onde eu realmente não tenho. E me viro – Ele falar e a sua voz é tão diferente agora, ele não está exaltado. Está diferente, as suas veias que antes pulsavam em seus braços, agora não está mais tão amostra sua altura me dar medo, suas tatuagens em seus braços amostra me intimidam, são tão aterrorizadoras, não chego nem na metade do seu peito seus cabelos são completamente melhores que os meus tão bem cuidado me sinto até injustiçada por isso, sinto inveja dos fios loiros que está sobre suas sobrancelhas

– Você acordou ? Está se sentindo bem? – Pergunta ele casualmente com passos lentos em minha direção – Foi aí que meu coração acelerou e entrei em pânico quando o vi tão perto de mim – Por favor não chegue mais perto. – Imploro.

– Está com medo de me?

– O Sr me dá calafrios, eu já falei que eu não fiz mal a ninguém. Porque quer me mata? – Minha voz está tão embargada que minhas palavras saem um pouco emboladas.

– Eu não falei que eu quero te matar.

– Então, o ‘que quer de me?

– Não quero nada com você agora. Eu só quero que você continue bem.

– O ‘Que? O Sr não explicou nada.

– Você me parece com uma garota que conheci no passado.

– E o Sr pretende me colocar no lugar dela?

– Não, você jamais vai substituí-la – Seu tom de voz se altera como se estivesse com raiva das minhas palavras.

– Então… – Fiquei com medo de falar oque estou pensando, na verdade nada nesse momento faz sentido.

– Esqueça as suas perguntas inúteis. Por que não começamos com uma apresentação?

– Fico quieta com sua pergunta, não sei o porquê alguém iria querer saber sobre mim, devo mesmo fazer isso? O ouço Inspira como se estivesse cansado de me esperar falar, então ouço a sua voz sair com um tom calmo novamente.

– Eu sou Pietro Sanches, tenho 23 anos e eu sei que você deve pensar muito mal de mim depois do que viu, mas eu tenho as minhas razões. Assim como sei que você ouviu coisas muito ruins sobre mim.

Quando ele chegar nessa parte eu esqueço que ele é um homem mau e marginal por um breve momento esqueço que ele quase matou alguém na minha frente eu o Interrompo sem pensar e sem medo.

– Sim, aquela velha enrugada. Não quero dizer – limpo a garganta e volto a falar – A Eugênia falou que o Sr não é só um marginal mais também um mafioso que mata pessoas.

– Ah – Foi isso que ela falou? – A sua reação ao ouvir minhas palavras me surpreendeu, ele deveria está com raiva. Nesse momento o vejo sorri de lado. Fico confusa mas então ele abaixa um pouco a cabeça e sussurra. – Como pode ser tão inocente?

– Por que está rindo? O Sr é algum tipo de psicopata?

– E se eu for? Você me parece ser muito curiosa. – Ele levanta a cabeça tão rapidamente e se recompõe tão rápido. Seu sorriso se desfez tão rápido. Ele faz tudo tão rápido que não consigo ler sua linguagem corporal – Fico trêmula quando ouço as suas palavras, mas sinto medo ao ver que ele dá três passos na minha direção – Eu tirei a sua paciência? Eu falei algo de errado? _ Penso

– Eu já falei – Minha voz trava – Por favor não chegue perto.

– Não me chame assim de novo – Ele pausa seus passos, sua voz saiu firme assim como está a sua expressão – Agora se apresente para mim. – Ordena ele.

– Eu sou Isadora, tenho 19 anos e sou órfão é tudo o que sei sobre mim. – Ele me olhou curioso e quando ouviu o meu nome seus os brilham e ele indaga.

– Uau – O seu nome é muito lindo. Posso te chamar de Isa?

– Faço uma careta. – Não, é tão curto.

– Ele bufa. – Então Isa, eu estou curioso sobre algo. – Ele pausa – O ‘Que me deixa ansiosa então solto minha voz bem curiosa.

– O ‘Que?

– O meu pai vai naquele orfanato há anos, apesar de ter me escondido o endereço ele me passou a lista de cada órfão de lá. Mas nunca colocou seu nome, eu me pergunto o por quê?

– Eugênia não me considera como membro de lá, sou uma órfã sem direitos.

– Sem direitos? – Ele arquear as duas sobrancelhas

– De viver lá, de comer, dormir ou qualquer outra coisa.

– Então, você não morar naquele orfanato?

– Moro, eu quero dizer que a Eugênia só me permitiu viver dentro de um porão, ela me trancou no porão desde quando eu cheguei lá.

– Agora eu estou ainda mas curioso, por que aquela idiota fez isso? – Ele me olha seriamente. Esses olhos azuis me intimidam de uma forma penetrante, sinto minhas bochechas ficarem quentes. Ele passar mais de 15 segundos me olhando de uma forma como se estivesse tentando me desvendar. – Vejo seus lábios se abrirem para falar algo. – Inspiro – Me sinto ansiosa de novo.

