Capítulo 11

O Sr. Hank questionou-se sobre quem poderia ser o convidado inesperado que iria chegar.

Eleanor, que havia retornado à Mansão da Nobreza Beckham, se preparava para comparecer ao leilão do dia seguinte.

"Prepare o carruagem para mim amanhã, irei para o leilão", disse Eleanor ao criado.

"Sim, senhorita", respondeu o criado.

"Você vai para o Leilão do Pavilhão de arte?" perguntou George, surpreso, uma vez que achou estranho ver sua filha animada com eventos artísticos.

"Sim, irei. A Família Nobre Beckham tem enfrentado muitos problemas ultimamente e acredito que seja bom mostrar que estamos bem", disse Eleanor com um leve sorriso.

"Então, você não deve usar roupas comuns. Prepare a roupa mais luxuosa!" Ordenou George entusiasmado.

"Não é necessário, papai. Só preciso de roupas em tons suaves, isso combinará melhor com minha personalidade", respondeu Eleanor.

No dia seguinte, Eleanor estava vestida com um traje dominado pelos tons branco, rosa e amarelo em degradê.

Ela usava um broche de cabelo com asas de fênix e uma linda pedra preciosa vermelha, deixando parte do seu cabelo solto.

O leilão estava programado para começar às 10 em ponto e já eram 9, então ela precisava se apressar para não chegar atrasada.

Eleanor Beckham entrou no carruagem e George foi generoso com sua filha, dando-lhe muita riqueza caso ela quisesse comprar pinturas.

"O carruagem da Família Nobre Beckham chegou!" Gritou o recepcionista de convidados na entrada.

O Sr. Hank, que estava em sua sala, se surpreendeu ao ouvir estas palavras, era verdadeiramente um convidado inesperado!

O Sr. Hank até mesmo veio pessoalmente para receber alguém da Família Nobre Beckham.

A porta da carruagem se abriu e as escadas foram posicionadas. Dois criados pegaram a mão de Eleanor para ajudá-la a descer da carruagem.

"Senhorita Beckham, você não nos avisou que viria", disse o Sr. Hank enquanto inclinava a cabeça.

"Deveria ter mencionado antes? Se for o caso, só poderia comparecer na próxima semana", respondeu Eleanor.

"Não, não. Prepararemos o local imediatamente. Senhorita Beckham, obrigado por vir ao nosso leilão no Pavilhão de arte, é uma grande honra", disse o Sr. Hank apressadamente.

O carruagem de Eleanor Beckham seguiu adiante enquanto outra carruagem chegava.

"O Príncipe Herdeiro Eric Freud chegou, apresentem seus respeitos!" Gritou o host de convidados.

"Nos encontramos novamente, Príncipe Herdeiro", disse Eleanor cortesmente.

"Não esperava te ver aqui", disse Eric de forma rígida.

"Nós não estamos comprometidos neste momento, por favor, não faça os outros interpretarem errado", advertiu Eleanor.

O rosto de Eric Freud ficou desconfortável ao ouvir aquele aviso de Eleanor.

"Você está certa, senhorita Beckham. Eu fui imprudente antes", respondeu Eric de forma muito rígida.

Sentindo a tensão e o desconforto entre eles, o Sr. Hank sentiu-se desconfortável.

"Príncipe Herdeiro, por favor, entre. Preparamos um lugar especial para você. Senhorita Beckham, por favor, espere lá dentro. Prepararemos um lugar especial para você também", disse o Sr. Hank apressadamente, tentando controlar a situação desconfortável.

"Não tenho pressa, Sr. Hank. De qualquer forma, não estou acostumada a estar aqui e acabei de sair depois de vários anos. Acho que deveria dar um passeio primeiro", disse Eleanor antes de se dirigir para dentro.

"Senhorita Beckham, se não se importa, pode sentar na minha mesa", disse Eric de repente.

Os passos de Eleanor pararam, e ela virou-se para ver o rosto de Eric. Sorriu sinceramente.

"Obrigada pela oferta, mas nos últimos anos eu não havia saído de casa. Gostaria de explorar um pouco primeiro. Desculpe-me, Príncipe Herdeiro", disse Eleanor, fazendo uma reverência elegante antes de se afastar.

Eric sentiu-se rejeitado de repente e sentiu que sua dignidade estava em jogo. Antes, seu noivado havia sido unilateralmente cancelado por Eleanor Beckham, e agora ela o rejeitava. Eric sentia que Eleanor havia mudado demais, se ela fosse a antiga Eleanor, certamente teria aceitado sua oferta com entusiasmo e coquete.

Porém, essa Eleanor Beckham nem sequer se abalava diante de suas palavras, e todo aquele sorriso era apenas por cortesia.

Não havia emoção, entusiasmo, alegria, tristeza, preocupação ou qualquer outro sentimento, como se tudo fosse apenas uma fachada.

Eleanor Beckham percorreu o andar de baixo e observou os artigos expostos, alguns quadros eram bons, mas outros estavam desordenados.

Tudo dependia do tempo de prática, quanto mais praticasse, melhor seria.

Eleanor foi seguida por duas jovens criadas que haviam sido contratadas por George ontem.

Não demorou muito para que alguém do Pavilhão de Arte viesse escoltá-la para sua sala privada.

Ao subir para o segundo andar, viu diversos indivíduos magros nos níveis superiores.

Se observado atentamente, o segundo andar parecia um salão para dramas musicais ou apresentações semelhantes.

No centro havia um palco, e em frente a ele havia uma semicircunferência ocupada por pessoas nos três níveis inferiores.

O nível superior estava reservado para a nobreza, enquanto o nível mais alto era destinado à família imperial e à antiga nobreza.

A mesa de Eleanor Beckham estava próxima à de Eric Freud, sendo assim, Eric lançou olhares furtivos várias vezes.

Eleanor não era indiferente a isso, mas optou por fingir não perceber. Não se importava, se Eric mostrasse interesse nela depois disso, poderia considerá-lo como a melhor vingança.

Outros membros da antiga nobreza chegaram, incluindo o jovem senhor da Família Hugh, dizia-se que era impudente e lascivo.

Casou-se com muitas moças bonitas para torná-las suas concubinas. Se não fosse por seu status, já estaria enforcado há muito tempo.

"Quem é essa garota? Ela é realmente linda! Ha, ha, ha, ha!" Exclamou Yael Hugh.

Eric Freud olhou desaprovadoramente para o homem desprezível.

"Jovem senhor Hugh, fico bastante impressionada que você se atreva a falar tão descaradamente na frente de todos", respondeu Eleanor semicerrando os olhos.

Ela já tinha visto esse homem no romance e acabou morrendo devido a uma doença venérea.

"Quem é você? Por que nunca te vi antes? É amante de alguma nobreza? Que tal se casar comigo?" Perguntou Yael enquanto segurava firmemente a mão de Eleanor.

"Yael Hugh, não vá longe demais!" Protestou Eric incapaz de suportar.

Mas era tarde demais, pois Eleanor, cuja paciência estava quase esgotada, havia previsto isso.

Estalou.

A mão de Yael que a segurava foi torcida com sua outra mão, fazendo com que Yael gritasse de dor.

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