Continuando do hospital com Roger e Diana/Melina...
Roger - Eu voltei para o hospital disposto à passar a noite monitorando a mulher pessoalmente e só vou ter paz quando ela abrir os olhos, não consigo explicar mas eu sinto que tenho obrigação com essa mulher e cuidar dela será uma meta na minha vida pelo menos até ela ficar curada completamente.
- No caminho de volta para o hospital fiquei pensando como irei falar para a mulher que ela nunca mais poderá ter filhos e isso está me corroendo por dentro porque ou era isso ou ela perderia o útero e eu fiz de tudo para que isso não acontecesse. Cheguei no CTI para olha-la e decido mudar o soro e entro em desespero quando vejo que a mulher está reagindo.
- Ela começa a gemer um pouco mais e creio que é de dor mas os olhos permanecem fechados e eu tento acalmá-la à todo custo e grito por algum outro médico ou enfermeiro para que venham me ajudar com ela. Estou feliz porque finalmente ela está despertando e agora poderei saber se ela está bem e se tem alguma sequela.
Roger - Preciso de um médico e uma enfermeira aqui agora por favor. - Será que ninguém.
Diana/Melina - Hum, hum, hum, hum.
Roger - Calma, tenta abrir os olhos devagar, por favor fica calma está tudo bem você está num hospital. - Me ajuda meu Deus.
- Ela se move bastante na cama como se tivesse tendo um pesadelo e está assustada ou ainda pensa que está nas mãos dos criminosos que fizeram mal à ela quando finalmente entram na sala de CTI o Helder e uma enfermeira enquanto isso a mulher geme e se debate e lágrimas escorrem pelos seus olhos ainda fechados.
Diana/Melina - Hum, hum, hum, hum.
Helder - Ela está acordando Roger e está em choque, 20mg de morfina agora enfermeira. - É necessário.
Roger - Depressa Inês, injeta no acesso ao soro agora por favor. - Nos ajuda meu Deus.
- Eu e o Helder seguramos ela que está em choque e só geme e se debate enquanto a enfermeira injeta no acesso ao sono a morfina e em pouquíssimos minutos ela começa a se acalmar e abrir os olhos lentamente e eu falo próximo ao seu ouvido.
Roger - Fica calma e abre os olhos lentamente, você está protegida está num hospital, abre os olhos quando eu contar três, 1, 2, 3. - É agora.
- No meu três ela abre os olhos e me olha distante como se não estivesse ali e tenta falar com dificuldades e eu fico atendo ao que ela diz.
Diana/Melina - Á... água, água por favor água, hum hammmmm.
Roger - Nós vamos te dá água, mas você precisa dizer se consegue enxergar e me ouvir bem. - Tomara que sim.
- Ela balança a cabeça que sim e pede água novamente que é extremamente normal para quem ficou horas desacordada.
Diana/Melina - Por favor água, água. 😭😭😭😭
Roger - Vou te dá água agora fica calma, Inês cadê a água você não ouviu ela pedindo água. - Que bom meu Deus.
- A enfermeira me dá o copinho de cafezinho com um pouco de água e eu cuidadosamente dou para ela beber e assim que ela termina de beber ela me olha estranho e fala.
Diana/Melina - A minha cabeça, a minha cabeça dói, onde estou? hum. - ❓❓❓
Roger - Calma, você está num hospital, eu sou o doutor Roger e ele é o doutor Helder, eu vou te fazer algumas perguntas e você vai me responder tudo bem? - Preciso saber se tem sequelas.
Diana/Melina - A minha cabeça, a minha cabeça, ai, ai.
Roger - Eu já entendi que a sua cabeça está doendo, agora me responde se você lembra do que aconteceu e como você se chama? - Ela tem que saber meu Deus.
Diana/Melina - Eu não sei de nada, eu não lembro de nada onde estou, a minha cabeça dói. 😭😭😭😭
Roger - Você não lembra do que fizeram com você e nem o seu nome? - Não pode ser.
Diana/Melina - Eu não sei de nada, faz essa dor parar por favor ai. - Quem sou eu? ❓❓
Enfermeira - Doutor Roger tem um Liquido saindo dos seios dela, acho que é leite.