– Vou ter que sair agora. Já é tarde é melhor você tomar uma ducha enquanto isso. Ele vira-se e anda até a porta, ouço a maçaneta se abrir então reúno forças com esperança dele me soltar.

– Se o Sr me deixar ir eu vou saber me cuidar muito bem sozinha. Ele vira-se seriamente e fala;

_ Eu acho melhor você não pensar na possibilidade de fugir, esse é seu novo lar, aqui tem alguns dos meus moletons. Amanhã eu compro novas roupas, daqui a duas horas vou trazer comida.

_ E quando eu vou poder sair daqui?

_ Você só vai sair desse quarto quando eu colocar grades em todas as portas.

Ele bate a porta, eu tento abri-la mais ele a trancou por fora, deslizo até o chão e me vejo sozinha de novo, no meu passado. Presa de novo, o que eu fiz para merecer isso, já não basta ser órfã? – Inspiro deixando algumas lágrimas rolarem.

Sempre que choro me sinto uma mulher fraca – Passo as mãos pelos meus olhos enxugando minhas lágrimas me levanto e vou tomar uma ducha depois de trinta minutos, me deparo tocando nas roupas de um homem totalmente desconhecido. Seguro seu moletom elevo até o meu nariz e sinto um cheiro leve diferente dos que já sente, mais esse cheiro trás uma lembrança da essência das flores quaresmeira ele usa perfume de flores quaresmeira? Foi oque me perguntei. Porque um homem mau teria cheiro de flores roxas?

Me sentei na cama e esperei o jantar, se passou tanto tempo que apenas queria dormir Só não fiz porque realmente a fome não deixava – Estou com tanta fome – Murmuro baixinho. Escuto o barulho de um molho de chaves na porta – É ele –

– Aqui está o jantar.

– Estava quase desmaiando, Sr.

– Primeiro pare de me chamar de Sr – Ordena ele, colocando a bandeja sobre a bancada perto da cama e eu fico em silêncio sobre o que disse agora. – Ele olha para mim – É aquele olhar de antes tão misterioso – Então ele limpa a garganta e solta uma voz sonolenta.

– O meu moletom ficou muito sexy em você um pouco grande, mas combinou.

– Pare de olhar pra mim – Soa como uma ordem – Mais então lembro-me da cena de hoje pela manhã – Por favor – Sussurro.

Ele desfaz o sorriso e abaixa as vista de me, agora ele está olhando para a janela do quarto.

– Eu vou te dar dez minutos para comer, eu quero te fazer algumas perguntas.

– Ah? – Respiro ofegante – Perguntas? Que tipo perguntas? E se eu não souber responder, o Sr vai me mata?

– Eu já falei para não me chamar de Sr – Ele levanta a voz, mais logo fecha os olhos por um instante – inspira – Me chame apenas de Pietro, a palavra " Senhor " Sair como um insulto da sua boca.

Oque ele quis dizer com isso? Apesar de ser um marginal. Não o impede de ser atraente. – Abaixo a cabeça e minhas palavras saem como um sussurro mas ainda sim chegam em seus ouvidos.

– Desculpe não falarei mais, Pietro. – Ele se vira sem falar uma palavra não consigo ler a sua expressão facial. Por que não olhei para seu rosto ao sair, só escuto a porta bater. Mas ele bateu de leve, então ele não está com raiva.

Pietro

Davi me informou que houve uma tentativa de invasão a minha floresta das sombras, fico preocupado por ter deixado essa garota sozinha, ela pode ter arranjando qualquer forma de fugir. Mas não importa quantas vezes fuja sempre vou a captura, ela se parece tanto com a minha heroína do passado, seus gestos, sua voz. Mas estou ciente que ela já está morta, talvez essa garota seja irmã gêmea dela. Em todas as coincidência que acontece nesse mundo, será que não pode acontecer comigo? Mas seria melhor ter a minha verdadeira garota ao meu lado.

Abro a porta rapidamente, já decorei qual chave é, jogo a chave no meu bolso, empurro a porta – Tive um imprevisto – interrompo minha fala quando a vejo dormindo profundamente – Dava pra ver de longe como você estava cansada. – Penso enquanto me sento na cama.

Agora sim, dá pra ver sua pele claramente tão linda. Os traços da sua face, os seus lábios são muito semelhantes aos dela.

Como me arrependo de ter deixado ela ir sem ao menos ter tentado salvá-la.

– Com licença. – O Sr recebeu uma carta novamente.

– Shhh, falar baixo – Murmuro baixinho saindo do quarto. – Quem mandou uma carta? – Pergunto trancando a porta.

