Continuando com Roger e Diana/Melina...
Roger - Permaneci no quarto ao lado da mulher que nem ao menos sei o nome e o que eu mais desejo nesse momento é poder ajudá-la e vou fazer isso, sei que tudo que ela passou fez com que estive desorientada agora, mas farei de tudo para que recupere a memória e juntos possamos encontrar quem foram os responsáveis pela sua dor e pelo roubo do filho ou filha porque eu ainda não sei o que é e se está vivo.
- As horas vão se passando e eu permaneço lá no mesmo lugar zelando e vigiando o sono dela e a observo dormir: como é linda e seus traços delicados de lábios carnudos me fazem a admirar por diversas vezes e até sorrio com toda a sua beleza natural de uma mulher que faz muito tempo que não se embeleza e até mesmo não é vaidosa, mas nada que apague a sua face perfeita e sofrida.
Roger - Meu Deus porque fizeram isso com você, onde está o seu bebê, de onde você veio? eu só queria saber de tudo isso, o que você fez de tão grave para passar por tudo isso. - Porque meu Deus.
Diana/Melina - Hum, hum doutor, doutor, hum.
Roger - Oi eu estou aqui, está tudo bem pode abrir os olhos devagar e apertar a minha mão tudo bem. - Eu estarei sempre aqui com ela.
- Ele me atende e abre os olhos lentamente enquanto aperta a minha mão e eu só olho para ela que me olha assim que abre os olhos e eu sorrio para tranquilizá-la e então pergunto calmamente.
Roger - Sente alguma coisa agora? - Espero que não.
Diana/Melina - O meu corpo todo dói, mas a minha barriga dói muito o que tem na minha barriga. - Que dor meu Deus.
- Tento pagar na minha barriga, mas o médico segura a minha mão para que eu não pegue e me fala.
Roger - Ei fica calma, não precisa passar a mão, você está com pontos na barriga assim como na cabeça, mas vai ficar tudo tá bom, o pior já passou. - Que bom que acordou.
Diana/Melina - O que aconteceu comigo, como eu vim parar aqui, os meus seios estão doendo também, porque eu eu tô confusa doutor, a minha cabeça parece que vai explodir. - Porque eu não lembro de nada meu Deus.
Roger - Na verdade eu não sei o que aconteceu com você de fato, mas foi que quem te trouxe pra cá, te encontrei jogada na estrada toda machucada praticamente morta e te trouxe pra cá, você precisou passar por uma cirurgia de emergência e conseguir salvar a sua vida graças à Deus. - Ela tem que lembrar.
Diana/Melina - Mas o que aconteceu comigo? porque eu não lembro de nada, minha cabeça está confusa me ajuda a lembrar doutor eu realmente não sei como vim parar aqui? - ❓❓❓❓
Roger - Eu vou te ajudar, mas eu preciso que me diga como se chama para podemos nos comunicar melhor. - Nem o nome ela se lembra.
Diana/Melina - É, é eu não sei doutor, eu não sei como é o meu nome não sei, não sei. 😭😭😭😭.
Roger - Ei está tudo bem, não precisa ficar nervosa tá bom, sobre o nome resolveremos depois, agora fica calma tá bom. - O que vou fazer agora meu Deus?
- Enxugo as lágrimas dela e sorrio para não passar aflição, mas confesso que por dentro eu estou aflito e preocupado com essa situação. Ela só me olha com aquele olhar distante e tenta se mover na cama porque sei que está desconfortável e dolorida e aproveito para acionar o botão e chamar uma enfermeira e para a minha sorte a Inês entra no quarto.
Enfermeira - Precisa de alguma coisa doutor, que bom que a paciente acordou. - Graças a Deus.
Diana/Melina - Água, eu preciso de água por favor. - Minha boca está seca.
Roger - Inês preciso que coloque um outro soro aqui, que eu preciso ir até o ambulatório e ao meu consultório, ah dê um pouco pouco de água à ela também. - Será rápido.
Diana/Melina - Não me deixa aqui sozinha doutor por favor. 😢😢😢😢
Roger - Eu não vou te deixar sozinha, mas eu preciso mesmo ir até o ambulatório e depois ao meu consultório, prometo voltar logo. - Tenho mesmo que sair.