Roger - Inês preciso de 50mg de Gabergolina injetável agora por favor e chamem o neuro aqui imediatamente. - isso não pode está acontecendo.
- A enfermeira sai do CTI para pegar o medicamento que pedi enquanto verifico o batimento cardíaco e o Helder a pressão arterial e logo me pergunta surpreso.
Helder - Você vai secar o leite dela Roger? - Não teria outro jeito não.
Roger - O que você quer que eu faça Helder? não tem o que fazer nesse momento. - Se não tem bebê não pode ter leite.
Diana/Melina - Porque essa dor doutor e como eu vim parar aqui, quem sou eu ai tá doendo me ajuda ai. ❓❓❓
Roger - Calma eu vou fazer essa dor passar, agora você precisa ter calma tudo bem, Helder teremos que aplicar mais 20mg de morfina e fazer uma ressonância magnética da cabeça dela urgente. - Eu não vou aceitar isso.
Helder - Vou mandar prepararem a sala de ressonância magnética e pedi para o Régis ir pra lá imediatamente. - Ele é neuro.
Roger - faça isso por favor que eu vou aplicar outra dose de morfina e 12,5mg de Stilnox cr para ela se acalmar para que possamos fazer a ressonância. - Ela vai ter que lembrar meu Deus.
- O Helder sai e eu volto a minha atenção à mulher que olha para o nada como se não estivesse ali e então a enfermeira chega com o medicamento que eu lhe pedi e logo me entrega.
Enfermeira - Olha aqui doutor 20ng de morfina.
Roger - Inês vou precisar também de 12,5mg de Stilnox cr e em seguida quero que vá para a sala de ressonância magnética dá auxilio ao doutor Helder e Régis por favor. - Que essa falta de memoria não seja permanente meu. Deus.
- A enfermeira sai novamente e eu aplico a morfina no soro dela que ainda geme mesmo que baixinho, assim que olho para ela que vira-se pra mim e com a voz embargada me pergunta.
Diana/Melina - Porque eu estou aqui doutor, o que aconteceu comigo, porque eu não me lembro de nada? - Ai meu Deus❓❓❓❓❓
Roger - Eu te trouxe pra cá e como te falei sou médico e dono desse hospital, preciso primeiro que você fique calma e depois que eu fizer alguns exames em você nós conversamos tudo bem, agora tanta se acalmar por favor você está segura aqui eu te prometo. - Ela perdeu a memoria mesmo.
- Como a morfina faz efeito rapidamente ela começa a se acalmar e eu no impulso acaricio os seus cabelos e só ai percebo o quanto ela é linda com os cabelos negros, rosto arredondado e só ai me dou conta até pelo sotaque que ela realmente não é brasileira.
- Fico paralisado naquele olhar distante e ela segura a minha mão com força me dando a certeza que se sente segura comigo e logo sou tirado do transe pela Inês que entra no CTI com o outro medicamento em mãos.
Enfermeira - O doutor Helder pediu para informá-lo que a sala de ressonância magnética já está pronta para a paciente ir pra lá. - Coitada.
Roger - Obrigado Inês eu vou injetar esse medicamento enquanto você vai chamar alguém para me ajudar a leva-la pra lá. - Temos que levá-la logo.
- A Inês sai novamente e eu volto até a minha paciente sem nome e aplico o outro medicamento, tenho consciência que essa quantidades de medicamentos pode prejudicá-la, mas nesse momento é necessário até porque ela sente muita dor na cabeça e está desorientada.
- Depois de injetar a medicação volto a acariciar os seus cabelos negros e pegar na sua mão, se ela não recobrar a memória como será daqui pra frente o que eu vou fazer com essa mulher? não posso deixá-la sozinha no mundo desmemoriada e sem ninguém. Ela não é nada minha, mas me sinto na obrigação de protegê-la e eu não sei porque, não sei mesmo.