– O Sr não recebe cartas, entretanto o Sr Antônio sempre está mandando seus capangas para lembrá-lo de se casar e ter herdeiros. Esses últimos dias ele está cobrando muito – Ele faz um gesto com o rosto de está preocupado – O ‘Que me preocupa também

– Inspiro chateado – Ah – Porque ele me cobrando tanto, Davi?

– Ele quer que o Sr tenha uma família.

– Família? Ele é o único que se salva dentro da minha família. – Pego a carta – Faço um gesto chamando o novo capanga,

– Patrick – Fique de guarda não saia daqui, se ela precisar de qualquer coisa me acorde imediatamente

– Sim, Sr.

– Ah! Davi, onde está a identidade de Isadora?

– Aqui está, Ela se chama Isadora Barreto – Diz ele me entregando.

– Muito bem, você está dispensado por hoje.

Na manhã seguinte, acordei pensando em como desvendar esse mistério sem ao menos ter a ajuda do meu pai. Como posso mostrar para ele que eu estava certo esse tempo todo? Ah Eugênia – Exclamo – Porque você me escondeu Isadora? Eu já descartei a possibilidade dela ser a garota que me salvou, sendo que ela já está morta – Penso enquanto tomo uma ducha.

Encontrei um dos novatos na cozinha, Percebo que o mesmo leva um susto ao me ver.

– O que estava fazendo, Patrick?

– Nada, Sr – Ele fala com um semblante assustado.

– Isa já acordou?

– Desculpe Sr, mas quem é Isa?

– Isadora.

– Ah sim! – Ele abrir um sorriso por ter lembrado de quem é – Aquela órfã suja de ontem? Eu ouvi um barulho de choro no quarto, era de madrugada.

– Sinto a raiva tomar meu corpo, por vê-lo falar de Isa como se fosse um lixo – Vou até o mesmo e o empurro contra a parede – Não a chame de órfã suja novamente, entendeu?

– Sim, Sr. Pode me soltar agora? Suas mãos agora imploram que eu o solte avisto suas veias pulsarem em seu rosto sua voz sair com muita dificuldade. Eu o solto, ele torce colocando as duas mãos sobre o pescoço.

– Inspiro tentando controlar a minha raiva – Eu mandei você fica de guarda. Porque não me avisou que ela estava chorando?

– Desculpe Sr, eu só pensei que ela seria mais uma das suas vítimas.

– Eu nunca machuquei uma mulher ou homem que seja inocente, eu apenas faço meu trabalho.

– Então, por que pegou ela? Para cuida, que não foi – Ele sorri descaradamente – Vai estuprá-la? Por que se for, dívida ela comigo é isso que os amigos fazem.

– Eu o olho com tanta raiva, eu sabia que esse marginal não prestava, vou até o armário sem dizer uma palavra, pego minha arma e aponto na sua testa.

– Antes de morrer, quero que saiba que Isa vai ser minha futura esposa, e a única coisa que vou dividir é o seus miolos para as aves – Atiro.

Subo para o quarto e antes mesmo de abrir a porta a ouço chorar.

– Porque está chorando?

– Você ainda tem coragem de perguntar?

– Você só precisa se acostumar.

– Me acostumar? A viver trancada ? Passei minha vida inteira dentro de um porão abafado lutando para viver comendo o resto dos outros órfãos. – Ela pausa tentando recuperar sua voz embargada, suas lágrimas faz meu coração doer. – Olho para ela querendo a consolar quando ela completa ainda soluçando.

– Eu sou tão inútil que eu não sirvo para nada, apenas me mate logo.

– É claro que não, eu sei que sua vida foi muito difícil. Mas espere eu conseguir colocar as grades

– Não entende? – Ela Inspira – Eu quero ser livre, ter uma vida normal – Ela corre quando percebe que deixei a porta aberta, eu a alcanço a agarro pela cintura e a prendo contra o meu corpo. Ela se debate contra meu corpo, como uma última tentativa ela dar socos em mim, o ‘que não me machucar.

– Eu poderia muito bem a segura para que não se movesse mais não quero a machucar ela precisa desabafar, eu mereço seu socos.

– Preciso de você, Isa. – Sussurro abaixando minha cabeça.

– Ah _ Grita ela

– O ‘Que pensa que está fazendo? – Vejo Isa cair no chão, tão longe de me olho para a pessoa que está à minha frente.

– Você ficou louco, Otávio? – Como pode tocar na minha mulher? Me vejo socando o Otávio sem dar oportunidade do mesmo revida – Só o vejo sangra e grita.

– Para – Minha atenção é voltada complementarmente para Isa, ela está encolhida com as mãos sobre os ouvidos, seus olhos estão fechando. Eu só consigo voltar no passado. É ela. A minha heroína. Está com medo, mas é de me – Eu me afasto de Otávio, vou rastejando para vê-la de perto.

