Capítulo 18

Na delegacia, Richard acabara de terminar de fazer um boletim de ocorrência sobre o ato indecente que acontecera com Debora. Ele também havia fornecido a localização e estava confiante de que os dois homens que ele havia espancado ainda estavam prostrados e impotentes.

"Obrigado pelo seu relato, senhor. Processaremos imediatamente esse caso," disse um policial, apertando a mão de Richard.

"Claro, oficial. Estou pronto para ser convocado a qualquer momento para testemunhar!" respondeu Richard, apertando a mão de volta.

Richard soltou um suspiro de alívio, um sorriso se desenrolando em seus lábios. "Vovô, agora eu me tornei uma pessoa boa, não é? Sempre vou me lembrar da sua mensagem," Richard refletiu, recordando-se de Vovô Teddy, o idoso que havia desempenhado um papel significativo na vida de Richard.

"Se você não consegue encontrar pessoas boas neste mundo, então você deve se tornar essa pessoa boa! Se você não consegue encontrar felicidade, seja a fonte de felicidade para os outros. Faça sua vida ser útil para os outros, Richard."

Richard massageou a testa enquanto fechava os olhos, refletindo sobre os conselhos de Vovô Teddy. O velho havia influenciado muito a transformação de Richard. Viver de forma simples, sem desejar aplausos, ignorando os julgamentos dos outros porque somente Deus tem o direito de julgar o valor de alguém. Embora no começo não fosse fácil, Richard precisou de dois anos para aprender a se controlar.

Os dois supostos bandidos foram rapidamente capturados pelos policiais. Agora eles teriam que languir na prisão até que o julgamento ocorresse e a sentença fosse proferida. Enquanto eles estavam detidos, a polícia também visitou o hospital para verificar a condição da vítima.

A chegada das autoridades deixou Rendra perplexo, pois ele ainda não havia relatado nada sobre a situação de sua filha.

"Boa tarde, senhor! Nós, da polícia, recebemos um relato de que a Senhorita Debora sofreu assédio na Rua Kembang," disse um dos policiais uniformizados ao encontrar o quarto de Debora.

"Isso está correto, oficial. Mas como vocês sabiam? Nós ainda não fizemos nenhum relato," exclamou um Rendra confuso.

"Um jovem fez o relato. Seu nome era Richard, se não me engano, alegando ser cunhado dela. Ele também concordou em ser testemunha, pois foi ele quem espancou os agressores no local," explicou o policial.

Rendra e Sabrina trocaram olhares. Suas expressões ficaram sombrias. Rendra limpou o rosto bruscamente. Seu peito se agitava tumultuosamente, tendo acusado injustamente seu genro. Mas, pelo visto, aquele homem ainda tinha um coração bondoso o suficiente para levar o caso até o fim.

"A condição dela ainda está instável, oficial. Parece que ela não está pronta para responder a nenhuma pergunta," disse Sabrina depois de ficar atônita por um momento.

"Está bem, então vamos esperar até que a condição dela melhore. Precisamos do depoimento da vítima para proferir um veredito sobre os agressores. Por favor, nos contate imediatamente," disse o policial antes de se despedir.

"Pa?" chamou Sabrina, tocando o braço de seu marido.

Rendra permaneceu em silêncio, seus pensamentos tumultuosos e cheios de incerteza. "Vamos entrar," sugeriu Rendra, indicando que eles deveriam esperar lá dentro por sua filha.

...===000===...

"Senhorita, está tudo bem?" perguntou uma empregada nova e preocupada, ao se aproximar assustada com os gritos de Velyn.

Velyn franziu a testa profundamente ao ver uma estranha em sua casa. A mulher se apresentou gentilmente como a nova empregada mandada por ordens de Richard.

"Então, onde está Richard? Você sabe para onde ele pode ter ido?" Velyn levantou-se, esperando por uma resposta satisfatória.

"Desculpe, senhorita. Ele saiu com a sua família. Eu pensei que o senhor tivesse seguido junto," respondeu a empregada.

Velyn suspirou desapontada e saiu da sala de visitas arrastando os pés. Ela saiu e pegou o casaco de Richard no carro, depois voltou para o seu quarto. "Você vai voltar mais tarde, não é?" Velyn murmurou, deitando-se novamente e inalando profundamente o cheiro do casaco de Richard.

Os dias passaram. Uma semana se passou desde o incidente, e Richard não havia retornado. Velyn acordou sobressaltada conforme a luz do sol escapava pelas cortinas e atingia seus olhos. Virando-se para o sofá, onde Richard costumava dormir, ela esfregou os olhos.

Quando ela viu Richard sorrindo para ela, Velyn franziu os olhos para clarear sua visão. "Richard?" ela chamou baixinho. Apressadamente, Velyn pulou da cama para sentar no sofá, mas a imagem de Richard desapareceu assim que ela estendeu a mão para tocá-lo.