- Ela me olha desconfiada e após dá o sinal para a enfermeira saio do quarto e vou primeiro no laboratório pois preciso resolver um assunto e assim que chego lá peço ao técnico laboratorial "bioquímico" que colha sangue da minha paciente para um exame completo e logo em seguida vou para o meu consultório assim que olho a hora no meu relógio vejo que já passam das 23:00hs mesmo assim resolvo fazer uma ligação importante.
📱 Roger - Desculpa te ligar uma hora dessas Celso, mas sabia que estava acordado.
📲 Celso - Sem problema Roger, eu durmo tarde mesmo, está precisando de alguma coisa para me ligar uma hora dessas?
📱 Roger - Preciso da sua ajuda sim Celso, se não tiver muito atarefado preciso que venha até o hospital amanhã necessariamente nos primeiros horários da manhã.
📲 Celso - Claro que sim Roger, antes da troca de plantão eu estarei ai no hospital, somos amigos à anos e não posso negar ajuda ao meu amigo.
📱 Roger - Obrigado meu amigo, te agradeço desde já até amanhã então.
- Encerro a ligação pego a minha maleta e volto para o quarto onde está a minha paciente especial, assim que entro no quarto vejo a equipe do ambulatório coletando o sangue que eu tinha pedido. Ela está tranquila e até conversa com a Inês que aproveitou para limpar o local dos pontos e então me aproximo.
Bioquímico - Doutor Roger acabamos de coletar a quantidade necessária para o check-up completo. - Será o suficiente.
Roger - Obrigado, ficarei aguardando os resultados tentem ser o mais breve possível. - Sei que serão.
- A equipe do laboratório sai do quarto e a enfermeira termina o procedimento e então eu me próximo da cama da minha paciente e a Inês fala.
Enfermeira - Doutor Roger os pontos estão de acordo com o previsto e ela se queixa de fortes dores nas mamas.
Roger - Eu sei Inês, vou precisar de mais 20mg de Cabergolina, 10mg de analgésico e traga algo leve para ela se alimentar por favor.
- Inês acena positivamente e sai do quarto e eu coloco a minha maleta encima de um móvel que fica no quarto e tiro de dentro o meu estetoscópio para vê o seu batimento cardíaco e me sento na cama ficando de frente para ela que olha e pergunta.
Diana/Melina - Porque eu sinto um vazio enorme na minha barriga e os meus seios dói demais doutor, o que aconteceu comigo? porque eu não consigo lembrar de nada, me fala a verdade doutor por favor. ❓❓❓❓❓
Roger - A única coisa que eu sei é o que eu te contei, não sei quem fez isso com você porque eu já a encontrei assim. - Não posso falar do filho ainda.
- Ela continua me olhando confusa e depois de ouvir os seus batimentos cardíacos volto a minha maleta e pego o Esfigmomanômetro para aferir a sua pressão arterial e mais uma vez ela me olha confusa e pergunta.
Diana/Melina - E eu tenho família doutor, alguém veio aqui me procurar? - Meu Deus quem sou eu?
Roger - Até o momento não, e onde você foi encontrada não tinha nenhum pertence seu ou documento de identificação, apenas você. - Como eu queria ajudá-la meu Deus.
- Continuo aferindo a pressão dela que fica triste com o que acabou de ouvir e após vê que sua pressão está normal ela me olha novamente com aqueles olhos tristes me falando em lágrimas.
Diana/Melina - Como eu não consigo lembrar o meu próprio nome e o que aconteceu comigo, e essa minha cabeça que parece que vai explodir. - 😭😭😭😭
- Começo a dá tapas na minha cabeça e logo sou interrompida pelo doutor que segura a minha mão e me abraça e eu só consigo chorar enquanto sou abraçada por ele que está sendo maravilhoso comigo e salvou a minha vida.
Roger - Ei calma ai não faz isso, você está com pontos na cabeça e pode quebra-los, eu já te falei que vai ficar tudo bem, confia em mim por favor, eu vou te ajudar e você vai conseguir lembrar de tudo, mas agora eu te peço para ficar calma porque você não pode se alterar não faz nem 24 horas que você foi submetida à uma cirurgia delicada. - Mas que droga porque meu Deus?