– Isa, você está bem? – Suas mãos abandonaram seus ouvidos e seus olhos já não se encontram mais fechados, seus olhos estão molhados e vermelhos – Ela soluça tentando dizer algo.

– Me fala logo… oque você quer saber de mim? E deixe-me ir embora. – Eu respiro fundo tentando me recompor. Olho para trás – Sair daqui seu imprestável – Ordena

– Volto meus olhos para ela, suas sobrancelhas estão franzida – Ela soluça novamente na tentativa de dizer algo. Sinto medo que me odeie para sempre.

– Pietro – Meu nome sair como um Sussurro dos seus lábios. É a primeira vez que sinto meu nome ser bonito.

– Pode perguntar oque quiser sobre mim eu responderei tudo.

– Eu já falei que você é minha, eu não vou deixa você ir a lugar nenhum.

– Eu não sou sua e nem de ninguém.

– Não me subestime, se eu não sentisse empatia por você, eu já teria roubado a sua vida. – Eu me levantei e sair batendo a porta com força, está claro que ela me deixou com raiva por ter falado isso.

Já é noite, hoje o dia foi tão exaustivo. – Penso entrando em meu quarto.

Depois de um banho me troco e visto apenas um moletom me sento na cama e olho para inúmeras sacolas que estão à minha frente. Eu nunca me permiti gostar de ninguém.

Trouxe essa garota pra cá apenas para tentar não me sentir mais culpado pela morte da minha heroína? Mas porque Eugênia escondeu Isa?

Eu nunca sinto vontade de machucá-la, mesmo não sabendo se ela é uma pessoa má. Segundo minha intuição ela é apenas uma garota simples e ingênua. – Acordo da minha mente perturbadora com alguém batendo a porta. – Pode entrar.

– Sr, todas as janelas e portas estão com grades.

– Tem certeza que está tudo seguro?

– Sim, Sr.

– Demita Otávio, ele é um incompetente.

– Sim, Sr.

– Era só isso?

– Na verdade, a Sra. Isadora não comeu nenhuma das refeições o dia todo.

– Ela passou o dia sem se alimentar? – Me levanto rapidamente da cama preocupado.

– Sim. _ Afirma ele

– O que ela pensa que está fazendo? Eu preciso dela saudável. – Saio do meu quarto passando por Davi.

– Você está fazendo isso de propósito? – Entro no quarto. – especializo o quarto olho para o Davi – Cadê ela?

– Ela estava aqui.

– Bagunço meus cabelos em sinal de preocupação – Bato na porta do banheiro – Isa? – Isadora? – Vou arrombar a porta se não abrir – Me afasto e chuto bruscamente a porta que se escancarar.

Dou apenas um passo para dentro do banheiro quando a visto no chão perto do boxes, uma das suas mãos está sobre barriga, seus olhos fechados, oque me fazem entrar em pânico – Me ajoelho do seu lado, a balanço – Isa? – Acorda.

– Ela está desmaiada, Sr

– Rápido chame um médico – A levo para cama – Isa, consegui me escutar? – passado 30 minutos finalmente Davi chegar.

– Davi – Aqui está o doutor, Sr.

– Pietro – Por que ela não acorda, doutor?

– Doutor – Me deixe examiná-la primeiro.

O doutor pede licença, espero na sala o que parece uma eternidade. Escuto alguém descendo as escadas.

– Como ela está, doutor?

– Ela está muito fraca, por isso precisa comer no horário certo.

– Eu mesmo cuidarei disso.

– Não é nada grave, bem. – Ele limpa a voz – Ela está com um hematoma na perna, está um pouco roxo.

– Hematoma? Como eu não vi isso antes.

– O Sr só precisa molhar uma toalha em água morna e passar no lugar, daqui há vinte e quatro horas o hematoma sumirá.

– Farei como o doutor manda. – Obrigado – Agradeço com um aperto de mão. – O vejo sair da mansão, quando me viro para subir as escadas, Otávio chega na sala.

– O que está fazendo aqui ainda?

– Eu só vim pegar essa caixa minha, Sr.

– Sabe o ‘que o médico falou sobre Isa?

– Não, Sr

– Você fez um hematoma na perna dela. – Digo alterado.

– Eu devo ter a empurrado muito forte. – Diz ele ironicamente

– Eu dou um sorriso sarcástico pelas suas palavras – Antes de você ir o Davi vai te dar uma lição por ter tocado na minha mulher. – Olho para Davi acenando para o levar.

– Sim, Sr.

– Espera.

– Só o tire ele daqui

Vou até o quarto, avisto Isa debilitada dormindo profundamente, tem uma agulha em seu braço. Seu rosto está pálido, desço novamente para a sala, na espera de Davi. Algumas horas depois o vejo entrar, sua roupa está com um pouco de sangue, eu me levanto – Quantos capangas tem lá fora?

– Tem três em cada porta da mansão.

