A fada era pequena, mas seus olhos cintilavam como estrelas e suas asas de libélula eram tão transparentes que pareciam feitas de vidro. Ela sorriu para os dois amigos, que estavam fascinados com a criatura mágica diante deles.
— Olá amiguinho! Estou muito feliz em conhecer vocês.
— Nós também estamos muito felizes em conhecer uma fada esplendorosa.
Aninha voou um pouco mais perto de Olavo e Keith, curiosa para saber mais sobre eles.
— Como chegaram aqui na floresta encantada?
— Atrás de um portal dimensional.
— Que história fantástica! Vou levá-los para conhecer o topo da colina.
— Legal, nós vamos adorar mais uma aventura.
Ao chegar no topo da colina, Aninha parou e olhou em volta, encantada com a paisagem que se descortinava à sua frente. Ela respirou fundo, sentindo o ar puro e fresco enchendo seus pulmões. Keith e Olavo se juntaram a ela, e juntos, eles olharam ao redor, maravilhados com a beleza natural que os cercava.
— Isso aqui é incrível! - exclamou Keith. - Eu nunca tinha visto nada assim antes!
— Eu também nunca! - concordou Olavo. - É realmente mágico!
Aninha sorriu, feliz por compartilhar essa experiência com seus novos amigos.
— Eu sempre venho aqui quando quero me reconectar com a natureza - disse ela. - É um lugar especial, onde eu me sinto em paz e em harmonia com o universo.
— É muito bonito mesmo - comentou Keith. - E essa flor aqui? Você sabe o nome dela?
Aninha se aproximou da flor que Keith estava apontando e examinou-a com atenção.
— É uma rosa-dos-ventos - disse ela, com um sorriso. - Ela cresce apenas em lugares com muita energia positiva, como este aqui.
— Interessante! - exclamou Olavo. - Eu nunca tinha ouvido falar disso antes.
Os três amigos continuaram a explorar a colina, descobrindo mais e mais belezas naturais pelo caminho. Eles conversaram sobre suas vidas, seus sonhos e seus medos, compartilhando seus pensamentos mais íntimos. Com cada passo que davam, sentiam-se mais próximos e mais conectados uns com os outros e com o universo.
— É engraçado como a natureza pode nos fazer sentir tão pequenos e insignificantes - disse Keith, contemplativo. - Mas ao mesmo tempo, ela nos mostra que fazemos parte de algo maior e mais poderoso.
— Sim, exatamente! - concordou Aninha. - E isso nos ajuda a colocar as coisas em perspectiva e a perceber que nossos problemas e preocupações nem sempre são tão importantes quanto pensamos.
— É verdade - disse Olavo, sorrindo. - E essa é uma lição valiosa para levarmos conosco para o resto de nossas vidas.
partir deste ponto.
Os amigos continuaram a caminhar, admirando a paisagem ao seu redor. De repente, eles chegaram a um pequeno riacho que corria suavemente por entre as pedras. Aninha se aproximou do riacho e começou a examinar as pedras ao seu redor.
— Olha só isso! - exclamou ela, apontando para uma pedra que brilhava com uma luz azulada. - Essa pedra é uma amazonita! Ela tem propriedades curativas e é ótima para aliviar o estresse e a ansiedade.
— Sério? - perguntou Keith, curioso. - Como isso é possível?
— Bem, acredita-se que as cores e as vibrações das pedras podem ter efeitos em nosso corpo e em nossa mente - explicou Aninha. - E a amazonita é conhecida por ajudar a equilibrar as emoções e reduzir o estresse.
— Interessante - disse Olavo, observando a pedra com admiração. - Será que podemos levar algumas dessas pedras conosco?
— Claro! - respondeu Aninha, sorrindo. - Eu trouxe algumas bolsas vazias para isso mesmo. Vamos pegar algumas e levar conosco como lembrança desta aventura.
Os amigos se agacharam junto ao riacho e começaram a coletar as pedras que mais chamavam sua atenção. Enquanto isso, Aninha continuou a compartilhar seu conhecimento sobre as propriedades das pedras e as diferentes formas como elas podem ser usadas.
Depois de algum tempo, eles encheram suas bolsas com pedras preciosas e começaram a se preparar para partir. Enquanto caminhavam de volta para a estrada principal, Keith, Olavo e Aninha sentiam-se mais conectados do que nunca - com a natureza, com eles mesmos e uns com os outros.
— Essa foi uma das melhores aventuras que já tive - disse Keith, sorrindo…
— Concordo plenamente - respondeu Olavo, também com um sorriso no rosto. - Foi uma experiência única e incrível.
Aninha, por sua vez, permaneceu em silêncio, mas seu olhar brilhava com a emoção e a felicidade daquele momento. Eles caminharam em silêncio por alguns minutos, absorvendo a beleza da paisagem ao redor e a sensação de realização que sentiam.
Finalmente, Aninha quebrou o silêncio:
— Vocês acham que essa é a última vez que vamos ter uma aventura assim?
Keith e Olavo olharam para ela e sorriram.
— Claro que não! - disse Keith, entusiasmado. - Temos uma vida inteira pela frente e muitas outras aventuras esperando por nós.
— E se na próxima vez encontrarmos uma criatura lendária, como um dragão ou um unicórnio? - sugeriu Olavo, rindo.
— Isso seria incrível! - concordou Aninha, animada. - Mas, independentemente do que encontrarmos, o importante é estarmos juntos e vivermos essas experiências juntos.
Enquanto caminhavam, Aninha falava animadamente sobre as aventuras que gostaria de viver com seus amigos. Ela tinha muitas ideias em mente, e Keith e Olavo escutavam atentamente, sabendo que sua amiga sempre tinha grandes planos.
— E se explorarmos uma caverna subaquática na próxima vez? - sugeriu Aninha, olhando para o céu azul acima deles. - Eu sempre quis mergulhar em uma caverna escondida e descobrir tesouros perdidos!
— Isso seria demais! - disse Keith, animado. - Eu já fiz alguns mergulhos, mas nunca em uma caverna subaquática. Seria uma aventura incrível!
— Eu adoraria fazer isso também - concordou Olavo. - Mas, para isso, precisamos nos preparar muito bem. Vamos precisar de equipamentos especiais e de muita habilidade para mergulhar em um ambiente assim.
Aninha assentiu, sabendo que seus amigos tinham razão. Mas, ainda assim, não conseguia conter sua animação com a ideia de explorar uma caverna subaquática.
— E se encontrarmos um tesouro escondido lá dentro? - disse ela, sorrindo. - Seria como um conto de fadas!
Keith riu, imaginando a cena.
— Quem sabe? - disse ele. - Mas, mesmo que não encontremos nenhum tesouro, tenho certeza de que essa aventura seria incrível.
Eles continuaram a conversar animadamente sobre as aventuras que gostariam de viver juntos, imaginando todos os cenários possíveis. Para eles, a melhor parte de uma aventura não era necessariamente o que encontravam ou o que faziam, mas sim a conexão que sentiam uns com os outros e com a natureza ao redor.
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Atualizado até capítulo 143
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