♤
Emma
Minha paciência atinge o limite ao ver seus olhares de reprovação.
Levanto a voz indignada:
— Mas você acha que alguém vai nos observar? Dane-se, Fernando, todos estamos aqui para estar com nossos parceiros. Para desfrutar do se*o e meter a mão! Gostaria de parar e olhar para o que eles fazem no carro ao lado?
Ao dizer isso, olho para a direita e fico de boca aberta.
A poucos metros do nosso carro, um casal que está em seu veículo com as janelas abertas tendo um grande momento, sem se importar com o que dirão.
Viva para eles!
Vejo como ela sobe e desce sobre ele sem qualquer pudor, enquanto se beijam apaixonadamente e desfrutam o momento sem pensar em nada. Isso é exatamente o que eu quero.
Ao perceber que eu estou observando, Fernando rapidamente sobe a janela e me alfineta:
— Por que está olhando para o que eles fazem?
De repente, começo a gargalhar, o que é comum para mim e que parece frustrar os que me rodeiam. Dane-se... Se antes de alguém dizer: ‘olhe o que os outros estão fazendo’... Se eu sou a primeira a fazê-lo!
Suspiro e ouço Fernando dizer:
— Acho que é melhor irmos.
Irritada, eu respiro fundo. Estou prestes a explodir!
Vendo-me assim, ele muda de ideia e finalmente diz:
Ok. Tirarei o carro e levarei para a parte de trás do estacionamento.
Lá parece não haver ninguém. Precisamos conversar.
Bom... Bom... Bom... Esse "precisamos conversar” soa interessante.
Ainda que tenha que dizer que não estou preocupada nem inquieta.
O pobre cada dia mais me entedia com seu medo. E isso que estamos juntos há alguns meses.
Não quero imaginar o que poderia ser um futuro com ele.
Fernando para de novo o carro e, de fato, nessa parte do estacionamento não há ninguém; também, o único poste que tem está quebrado.
No escuro e com raiva pelo que aconteceu, saio do carro. Ele sai atrás de mim.
— Emma, isso não pode continuar assim.
Concordo. Ele está certo.
— Oh, não... Não pode continuar assim.
Por pelo menos meia hora, dizemos tudo o que temos que dizer e sem interromper. Se ele fala, eu respondo. Se eu falo, ele responde.
Ambos nos enchemos de censura e uma vez que temos conseguido falar tudo o que temos guardado, ficamos algum tempo calados, nos olhamos em silêncio. Está claro que acabou.
Quando nos acalmamos, acendo um cigarro. Eu apenas fumo, nesses momentos eu preciso.
E, em seguida, contra todas as expectativas, Fernando pega meu cigarro, pisa, me pega contra o carro e começa a me beijar.
Ah, sim... Sim, isto!
Esta sua paixão foi pelo que me apaixonei, o que me cativou.
O que me fez querer estar com ele. Deixo que me beije. Eu adoro quando se mostra exigente e ousado.
A brisa da praia bate em meu rosto e sinto que recupero as forças.
Viva a brisa do mar e o se*o!
Fernando coloca as mãos debaixo da camiseta e começa a lutar novamente com fecho do sutiã.
Definitivamente é desajeitado. Sorrio e eu mesma desabotoo.
Então eu tiro as alças pelas mangas, tiro o sutiã debaixo da blusa e mostrando-o, digo:
— Obstáculos fora.
Fernando olha para ambos os lados e quando vê que ninguém está nos observando, sorri e eu me atiro em sua boca.
Enquanto nos beijamos, toca meus seios e eu ansiosa para continuar a cena doentia após nossa acalorada discussão, me movo até ficar sentada do lado do capô do carro.
Continuamos nos beijando e, com o tempo, eu tiro a camisa e fico nua da cintura para cima.
Fernando se afasta, olha para mim e rosna:
— O que está fazendo?
Vamos começar outra vez!
Mais carinhosa, toco o botão da calça e digo em voz baixa e sensual:
— Fique tranquilo, está escuro e ninguém nos vê. Você não quer que a gente faça isso no capô do carro? Vamos... Dê-me o que eu te peço.
♤
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 43
Comments
Tania Lavratti
Eu já tinha desistido kkk
2023-08-13
1
Lucimari
Nossa que cara mais tongo...
2023-08-01
1