– Acho que é o bastante, dois dos novos capangas me traíram, espero que da próxima contrate pessoas da sua confiança.

– Foi minha culpa, Sr

– Tudo bem, só tenha cuidado da próxima vez. Tome um banho e vá visitar o meu pai. Diga que irei visitá-lo semana que vem.

– Sim, Sr.

No dia seguinte pela manhã estava fazendo o café, quando o Davi chegou com um grande sorriso no rosto. Ele parece estar feliz hoje.

– Bom dia, Sr.

– Bom dia, parece está de bom humor hoje. – Movo as minhas mãos com a xícara na mão para esfriar um pouco.

– Consegui ter uma boa noite de sono. Aliás – Ele pausa e move um polegar no centímetro dos lábios como se estivesse lembrando de algo. – os quadros e tintas já chegaram.

– Até que enfim essa entrega foi rápida. Primeiro limpe o quarto vazio e coloque tudo lá.

– Sr, desculpe a pergunta, mas desde quando gosta de pintar?

– Eu não falei que era pra me. Isso não é para Isa, só para ela se distrair um pouco.

– Entendi – Diz ele sorrindo novamente.

– Bom, eu vou levar o café da manhã para Isa. – O deixo na cozinha.

Isa? Aqui está o seu café da manhã. Dou um pequeno empurrão com o pé na porta. Ela está acordada, mas fica em silêncio.

– Me deixe ver a sua perna. – coloco a comida sobre a bancada. Tiro o cobertor sobre o corpo dela. Ela me passa um olhar confuso

– O que está fazendo? Seu pervertido. – Murmura ela

– Pervertido? – Eu nem estava pensando nisso. – Bufo

– Pego a toalha – Uau – Inspiro – Olha só para sua coxa, eu pensei que era um pequeno hematoma. – Coloco uma toalha morna sobre sua pele.

– Ah – Ela faz uma careta – está doendo.

– Eu olho em seus olhos – Mais eu nem pressionei minha mão.

– Já é o suficiente.

– Sim, à noite eu volto para passar novamente. – Eu me levanto mais no meio do caminho até a porta me viro – Eu comprei algumas roupas, você pode ver depois e eu só chegarei a noite – Informo me retirando.

CAPÍTULO TRÊS

Na manhã seguinte. Estava fazendo café, não sei se Pietro ainda está em casa, não ouvi nenhum barulho. Penso profundamente, quando uma voz desconhecida surge.

– Sr Pietro, aquele marginal já está amarrado na floresta. – Olho para trás é Davi.

– Oque a Sra está fazendo na cozinha?

– Ah? – Esqueço que tenho a permissão de Pietro para está aqui, mais sinto medo depois do empurrão que o outro capanga me deu – Recuo para trás do balcão.

– Está tentando fugir?

– Não Sr – Minha voz falha. – Dessa vez eu não fiz nada de errado – Olho para a porta e vejo Pietro entrar, por algum motivo meu coração fica aliviado.

– Eu permitir que Isa descesse, ela pode andar pela casa.

– Isso é bom

– De quem o Sr estava falando? Quem está na floresta?

– O que você falou pra ela? – Questiona ele fulminando Davi com um olhar.

– Eu não falei nada. Sr

– É apenas trabalho. – Diz Pietro

– Trabalho? Ele disse que tem alguém amarrado na floresta.

– Você deve ter escutado errado, vou precisar sair agora. – Vamos Davi. Eles sair me deixando sozinha.

– Mas… – Sussurro.

As horas se passaram só que hoje passou-se mais rápido, por ter feito algumas coisas que me distraíram, mas não muda ele ter demorando muito mais do que ontem. Lá fora tá chovendo muito, a chuva está tão forte que sinto medo do teto cair. Já são 00:32.

Depois de uns breves minutos, ouço a maçaneta se abrir corro até a porta, mas quando chego lá dou de cara com Pietro todo encharcado, seu terno todo sujo de algo vermelho. – Recuo

– Por que você está todo sujo?

– Oque você está fazendo acordada a essa hora? Eu já falei para não me esperar.

– Ele tira o terno e jogar no chão exalando irritação.

– Isso é sangue? – Pergunto

– Sim, isso é sangue. – Ele passa por mim e vai para a cozinha. Eu o sigo.

– Mas é seu sangue ou de outra pessoa?

– Para de fazer perguntas idiotas. – Diz ele grosseiramente se sentando no balcão.

– Eu só fiquei preocupada. – Sussurro.

– Ele inspira – E olhar para mim com os olhos de arrependimentos, as gotas de água continuam caindo dos seus cabelos oque é um charme a mais. – Só vai para o seu quarto.

– Recuo alguns passos para longe dele . – Tá. – Obedeço – Antes de chegar a porta ouço ele gemer.

– Ah – Porque essa droga dói tanto – Murmura.