Diana/Melina - Essa confusão na minha cabeça, me ajuda doutor por favor me ajuda. 😭😭😭😭😭
Roger - Eu vou te ajudar, agora por favor fica calma eu te peço. - O que eu faço meu Deus?
- Permaneço abraçado com ela que chora descontroladamente e logo a enfermeira entra no quarto com os medicamento que eu tinha pedido e a refeição da minha paciente sem nome e saio do abraço rapidamente.
Enfermeira - Aqui estão as medicações que o senhor tinha pedido, não seria melhor o senhor usar o notebook e pedi diretamente no ambulatório. - É muito mais fácil.
Roger - Sei que é mais fácil Inês, mas como você está sempre aqui prefiro pedi a você mesmo, obrigado mais uma vez. - Ela é uma excelente profissional.
Enfermeira - Por nada doutor, aqui está a comida dela agora eu preciso voltar para a emergência.
Roger - Pode ir Inês, obrigada por ser tão profissional. - Ela é demais.
- Inês sorrir pede licença e sai do quarto me deixando lá com a minha paciente que eu preciso arrumar um nome o mais rápido possível, me viro pra ela com a comida e os medicamentos em mãos e falo.
Roger - Depois que eu te medicar você precisa comer está bem? - Como ela é linda meus Deus.
- Ela só acena positivamente e eu faço a injeção das medicações e logo em seguida coloco a bandeja em seu colo e olhando para ela que ainda está triste falo mais uma vez depois dela me questionar.
Diana/Melina - É pra eu comer tudo isso? - Tem muita comida aqui.
Roger - Tudinho porque você tem que se alimentar pois não comeu desde que despertou, se não comer tudo colocarei na sua boca até essa bandeja ficar limpinha. - Já era para ter comido.
- Falo firme, mas sorrio ao mesmo tempo para tentar animá-la uma pouco e acabo tirando um sorriso dela também que começa a comer
- Assim que coloca a primeira garfada na boca faz uma careta e fala manhosa.
Diana/Melina - Doutor essa comida é horrível, não tem gosto de nada e ainda está sem sal. - Ruim demais.
Roger - Não tem nada de ruim aí, come tudo que eu vou ficar aqui sentado na cama até você limpar essa bandeja mocinha. - Tenho que animá-la.
- Ela me olha feio e começa a comer, sei que a comida de hospital é ruim mesmo, mas ela precisa se alimentar bem porque não tenho ideia que horas foi a ultima refeição dela. Não posso contar sobre o seu bebê ainda porque já está tudo muito confuso na mente dela e contar que ela teve um filho tirado da e seu ventte à força irá piorar ainda mais a situação dela.
- Aproveitei que ela não estava olhando pois comia de cabeça baixa e tiro uma foto dela pois vou precisar para mostrar ao Celso que irá me ajudar a investigar o pode ter acontecido com ela. Assim que ela termina de comer me olha e faz careta mais uma vez e fala.
Diana/Melina - Acho que não entra mais nada doutor, comi tudo como o senhor me pediu tá bom. - Comida péssima.
Roger - Muito bem, agora tenta descansar um pouco para o medicamento fazer efeito tá bom.
- Ela concorda e tiro a bandeja do seu colo colocando num canto enquanto ela se ajeita meio desconfortável por causa dos pontos na barriga até porque faz pouquíssimas horas que fiz o procedimento cirúrgico. Ela paga no sono rapidamente e eu permaneço lá e acabo adormecendo na poltrona até porque desistir de dobrar o plantão para ficar com ela e ainda não sei como irei deixá-la para ir pra casa amanhã.
Continua....
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Atualizado até capítulo 102
Comments
Marilia Carvalho Lima
😔😔
2025-04-07
0
Fatima Gonçalves
vdd e foi a menina que a viu
2024-02-27
4
Rosangela Beretta
Que triste, ainda bem q encontrou uma alma boa pra ajuda-la
2023-11-26
1