A humilhação

Agatha tem um namorado ela namora escondido do seu pai e ela ama muito esse cara e por conta disso ela acabou confiando demais , mas ele não é flor que se cheire e irá mostrar as garras em breve.

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AMORZINHO ♥️: Vou ser direto: tô terminando com você. Não tenho coragem de olhar na sua cara porque sei que você vai fazer drama, e eu não tô a fim. Nunca senti nada de verdade, só tava passando o tempo. Então, chega.

EU: Amor, por que você tá falando assim? Ontem parecia que tava tudo bem… você não me ama mais, é isso?

AMORZINHO ♥️: Amar você? Eu nunca amei. Você é bonita, mas isso não é tudo. Eu quero alguém que me dê o que eu quero, e você nunca deu. Eu sou homem, tenho minhas vontades, não vou ficar esperando seu tempo. Se acha que vai encontrar um príncipe, boa sorte, mas comigo acabou. O melhor que faz é me esquecer.

EU: 😭😭😭 Para, por favor! Eu não sei viver sem você… eu te amo, Henrique. Não é que eu não queira, eu só não tô preparada ainda… só te peço pra esperar meu tempo.

AMORZINHO ♥️: Olha, para de se humilhar. Eu não quero nada sério contigo, nunca quis. Você é uma menininha mimada, fraca, tem medo de tudo. Eu só queria diversão e nem isso você sabe dar. Então me esquece, some da minha vida e não me manda mais mensagem. Não vou repetir duas vezes.

EU: Amor, não fala assim… 💔😭😭😭

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Ágatha passou meses se humilhando, implorando pelo carinho e pela atenção de Henrique. Engoliu desprezos, fingiu não ver as indiferenças e acreditou em cada desculpa mal contada. Se esforçava para acreditar que, no fundo, ele ainda gostava dela. Mas todo esse esforço foi em vão.

O choque veio de forma cruel e sem aviso: em um simples fim de tarde, Ágatha o viu caminhando de mãos dadas com outra garota, bem na sua frente. O coração dela desmoronou naquele instante, mas o pior ainda estava por vir.

Enquanto tentava disfarçar as lágrimas que insistiam em cair, ouviu a nova namorada de Henrique falar em voz alta, sem se importar com quem estivesse por perto:

— Amor, já estamos no quinto mês… nosso bebê vai nascer lindo.

Naquele momento, Ágatha sentiu o chão sumir sob seus pés. Todo o amor que tinha, todas as esperanças que guardava, foram esmagadas em segundos. Não era só a dor de vê-lo com outra… era a certeza de que, durante todo o tempo em que se humilhava, Henrique já levava uma vida paralela, já estava construindo algo com outra pessoa.

Foi ali que a ficha caiu. Ela percebeu que nunca fui prioridade, que ele nunca sentiu por ela nada além de egoísmo e diversão. E pela primeira vez em muito tempo, em meio às lágrimas, algo mudou dentro dela: a dor começou a se transformar em força.

Meu nome é Agatha Salvatore, tenho 17 anos e moro no Rio de Janeiro, Brasil. Minha família é de origem italiana, e eu carrego esse sangue quente que não aceita desaforo. Estou no terceiro ano do ensino médio, e todos dizem que sou uma garota de personalidade forte… talvez meu único erro tenha sido me apaixonar por um canalha e me humilhar por ele.

Tenho duas amigas inseparáveis: Isabella e Ayla. Não são apenas amigas, são como irmãs, meu porto seguro quando tudo parece desmoronar.

Perdi minha mãe muito cedo… ela morreu de câncer intestinal. Desde então, fui criada apenas pelo meu pai, Arles. Ele sempre foi um homem muito misterioso, reservado, às vezes até estranho. Por mais que eu tente não me importar, sinto que ele esconde algo de mim e eu ainda vou descobrir a verdade

Aries Salvatore

Aries Salvatore, 44 anos, Don da máfia Camorra. Amo minha filha mais do que qualquer coisa neste mundo. Foi por ela que deixei tudo para trás e vim para o Brasil, tentando protegê-la de cada ameaça, de cada inimigo que carrego pelo meu nome.

Durante anos, mantive Ágatha distante da escuridão que me cerca, escondi dela a verdadeira face do meu passado. Mas sei que não posso mais privá-la da verdade. O destino já está batendo à porta, e cedo ou tarde ela vai descobrir quem realmente sou… e quem ela é.

Ayla Cooper⬇️

Meu nome é Aylla Cooper, tenho 17 anos, e sou a melhor amiga da Agatha desde que me entendo por gente. Nós somos inseparáveis, e eu não trocaria nossa amizade por nada nesse mundo.

Bom… falando de mim, eu sei que sou linda — e vocês também estão vendo isso, não preciso nem insistir. Sempre gostei de me cuidar, me arrumar, chamar atenção quando entro em algum lugar. É meu jeito, gosto de brilhar.

Mas não pensem que sou só aparência. Eu também sonho. Espero, de verdade, encontrar o meu príncipe encantado… alguém que me olhe como se eu fosse a única garota do mundo. Mas, se ele não aparecer, tudo bem — porque no fundo eu também tenho aquela quedinha pelo lado proibido da vida. Quem sabe eu acabe sendo a “dama do meu vagabundo”? Não seria tão ruim assim, desde que ele me queira de verdade.

Sou intensa, apaixonada e não sei viver pela metade. Amo dançar, rir alto e me jogar sem medo no que acredito. E, claro, estarei sempre ao lado da Agatha, porque amizade como a nossa não se encontra em qualquer esquina.