– Ele se machucou – Penso cerrando meus punhos – Tento me impedir de volta e cuida dele, ele não merece nada por ter me sequestrado. Mais ele cuida de mim, e confesso que está sendo melhor morar aqui. Olho para trás e vejo claramente seu braço jorrando sangue.

– O que aconteceu com seu braço? – Pergunto

– Você ainda está aqui? – Ele me olha surpreso.

– Me deixe ver – Tiro sua mão que escondia a ferida, coloquei minha mão sobre a boca, surpresa. Meu Deus, isso é uma bala enterrada?

– Foi só um tiro de raspão.

– E você acha isso pouco? – Ao dizer isso ele dar um pequeno sorriso de lado

– Onde está o kit de emergência?

– Ali . – Aponta ele para o armário.

Depois de alguns minutos, quando estava quase terminando percebi que seus olhos estavam hipnotizados em me, cada movimento que faço é seguido por seu olhar. Realmente não sei como consegui fazer esse curativo sem ter arrancado mais a sua pele. – Me afasto – Terminei – Ele não fala nada, apenas continua me olhando. Seu olhar me deixa sem graça, pego as coisas e jogo na caixa que está ao seu lado. Ele faz um pequeno movimento me fazendo sentir sua respiração ofegante no meu ouvido, por um instante tentei me mover mais fiquei paralisada por suas palavras

– Obrigado. – Sussurra ele suavemente. – Não, a sua voz me fez sentir algo que nunca senti antes, sua voz estremeceu por todo o meu corpo. Ele volta a falar.

– Nenhuma garota nunca se preocupou tanto comigo antes.

– Respiro fundo e me viro fazendo nossos rostos ficarem apenas alguns centímetros longe um do outro, e é claro que esse não era meu plano – Eu… _ Minha voz falha, Isso significa que ele mexeu com esse coração que está pulando aqui em dentro. – Eu preciso dormir – Digo me retirando da cozinha. Meu Deus, essa cozinha é tão grande, mas de repente ficou tão pequena e quente.

Eu estou a mais de uma hora tentando dormir, mas não consigo, me lembro dele sussurrando em meu ouvido, me arrepio só de lembra, é como se eu ainda pudesse sentir seus lábios perto de mim. Acabo caindo no sono.

No dia seguinte, percebi que Pietro ainda não saiu da cama, estou tão preocupada, será que ele conseguiu dormir bem? Ah, porque estou preocupada com ele? Eu devo está louca? – Inspiro e desço para cozinha, faço o café da manhã e levo até seu quarto é a única desculpa que tenho para ver se ele está bem, apesar de quase está quebrando uma das suas regras. Bato na porta e ouço a sua voz um pouco baixa.

– Quem é? – Demora um pouco até que ele abrir a porta.

– Eu fiz o café da manhã. – Levanto a bandeja que fica altura do meu seio.

– Ele abrir um pouco a porta sinto que ele hesita para aceita, mais logo ele cede e pegar a bandeja.

– Obrigado. – Agradece ele me olhando nos olhos e pela primeira vez consigo o olhar de volta e ver o quão lindo é os seus olhos azuis, seu rosto, o seu maxilar a sua feição os seus lábios rosados os seus cabelos parecem está mais loiros do que antes está um pouco bagunçado o deixando mais bonito.

– Inspira. _ Você pode ir agora. – Diz ele recuando um passo para fechar a porta, mas por impulso coloco uma das minhas mãos na porta o impedindo de fecha.

– Espera. _ O seu.. – Hesito – braço ainda dói? _ Ele sorri calmamente.

– Eu estou bem, pelo seu azar eu não vou morrer, não agora. – Eu tiro minha mão da porta e recuo um passo para que ele feche e assim ele faz. – Eu Inspiro. Ele tem razão, eu deveria está perguntando para ter certeza que ele vai morrer, mas a minha intenção foi completamente diferente, eu desejei que ele estivesse bem.

Pietro

Foi impressão minha ou ela acabou de se preocupar comigo de novo? – Me sento na cama tentando analisar o ‘que acabou de acontecer, e pela primeira vez ela me olhou nos olhos, posso afirmar que ela é com certeza parente da minha heroína, quando ela me olhou me senti intimidado pelo meu passado, me questionei se estou fazendo a coisa certa mantendo uma pessoa que apenas se parece com a minha heroína. – Ouço meu celular vibrar na minha bancada.

– Olá Sr, melhorou?

– Oi Davi, desta vez recebi um curativo nota dez.

– Tão de repente? De qualquer forma tem um homem chamado Emanuel, ele tirou a vida de uma adolescente do ensino fundamental, e agora está perseguindo a mãe da garota, a mulher está desesperada não tem mais para onde ir, a polícia descartou o caso dela.

– Por que a polícia continua descartando casos, perdendo tempo para perder vidas.

