"Capítulo dez"

Termino de arrumar minha mala e a fecho, em seguida vou até o quarto do meu filho, mas apenas vejo a mala dele em cima da cama.

Vou ao quarto ao lado e vejo a porta apenas encostada, penso em bater, mas se ela quisesse privacidade, trancaria a porta, afinal a casa é minha e ela não fechou a porta.

Entro lentamente e a vejo com um short que delineava o bumbum perfeito dela, uma blusinha solta, eu tenho certeza que essa mulher vai me destruir, se foi difícil tirar ela dos meus pensamentos, será pior não tê-la na minha cama, toda vez que eu tiver que vê-la.

—Já fez as malas?—eu pergunto.

Ela olha para mim, mas finge não estar surpresa, ou talvez ela sabe o quanto eu a quero e está me esnobando, ela então sem olhar para mim, diz:

—Sim, só é para o fim de semana?

—Voltamos na segunda, não quero que o Heitor falte a escola, então é só para o final de semana, mas não leve shorts, lembre que você é a babá e não está indo conosco para se exibir.

—Eu sou a babá do seu filho, sua funcionária, mas se não quer que eu use uma farda para o trabalho, irei usar as minhas roupas, de acordo com a ocasião, se não consegue se controlar, é só não olhar para meu corpo, começa a praticar isso, nesse exato momento, se está com fome, que vá procurar saciar-se em outro lugar, de mim você só teve aquela provinha, me desculpa mas se viciou que se trate, agora com licença senhor Willian, preciso preparar o almoço.

Ela vira seus olhos e começa a andar, eu seguro no braço dela e digo:

—Temos cozinheira na mansão, você foi contratada apenas para cuidar e proteger meu filho.

—Mas quero surpreendê-lo e nada melhor que demonstrar afeto, alimentando com amor quem você irá cuidar e proteger—ela falou e pela primeira vez senti ciúmes do meu filho, ela nem o conhecia ainda e já queria tratá-lo com carinho.

—Então faça para mim também—eu falei em tom alto.

—Eu não sou sua babá, como você mesmo disse, tem uma cozinheira, deixe que ela faça o trabalho dela, senhor Willian.

Fico olhando ela indo em direção a cozinha e cada vez mais sinto a necessidade de tê-la, mas sei que depois que ela ceder, irei cansar dela.

Dentro da cozinha, Olívia conversa com a cozinheira sobre o prato predileto do Heitor...

—Senhora, eu não quero que pense que vou ficar sempre cozinhando para o pequeno Heitor, eu só quero que ele tenha uma boa impressão de mim, nada melhor que preparar algo que ele goste, crianças são fáceis de ser conquistadas, mas elas sabem quando somos boas e verdadeiras—eu falo para ela que me olhava de forma séria.

—Olha, o pequeno Heitor é um bom menino e você é a primeira babá dele, eu preciso que me prometa que sempre será verdadeira com ele, pois não quero que ele sofra.

Continua...

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***