- Dois enfermeiros entram no CTI para me ajudarem à levá-la para fazer a ressonância magnética e logo a levamos para lá, chegando lá encontro o neuro cirurgião Régis Alencar que trabalha nesse hospital à mais de dez anos e eu confio muito nele porque é um profissional impar.
Régis - Roger o Helder me explicou tudo, podemos começar agora.
Roger - Vamos começar então, acho que o medicamente fez efeito rápido demais e ela acabou dormindo será mais fácil fazer a ressonância magnética. - Espero que sim.
- Preparamos a paciente e a colocamos no tubo para fazemos a ressonância magnética e logo o Régis começa a analisar tudo e eu também porque apesar de não ser neuro sou médico e temos que ter um pouco de conhecimento em outras áreas também. O Helder também está na sala analisando junto com a gente e então o Régis fala.
Régis - Estão vendo? apesar do inchaço não tem nenhuma lesão cerebral, nenhum dano foi causado com a pancada e o corte. - Isso é bom.
Roger - Então essa falta de memória pode ser traumático Regis? - É o que parece.
Régis - Provavelmente, costumamos dizer que essa perca de memoria é momentânea e pode durar dias, semanas, meses, anos ou até pra sempre dependendo do trauma, mas em alguns momentos surgirão fleches da vida, mas isso depende de cada organismo. - Coitada dessa mulher.
Helder - O que pode ser feito agora é um tratamento com medicamento e esperar a memoria ir voltando aos poucos é isso Régis? - É a única hipótese nesse momento.
Roger - O que vai ser dessa mulher gente, eu não posso deixá-la assim sem memoria sem poder fazer nada. - Não posso e não devo.
Régis - E o que você vai fazer Roger? - Como assim não pode?
Roger - Eu não sei, mas o que eu sei é que não posso deixar essa mulher sozinha desse jeito. - E não vou deixar.
- Os dois ficam sem entender e logo a tiramos do tubo e levo-a para o quarto pois não precisará mais ficar no CTI. Decido não ficar de plantão na emergência e passar a noite no quarto esperando ela acorda que vai demorar porque dei uma dose de tranquilizante para que durma à noite toda pelo menos.
- Tiro o meu jaleco, vou até o meu consultório pego uma camisa social visto e volto para o quarto onde me sento perto dela e segurando a sua sua mão fico ali e ficarei ali por horas até ela acordar.
- Sei que vou enfrentar uma barra por causa dessa mulher, mas algo dentro de mim me diz que ela precisa de mim e eu ficarei ao lado dela mesmo que eu tenha que brigar com céus e terra para defende-la, o destino quis que eu a achasse porque tinha que ser assim e assim será até quando o próprio destino achar que não será mais possível.
- Ela é linda e seus traços tristes me fazem imaginar que sofreu muito e que realmente precisa de alguém que a defenda e a faça feliz, e ainda tem o fato do filho que tiraram dela que eu vou encontrar nem que pra isso eu tenha que envolver outras pessoas, mas juro por tudo que é de mais sagrado que vou encontrá-lo onde for e como for.
- Preciso também descobri o motivo pelo qual fizeram isso com ela porque foi maldade demais e eu preciso e vou descobrir e já sei até quem pode me ajudar com isso, mas agora nesse momento precisarei do apoio da minha família e principalmente da minha filha Alice que é o meu bem mais precioso e sem o apoio dela eu não posso fazer absolutamente nada..
Continua....
Gente do céu o que foi isso, o que vocês estão achando da história hem. comentem aqui. um abraço à todo vocês. ❤️❤️
Curtam, comentem bastante, votem. presenteiam, apoiem essa obra pois é muito importante para a liberação de novos capítulos. Obrigada à todos, bom dia, boa tarde, boa noite queridos.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 102
Comments
Marilia Carvalho Lima
gente tô aqui ansiosa pelo desenrolar da história!
2025-04-07
0
Maria de Fátima Soares da Silva
Não é pra encontrar porque os traficantes que mataram o marido dela pensam que ela está morta
2024-06-23
2
Elba Anunciacao
Não registrou a ocorrência na polícia, nem mesmo avisou às autoridades. Como a família vai encontrar alguém assim?
2024-03-08
2