– Eles só pensam no dinheiro, tenho certeza que se elas fossem de uma família rica eles já teriam cuidado do caso.

– É exatamente assim que a lei funciona. Já estou chegando aí.

– Procuro Isa na sala. _ Isa? – Chamo.

– Oi. – Responde ela do outro cômodo. A vejo caminhar dando pequenos pulos com um pincel nas mãos. – Tão linda – Sussurro.

– O que foi? _ Pergunta

– Porque você está toda suja de tinta?

– Aí meu Deus, eu não tinha percebido, é porque essa é a minha primeira vez pintando.

– Até sua roupa nova você sujou?

– Ah e agora? – Ela esfregar suas mãos na barriga na tentativa de limpar – Essa roupa deve ter custado uma fortuna, eu juro que vou lavar cada mancha. – Interrompo.

– Está tudo bem. – Dou sorriso tentando despreocupa-la. Apenas se divirta e não faça nada de errado, vou precisar sair. – Vou até a mesa e pego a chave do carro.

– O que você vai fazer? Vai voltar ferido de novo? – Pergunta ela com um olhar duvidoso

– Me viro para ela. – Talvez não, só não me espere para o jantar. – Dou um sorriso de lado.

Minhas pernas doem de tanto correr, pela primeira vez me vejo falhando em uma tarefa, estou sujo e fedendo a lama, entro em casa e jogo meus sapatos no lixo.

– Porque está tão sujo? Passou a noite fora?

– Eu não quero responder às suas perguntas agora, passei a noite acordado e estou morrendo de dor de cabeça – Murmuro. Passo por ela e vou para o meu quarto. Tomei uma ducha e cair no sono.

Quando despertei olhei para o relógio já era tarde. Bagunço meus cabelos. Porque essa dor de cabeça não passa? – Vou até meu escritório, dou um passo para dentro e olho ao redor, está tudo revirado – Quem entrou aqui? – Pergunto – Passo por cima da papelada que está por todo chão, tropeço na bancada que estar despedaçada no chão, vou até meu armário e vejo que o cofre inserido secretamente está arrombado – Não, os diamantes, não, porque tinha que roubar os diamantes do meu tio? – Grito furioso.

– O que aconteceu? O ‘Que você está procurando? _ Pergunta Isa, aparecendo da porta.

– Foi você? Foi você quem pegou meus diamantes? _ Pergunto sem hesita de encurrala, quando me vejo já estou a sacudindo com as minhas mãos, sinto-me fora de mim.

– Eu não peguei nada, eu juro. – Diz ela assustada.

– Então me explica, você é única pessoa que estava na mansão desde ontem,

Davi estava comigo ontem a noite, enquanto você teve a noite toda para roubar os diamantes, eu me enganei. Você nunca seria a minha heroína. Porque ela nunca faria isso.

– Que diamantes? Você está louco?

– Se você me fala onde estão, eu posso não fazer coisas piores com você.

– Você me falou para não entrar no seu escritório, eu não entrei, eu não sou uma ladra, eu nunca roubei nada de ninguém.

– Por um instante acreditei nas suas palavras nas suas lágrimas – Sua mentirosa – Grito subindo as escadas eu reviro as suas coisas, canto por canto e não encontro nada, será que ela falou a verdade? Ou ela escondeu em si. Sim, ela sabia que eu não seria capaz de tocá-la, ela foi tão cautelosa que pensou até nisto. Mas ela se enganou.

– Desço as escadas decidido – Isadora Barreto? Cadê você? Você se escondeu? Se você não quiser morrer apareça agora.

– Alguém me ajuda, por favor – Ouço a sua voz trêmula vindo de outro cômodo.

– Encontrei você – Digo tirando-a debaixo do balcão da cozinha.

– Me solta.

– Presta bem atenção – Ordeno seguro sua mandíbula – Aqueles diamantes são uma lembranças do meu tio, valem uma fortuna, mas eu quero guardá-las é a única coisa que tenho que me faz lembrar dele.

– E por isso você vai matar uma pessoa?

– Vem aqui – Ordeno puxando-a para o seu quarto – Como você pode ver, eu já os procurei em todos os lugares, eu só não procurei em você ainda.

– O que você quer dizer? – Ela recua

– Amarrare o cabelo – Ordeno – Ela faz ainda hesitante.

– Agora tire sua blusa. – Ordeno.

– Não, eu não vou fazer isso. – Ela apoiar as mãos na bancada ainda me olhando trêmula.

– Se não for por bem, então vai ser por mau – Assim faço.

– Para Pietro , por favor _ Implora.

– Arranco sua blusa, rasgando em pedaços – Onde está? – Grito –Questiono me afastando ainda ofegante – Inspiro fechando meus olhos tento me acalmar. E quando abro os meus olhos, ela está com os olhos de pânico, suas mãos estão trêmulas tentando tampar sua pele amostra. Ela vira de costas se agachando para pegar o resto da blusa. Eu levo um susto que caiu de costas, eu me afasto bruscamente tanto que ela percebe que nesse momento quem está com medo do que vejo sou eu. Meus olhos se encheram de lágrimas. Eu solto minha voz ainda gaguejando. – Voc...você tem uma cicatriz?

