Alice tinha vivido muitos anos nessa cidade pequena e pacata, cercada por bosques densos e imponentes. A cidade era conhecida por seus contos de lobisomens, histórias que Alice sempre considerou como folclore local. No entanto, tudo isso mudou quando os ataques violentos começaram, deixando a cidade em pânico.
Alice ficou alarmada quando ouviu sobre os ataques pela primeira vez, mas quando os relatos se tornaram mais frequentes e aterrorizantes, ela percebeu que o problema era real. Ela assistiu com horror enquanto a cidade foi consumida pelo medo e desconfiança, com as pessoas se voltando umas contra as outras em busca de respostas.
Mas então, depois de meses de terror, os ataques pareceram cessar. A cidade respirou um suspiro coletivo de alívio, e a vida retornou ao normal. No entanto, Alice sabia que a sensação de paz era frágil, e que algo terrível ainda podia acontecer.
Ela não estava errada. Naquela manhã, a polícia invadiu a casa de um homem que era suspeito de ser o lobisomem responsável pelos ataques. Ele foi preso e levado sob custódia, e a cidade ficou mais uma vez mergulhada em controvérsias e confusão.
Os moradores começaram a se perguntar se a polícia havia pego o homem certo, ou se eles estavam apenas procurando por um bode expiatório para encerrar o caso. Alguns argumentaram que o homem era inocente, enquanto outros estavam convencidos de sua culpa. As discussões ficaram cada vez mais acaloradas, e logo a cidade estava dividida em facções rivais.
Alice ficou confusa e preocupada. Ela não sabia o que pensar sobre o caso, mas sentia que a prisão do homem não era o fim da história. Ela sabia que havia algo mais sinistro acontecendo nos bosques ao redor da cidade, e que os ataques poderiam recomeçar a qualquer momento.
Ela começou a ficar mais vigilante, evitando andar sozinha à noite e tomando precauções extras para garantir sua segurança. Ela percebeu que a cidade nunca mais seria a mesma, e que as sombras dos lobisomens ainda estavam presentes, ameaçando a paz e a segurança de todos.
Alice se perguntou o que o futuro reservava para sua cidade, e para ela mesma. Será que os ataques de lobisomens recomeçariam, ou seriam finalmente erradicados? Ela não tinha respostas, mas sabia que teria que esperar e ver.
Alice decidiu que precisava conversar com alguém sobre seus medos e preocupações, e imediatamente pensou em seu melhor amigo Charlie. Eles cresceram juntos na mesma rua, e ela sabia que ele entenderia seus temores e a ajudaria a lidar com eles.
Ela ligou para Charlie e o convidou para um café no centro da cidade. Quando ele chegou, Alice imediatamente percebeu que ele também estava preocupado com os recentes eventos. Charlie sempre foi uma pessoa confiável e prestativa, e Alice sabia que ele não iria minimizar seus medos ou fazê-la se sentir envergonhada por eles.
Depois de pedirem seus cafés, Alice começou a falar sobre como se sentia. Ela explicou como os recentes ataques de lobisomens tinham deixado a cidade em um estado constante de medo, e como a prisão de um suspeito só havia aumentado a desconfiança e o caos.Charlie ouviu atentamente, concordando com a cabeça enquanto ela falava. Quando ela terminou, ele tomou um gole de café e suspirou. E disse:
- Eu sei como você se sente, Alice. A prisão do suspeito pode ter dado alguma sensação de justiça, mas é apenas um paliativo temporário. Nós ainda não sabemos se ele realmente é o lobisomem responsável pelos ataques, e mesmo que ele seja, isso não significa que a ameaça tenha sido completamente eliminada.
Alice assentiu em silêncio, sabendo que Charlie estava certo.
- Eu tenho tentado manter a calma e seguir em frente, mas é difícil quando você não sabe em quem confiar. Eu sinto como se a cidade inteira estivesse prestes a explodir a qualquer momento. Charlie concordou.
- Eu sei que é assustador, Alice, mas precisamos continuar acreditando que as coisas vão melhorar. Temos que ser cuidadosos e alertas, mas também não podemos deixar o medo nos dominar.
Alice assentiu novamente.
- Eu sei que você está certo, Charlie. Eu só espero que as coisas não piorem.
- Eu também espero - disse Charlie. - Mas, independentemente do que aconteça, saiba que você pode sempre contar comigo.
Alice sorriu.
- Eu sei disso, Charlie. E eu também estou aqui para você.
Os dois amigos continuaram a conversar, discutindo suas esperanças e temores para o futuro. Enquanto o sol se punha sobre a cidade, eles se despediram com a promessa de manter contato e apoiar um ao outro durante esses tempos incertos.
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Atualizado até capítulo 5
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