A ansiedade apertou seu coração, um domingo cinzento desdobrando-se para Velyn. Ela passou o dia encolhida no longo sofá, usando o casaco de Richard como travesseiro. Velyn procurou o celular na mesa, desbloqueou rapidamente; não havia mensagens ou ligações dele. Ela havia tentado contatá-lo quase a cada hora, mas nunca conseguiu se conectar.

"Richard, onde você está?" Velyn soluçou, lágrimas escorrendo pelo rosto.

"A vila?!" Velyn se sentou de repente, lembrando-se de um lugar que eles visitaram. "Sim, ele deve estar lá!" Ela se levantou rapidamente, meio correndo para o banheiro para se refrescar, recriminando-se por só lembrar daquela residência agora.

Velyn também arrumou algumas roupas em uma pequena mala, lembrando-se do endereço que Richard mencionou uma vez. Por meia hora, ela andou de um lado para o outro como um ferro sobre tecidos, tentando se lembrar. Um sorriso floresceu quando ela o anotou confiantemente.

Debora ainda não estava totalmente recuperada, e seus pais estavam focados em sua cura, especialmente porque ela estava assustada ao encontrar estranhos.

Cheia de espírito, Velyn desceu as escadas. "Tia, se meus pais perguntarem, diga a eles que tenho negócios fora da cidade", Velyn instruiu uma das empregadas.

"Claro, senhorita. Cuide-se", respondeu a empregada com um sorriso doce.

Após uma curta espera, o táxi online que Velyn havia solicitado chegou. Ela partiu durante o amanhecer, ansiosa para chegar ao seu destino.

Infelizmente, o trânsito do fim de semana a atrasou. A viagem levou mais de oito horas. Velyn chegou à vila quando a noite se transformava em noite.

"Com licença! Tio! Tia!" Velyn bateu impacientemente na porta e tocou a campainha.

"Ah, Velyn! Planejando mais umas férias? Onde está Richard?" Tia Conie perguntou depois de abrir a porta, olhando para trás de Velyn procurando por alguém.

O sorriso inicialmente amplo de Velyn voltou a se fechar em uma linha. Seu corpo congelou momentaneamente. "Então, Richard não está aqui, tia?" A voz de Velyn tremia com lágrimas que iam se acumulando.

"Não, Velyn. Ele veio aqui pela última vez com você. Venha para dentro", tia Conie chamou, vendo o esgotamento de Velyn.

O cansaço a envolveu, lágrimas escorrendo pelas bochechas de Velyn. No entanto, ela teria que passar a noite lá. 'Talvez eu possa descobrir informações sobre Richard com tio e tia', pensou Velyn enquanto enxugava suas lágrimas e escondia sua tristeza predominante.

...====000====...

Richard sentou em sua poltrona no início da manhã. Sua empresa estava disputando uma grande licitação, e Delon havia admitido não ser capaz de lidar sozinho. Assim, Richard teve que intervir. Além disso, ele precisava avaliar a saúde de seu avô.

Ele deliberadamente desligou seu telefone pessoal para evitar distrações dos problemas implacáveis que o assolavam. Ele apenas manteve seu telefone empresarial ligado. Velyn e sua família certamente não tinham conhecimento desse número, então ele sentia-se seguro em relação ao alcance da família de sua esposa por enquanto.

"Delon! Venha para o meu escritório um momento", Richard convocou pelo interfone conectado ao seu assistente.

Logo em seguida, Delon apareceu no escritório de Richard. Ele entrou depois de ser convidado por seu chefe, que estava seriamente examinando um documento. Delon se preparou, temendo que houvesse algum problema com o relatório que havia entregado.

"Sente-se!" Richard comandou, gesticulando com a caneta na mão.

"Sim, senhor!" Delon prontamente se sentou ereto, pronto para ouvir se havia algo que precisasse revisar.

"Delon, quais são os sinais de gravidez?" Richard perguntou, desviando seu olhar do documento para o homem sentado diante dele.

"O quê, senhor?" Delon se certificou de que não estava ouvindo errado. Seu rosto demonstrou choque, sua boca aberta.

"Você é surdo ou algo assim?" Richard retrucou, afiando seu olhar.

"Ma... mas eu só queria checar novamente sua pergunta, senhor. Você perguntou quais são os sinais de alguém estar grávida?" Delon repetiu, ainda abalado.

"Hmmm!" Richard apoiou o queixo com a mão na mesa, esperando que seu assistente sempre capaz respondesse a uma pergunta que ele havia guardado para si desde o início.

Delon arregalou os olhos incrédulo, "Você está grávido, senhor?!" exclamou ele em tom trovejante.

Continua~

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Comments

Anna Lucia Da Silva Pereira

Anna Lucia Da Silva Pereira

porque ele está perguntando isso

2024-03-10

1

ARMINDA

ARMINDA

🤔🤔😒🤔😒😒🤔 TA ACHANDO. QUE VELY TA GRÁVIDA.

2024-02-23

1

ARMINDA

ARMINDA

UMMMMMM ENTÃO RICHARD QUER SABER DE SINTOMAS DE GRAVIDEZ. 🤔🤔🤔😒😒

2024-02-23

2

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