Capítulo 5

...Zoe Sabater...

Acabei acordando antes mesmo do relógio despertar.

Mas na verdade, acho que nem dormi direito, e o pouco que eu dormi, ainda sonhei com aquele homem.

Nunca pensei que passaria por isso, sempre foi uma diversão.

Mas esse homem, meu Deus! foge de tudo que eu já senti.

O cara, embora tivesse uma máscara, parecia ser lindo, seu corpo, eu consegui sentir ele todo durante nosso momento.

Tudo mesmo! Estava tão na seca e esse cara estava me deixando tão louca, que nessa hora tive vontade de esquecer a minha convicção de não fazer sexo casual com um estranho.

Porque pra ser sincera, com aquele cara iria valer e muito a pena.

Quando ele me segurou, ele apertou a minha bunda e eu gemi, com vontade.

Fora o que ele estava fazendo só com os dedos dele, confesso que estavam fazendo maravilhas.

Imagino o resto...

Mas tudo bem, passou, ele me pediu pra encontrar com ele essa noite, não pretendo perder essa oportunidade por nada nesse mundo, é claro, mas não acho que ele vai vir.

O cara é bom demais pra ser verdade.

Já estava terminando de me arrumar, quando meu irmão saiu do quarto meio cambaleando e perguntando:

— Você fez café? Tô de ressaca...

— Fiz sim, e tem bacon e ovos na mesa, faz bem pra ressaca também, aproveita.

— E por que essa injustiça?

— Como assim?

— Você está muito bem pra quem foi para um bar ontem a noite.

— Ah! Isso? Hahahaha, é porque eu não bebi.

— Ah! Certo, ficou de amasso com um cara, era aquele que te chamou pra dançar?

— Tava me vigiando é?

— Não! Mas esse chupão no seu pescoço te delatou, e nem adianta dizer que foi picada de mosquito porque está bem evidente.

Ainda não tinha prestado muita atenção no espelho, então fui dar uma olhada, e ele não tava brincando.

Um chupão foi bem forte, e quando lembrei molhei até a calcinha.

Nossa! tá feia a coisa pro meu lado, logo de manhã me derreter desse jeito, e com a lembrança, só a lembrança de um beijo, fala sério!

Decidi me esforçar para esquecer esse momento e terminei de me arrumar, e claro passando uma maquiagem extra na área do pescoço.

Decidi mudar um pouco de assunto:

— Você levou a Bia pra casa?

— É... Eu não tenho nada a ver com a Bia.

Afff, mas não cansa de fingir não?

— "Eu sei" que você não tem nada a ver com ela, mas você não deixou ela ir embora sozinha né?

— Ah veja só que coincidência, eu não podia levar ela pra casa então ela dormiu aqui.

— Como é? E onde ela está?

— Ela já foi, você sabe que ela tem estágio de manhã.

— Jonathan!!!

— Eu não quis te acordar, e nem ela então ela dormiu no quarto de hóspedes, relaxa.

Faz de conta que eu acredito, pelo menos ela não foi embora a noite sozinha, vou deixar eles continuarem com o teatro.

Cheguei ao trabalho com um humor perfeito, estava tão feliz, nada como uma boa pegada noturna pra relaxar e te deixar no clima pra aguentar qualquer coisa que vier.

Exceto, um estorvo chamado Johan.

Acabei me lembrando desse miserável quando o meu patrão disse que ele adiou pra chegar daqui há dois dias.

Fala sério! Vou ter que mostrar a cidade pra esse pulha.

O negócio é me preparar, e torcer muito, mas muito mesmo para aquele homem perfeito aparecer no bar essa noite pra tirar essa minha tensão.

E quem sabe um pouquinho mais...

A noite chegou, e como estava preparada, nem precisei comprar roupa, embora ame gastar, mas confesso que estava mais ansiosa com o fato de que ele poderia me dar o bolo.

Mas quando cheguei lá, ele já me esperava, pois usava a mesma máscara de ontem.

Seu sorriso era de matar!

— Achei que você não viria...

— Não perderia esse momento por nada.

Entramos no bar, e já fomos direto para a pista.

No mesmo momento ele se aproximou no meu ouvido e perguntou:

— Está preparada?

Seu hálito em meu ouvido me trouxe um arrepio que chegou a me amolecer.

Como dizer não?

— Estou... Sim.

Engoli seco. Perfeito! Agora fiquei sem ar.

Então, ele me virou e de costas pra ele começamos a dança, o ritmo era sensual o suficiente para aquela ação, sua mão, oh céus, suas mãos foram para o meu seio, e começou a massagear um deles, mas eu não estava satisfeita.

Peguei a sua mão e coloquei dentro da minha blusa que era de botão.

E ele continuou, massageando até que meu mamilos ficaram empinados.

Ele abaixou a cabeça e deslizou o seu rosto na minha bochecha.

Esses movimentos fizeram a minha região íntima latejar de desejo e eu juntei as coxas com medo de me molhar por lá mesmo.

Ele percebeu que eu estava muito excitada e quando pensei que ele iria me soltar para que eu tivesse um tempo de me recompor, ele me segurou mais firme, colocando a sua mão no meu quadril e encaixando sobre o órgão dele que estava duro.

Puta merda, acho que vou acabar com a minha convicção, na verdade nem lembrei dela, pois quando pensei em fazer qualquer coisa, ele já tinha virado o meu rosto e me beijou, daquele jeito com vontade.

Não estava nem bêbada pra sentir tudo isso, dei uma leve mordida em seus lábios, foi quando percebi que estávamos sem fôlego.

Nisso, uma garçonete apareceu e ofereceu uma bebida, ótimo, sou fraca pra isso, uma dose já me deixa relaxada, então Peguei sem pensar duas vezes.

Depois disso, fiquei de frente pra ele, como eu queria ver quem estava por trás daquela máscara, acho que ele deve ser um deus.

Sua mão começou a alisar a minha bunda e apertou ela com vontade, aquilo me fez gemer, e então fui ao seu pescoço e deixei uma marca.

E de repente tudo aconteceu tão rápido que eu perdi o fôlego, ele abriu a minhas pernas e me pressionou na parede e começou com o movimento sobre a minha calcinha.

Aquilo foi o suficiente pra me enlouquecer.

Senti quando ele separou a calcinha e com os dedos começou a massagear o meu clitóris.

Acho que eu vou morrer, não consegui segurar os gemidos, esses gemidos me "acordaram" e me fez ver onde eu estava, mesmo que ninguém esteja vendo comecei a me sentir um pouco constrangida.

— Acho que aqui não é um lugar pra isso.

Com um pouco de voz que me restava eu consegui dizer isso.

— Eu também acho, mas seu corpo está discordando.

E era verdade, naquele momento estava quase chegando ao céu.

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