– Está triste porque eu não sou perfeita? – Indaga ela derramando lágrimas.

– Como você conseguiu essa cicatriz? – Pergunto ainda não acreditando que minhas suspeitas estavam certas.

– Quem você acha que foi? É óbvio que foi Eugênia – Ela Inspira ainda em soluço.

– Está satisfeito? Será que é tão difícil acreditar que não fui eu que roubei?

– Desculpe, eu preciso esfriar a cabeça – Me levanto tropeçando, completamente desnorteado saio do quarto.

Entro no meu quarto tranco a porta escorrego até o chão, abraço os meus joelho e abaixo minha cabeça, com tantas perguntas. Eu deveria está feliz por saber que a minha heroína está viva, mas ela está com medo de mim, e não vai me perdoar tão facilmente.

Como pode ser ela? Eu quase a matei, eu sou um monstro, que raiva, ela deve está com tanto medo de mim. Finalmente minhas lágrimas cedem, que por falta de confiança guardei para não desabar na sua frente. Depois de horas chorando de arrependimento, entro no banheiro sem me despir deixo a água fria açoita o meu rosto misturando minhas lágrimas quentes.

Tento me recompor desço para sala, bebo um copo de água quando sou interrompido dos meus pensamentos perturbadores por Davi, com aquele miserável do Emanuel.

– Sr. Esse canalha estava perto daqui. Não acredito que passamos a noite toda o procurando ontem e ele estava apenas alguns quilômetros distante – Diz Davi jogando-o meio no da sala. Emanuel está amarrado com o rosto muito machucado, mal consigo ver seus olhos de tão sangrento que está.

– Ele estava perto daqui? – Pergunto sem acreditar

– Sim, Sr.

– Vocês são uns idiotas – Diz Emanuel zombando.

– Cala a boca, por que o trouxe para aqui?

– Pensei que o Sr gostaria de ver isso – Minhas mãos tremem fazendo com que eu solte o copo, não sei bem o que senti vendo esses diamantes na minha frente. Alívio? Ou culpa? Acho que os dois.

– Enquanto você estava me procurando eu estava bem aqui, na sua mansão – Confessa ele debochando da sorte.

– Foi você? Você roubou os meus diamantes? – Grito amassando a gola da sua camisa.

– O que você acha? – Pergunta ele em um tom de ironia

– Como conseguiu entrar aqui?

– Eu roubei as chaves que estava com o seu capanga de merda

– Eu vou te mata, seu merda. – Destravo minha arma apontando em sua cabeça, quando estou a um triz de apertar o gatilho, ele fala algo que me impede de pressionar.

– Quem é aquela garota?

– Garota? Você a viu? Fale o que você fez na minha mansão na noite passada? – Pergunto batendo minha arma contra sua cabeça.

– Ou você vai fazer oque? – Desafia.

– Eu vou te dar a morte mas dolorosa, vou arrancar cada parte do seu corpo, assim você sofrerá em dobro – Ameaço pressiono os meus pés em seus dedos.

– Ah!! – Grita – Calma eu não fiz nada – Confessa – Assim que conseguir entrar aqui, fui até o seu escritório revirei tudo e roubei seu diamantes. Então eu resolvi dar um passeio pela sua linda mansão, quando entrei em um dos quartos tinha uma bela mulher dormindo, ela parecia ser tão gostosa.

– Se você ousou tocá-la. – Vejo seu corpo rastejar recuando.

– Jamais, eu não fiz isso. Eu só tirei algumas fotos para vender – Confessa ele como se isso não fosse nada demais.

– Seu velho nojento, eu poderia arrancar todos os seus dedos agora mesmo, só queria ver você gritar e chorar de dor, sorte sua que hoje realmente não estou no clima de matar alguém com as minhas próprias mãos. Mas não pense que vai se livrar da morte. – Olho para Davi – Arranque cada dedo de suas mãos, e depois atire bem aqui – Digo marco sua testa com uma caneta. – Para atingir os seus miolos. _ Informo concluindo.

Já era meia-noite e ainda estava esperando Davi, quando enfim terminei uma garrafa de vinho, ele chegar, abro a porta do meu quarto e o vejo completamente sujo de sangue, para mim é normal o ver sujo, eu me vejo assim constantemente.

– Eu já cuidei do corpo e limpei toda a bagunça que deixei quando o trouxe.

– Ok, fez um ótimo trabalho novamente.

– Deseja mais alguma coisa?

– Amanhã vá à cidade e compre biquínis para a Isa.

– Sim, Sr.

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