Isabela Amorin⬇️

L

Meu nome é Isabella, tenho 17 anos e, assim como a Ayla, sou melhor amiga da Agatha. Nós três crescemos juntas, e a nossa amizade é tão forte que já virou irmandade. Eu e a Ag somos inseparáveis desde pequenas, e sei que nada nesse mundo vai mudar isso.

Diferente da Ayla, eu não sonho com príncipe encantado e nem faço questão de ter namorado. Na verdade, acho tudo isso muito cansativo e, pra ser sincera, um desperdício de tempo. As pessoas se iludem, sofrem, se desgastam por amores que quase nunca valem a pena. Eu não quero isso pra mim.

O que eu quero de verdade é curtir a vida, aproveitar cada momento, sem prender meu coração a essas bobagens românticas. Gosto de liberdade, de fazer minhas escolhas sem ninguém ditando o que eu posso ou não posso fazer.

Alguns dizem que eu sou fria… eu prefiro dizer que sou realista. Não preciso de um amor pra me sentir completa. Tenho meus sonhos, meus planos e minhas amigas. E, pra mim, isso já basta.

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Lucas Ferraz⬇️

Lucas Ferraz, 23 anos. Filho único. Sempre me considerei um homem frio e calculista — para mim, demonstrar sentimentos é sinal de fraqueza. Além do meu pai, não amo mais ninguém nesta vida. Ele, sim, sente amor por mim, mas também me ensinou a nunca confiar em mulheres.

Meu pai amava demais a minha mãe, mas ela tentou matá-lo junto com o amante. Desde pequeno, fui educado e treinado para ser “sem alma”. Cada escolha, cada atitude, aprendi a medir com precisão. É assim que me tornei quem sou hoje: impecável, distante, sempre no controle.

Tenho todas as mulheres aos meus pés; não preciso fazer esforço. Prefiro a solidão, o silêncio e a vida sem complicações. Mas nem tudo é simples: por trás da fachada fria, observo, calculo e planejo. Cada pessoa tem uma fraqueza, e eu sei como encontrar a delas.

Mesmo assim, às vezes, memórias do passado me invadem. Pergunto-me como seria se minha mãe tivesse sido diferente, se o mundo tivesse sido diferente. Mas não há tempo para fraqueza. O que importa é a estratégia, o controle, e a liberdade de viver do meu jeito, sem estresse.

Brayan Castelli ⬇️

Brayan Becker, 23 anos, melhor amigo de Lucas.

Como vocês estão vendo, eu sou outro nível. Relacionamento sério? Deus me livre. É só um pente, nada de coleira no pescoço. Não nasci pra isso. Gosto de viver a vida intensamente, sem ninguém me pegando no pé — além da minha mãe, é claro — e pretendo continuar assim até morrer.

Um contrato de casamento? Ah, isso pode virar a vida de qualquer um de cabeça para baixo… ou, quem sabe, organizar tudo direitinho. É meio como uma roleta russa: às vezes você sai ganhando, às vezes… bem, aprende a rir de tudo. Eu? Eu só observo, dou meu sorriso irônico e deixo o caos se desenrolar.

Não me entendam mal: eu tenho regras, estilo de vida e, claro, limites. Mas tudo isso não impede de rir da confusão alheia, ou de entrar numa situação só pelo prazer de ver o circo pegar fogo. O mundo é dos espertos, dos calculistas… e, claro, daqueles que sabem transformar qualquer problema numa piada.

Enquanto alguns se desesperam, eu bebo meu café, dou uma olhada na vida das pessoas e penso: “Sério que estão caindo nessa? Que espetáculo!” É divertido, impagável. Cada contrato estranho, cada promessa absurda… é só mais um capítulo dessa novela que chamam de vida.

Flashback ⏺️

Aqui estou, no meu quarto, deitada, tentando aproveitar um momento de silêncio, quando, de repente, a porta se abriu. Meu pai entrou, com o semblante completamente desesperado.

Eu arregalei os olhos e perguntei, quase sem acreditar:

— O que foi? O que aconteceu? Por que está assim?

Ele respirou fundo, tentando se recompor, mas a tensão não deixava.

— Filha… você vai ter que ser forte. — Ele engoliu em seco. — Eu fiz de tudo para te manter fora disso, mas não consegui. Peço desculpas… realmente não pude fazer mais nada. Tentei encontrar outra saída, mas não consegui. E… você terá que se casar.

Meu coração disparou.

— Pai… como assim? Não estou te entendendo. Casar? É uma pegadinha do Silvio Santos? O senhor está gravando? Cadê a câmera?

Ele balançou a cabeça, sério, quase triste.

— Filha, eu não estou brincando, nem gravando. Tudo que estou dizendo é verdade. Eu tentei, ao máximo, te deixar fora disso… mas falhei. E não posso negar quem eu sou. Espero que um dia você me perdoe. Eu sei que não sou o melhor dos pais, mas tudo que fiz foi para te proteger.

A incredulidade me tomou por completo.

— Não… eu não posso acreditar nisso, pai. Me diz por quê! Por que eu tenho que casar? E com quem? Me explica tudo!

Ele se aproximou, tentando manter a calma, embora fosse impossível esconder a ansiedade.

— Filha, só quero que saiba que fiz de tudo para te manter segura. O que estou fazendo agora… é pela sua própria segurança. Vou explicar tudo desde o começo, mas peço que me ouça com atenção.

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