PIETRA estava mexida pelo seu segurança bonito

ELES trocaram um olhar e PIETRA pensou em como o seu segurança era atraente. E a PAULA avisou pelo interfone que o seu advogado havia chegado.

- PIETRA\, eu ficarei aqui na sua sala se você não se importar. ELE disse se sentando no sofá com alguns papéis tirados de um envelope. ELA assentiu e ficou a espera da entrada do seu advogado que era o mesmo advogado que trabalhara para o seu tio IGOR.

A tarde transcorreu sem nenhum grande problema. DEPOIS desse dia, ela tinha certeza que os seus colaboradores se acostumariam a ter o GAEL por perto. ELE não interferira em nada somente olhava quem estava entrando na sala e permanecia entregue a leitura dos seus relatórios, e mesmo assim PIETRA tinha certeza que ele estava a prestar atenção a todos que entraram na sua sala e até colocando suspeitos na sua lista.

NO final da tarde PIETRA deu por encerrado o seu dia na empresa e olhou para o GAEL que agora estava entretido com o seu smartphone.

- Vamos\, para casa agora GAEL . Ela disse se levantando da sua confortável cadeira. PIETRA durante o dia teve dificuldades em se concentrar nas suas reuniões por sentir a presença daquele homem bonito na sua sala o tempo todo.

- Eu\, vou avisar os rapazes que iremos descer.Ele disse se referindo aos outros seguranças que os estavam acompanhando e ao novo motorista.

PIETRA estava andando até o elevador com o GAEL e parou um pouco antes quando ouviu o seu celular tocar. ELA o olhou e viu uma mensagem estranha.

Você, não pode escapar de mim PIETRA. EU, sempre estarei por perto de você. Dizia a mensagem.

- O QUÊ\, foi PIETRA? Perguntou o GAEL preocupado.

- Veja\, você mesmo GAEL.ELA disse com um olhar sério lhe entregando o seu smartphone para que ele pudesse ver a mensagem.

- EU\, vou pedir que verifiquem isso. MAS\, provavelmente não será possível identificar quem enviou a mensagem. FIQUE\, calma eu estou aqui e ninguém vai machucar você eu prometo. VOCÊ\, não deve permitir que ele mexa com a sua mente. GAEL disse enquanto entravam no elevador.

- É difícil\, não ficar pensando nessa pessoa que está-me perseguindo. Eu\, tenho a sensação de que é alguém que pode estar por perto. ELA disse com um olhar pensativa.

GAEL a estava olhando com atenção.

- VOCÊ\, não deve dar esse poder a essa pessoa. VOCÊ\, está a ser protegida e pode ficar tranquila. MAS\, porque você pensa que pode ser alguém\, que está perto\, de você? Perguntou ELE com interesse.

ELA olhou-o atentamente e pensou em como sempre sentiu que tinha um sexto sentido que sempre a ajudou a se livrar de problemas.

- É\, uma sensação estranha que eu tenho GAEL. EU\, sinto que há alguém me observando com maldade só não consigo identificar quem é. Eu\, costumo ter essa impressão somente aqui na empresa. Eu\, me sinto mais segura em casa. Pode\, parecer besteira eu sei...mas é como eu me sinto. PIETRA disse com um sorriso e um leve levantar de ombro. GAEL a fazia se sentir como se fosse uma adolescente.

- VOCÊ\, pode estar certa sobre isso PIETRA. MAS\, eu prefiro confiar em coisas mais concretas. MAS\, eu não descarto as suas intuições PIETRA. POR\, isso vou ficar mais atento aos seus funcionários. GAEL disse com um olhar sério.

O elevador parou e eles saíram em direção a garagem do prédio. PIETRA tentava não lembrar da pessoa vestida de palhaço que lhe apareceu perto do seu carro a poucos dias atrás, mas não conseguiu esquecer porque teve sempre horror a palhaços.

- PIETRA\, ninguém chegará perto de você enquanto eu estiver aqui. CONFIE\, em mim eu sei o que eu estou fazendo. GAEL disse com sinceridade.

- EU\, confio em você GAEL. EU\, sei que você é um segurança experiente. È\, que eu não consigo evitar lembrar-me daquele momento.OS \, palhaços são uma coisa assustadora para mim há muito tempo\, GAEL.E\, eu estava pensando justamente que poucas pessoas sabiam disso. ELA disse olhando para ele pensativa.

- EU\, agradeço pela sua confiança PIETRA. E\, você saberia me dizer quem são as pessoas que sabem dessa sua coulrofobia ? È\, como se chama o medo de palhaços. ELE disse enquanto a olhava.

- EU\, já me havia esquecido do nome dessa fobia. EU\, fiz terapia quando eu era criança\, mas não especificamente por causa disso. FOI\, mas pela minha perda. VOCÊ\, deve saber que eu perdi os meus pais quando eu ainda era uma criança em um grave acidente. ELA disse enquanto entrava no carro após GAEL abrir a porta para ela e entrar no carro em seguida.

- SIM. EU\, soube e eu sinto muito pela sua perda que deve doer ainda. EU\, também perdi o meu pai\, mas eu já era um adulto e a minha mãe teve complicações durante o meu parto. Eu nem cheguei a conhecer ela ELE disse com um olhar triste e pensativo.

PIETRA o olhava com atenção e percebeu que GAEL parecia estar mais próximo dela do que nos primeiros dias onde ele parecia sempre tão distante.

- PARECE\, que nós infelizmente temos isso em comum.EU\, sinto muito por você ter perdido os seus pais assim como eu. EU\, sei como é difícil. NO\, meu caso eu fui criada pelos meus tios paternos e continue morando na mesma casa onde morava com os meus pais. PIETRA disse com um suspiro ao se lembrar de como fora difícil a sua infância mesmo com o apoio dos seus tios.

- VAMOS\, para a sua casa ou você precisa ir a algum outro lugar? Perguntou GAEL retomando o seu ar profissional.

- EU\, só quero ir para casa e descansar um pouco.EU\, sinto-me exausta por apenas ficar a pensar em alguém que me odeia para ficar-me perseguindo. ELA disse encostando a cabeça no banco e fechando os seus olhos.

PIETRA se sentia segura quando GAEL estava perto dela. E a cada momento que passavam juntos percebia que estava extremamente atraída pelo seu segurança enquanto ele nunca demonstrava nenhum interesse nela como uma mulher. GAEL sempre agia de modo muito profissional e evitava falar sobre a sua vida pessoal, com ela exceto pelo dia em que falou sobre ter perdido os seus pais.

PIETRA apaixonada

HAVIA se passado vinte dias que o GAEL estava na mansão e PIETRA tinha certeza de que estava apaixonada por ele como nunca estivera antes por qualquer outro homem. ELE continuava a ser profissional ao extremo e não lhe dava abertura para terem uma conversa mais íntima. ELA estava decidida a conquista-lo e nada a deteria.

PENSAVA nisso enquanto estava esperando o jantar ficar pronto. NAQUELA noite a LUIZA havia saído para visitar uma sobrinha que havia tido um filho recentemente. CADA, vez que PIETRA ouvia que alguma mulher havia dado à luz, ela imediatamente se colocava no lugar dessa mulher imaginando como seria quando ela tivesse o seu filho. SERIA a realização do seu sonho e depois de se apaixonar por GAEL havia decidido que ele era o homem certo para ser o pai do seu filho.

ELE entrou na sala de estar onde PIETRA estava deitada no sofá preto e olhava o seu smartphone sem enxergar nada. ESTAVA com o pensamento longe.

- ESTÁ\, tudo bem PIETRA ? ELE perguntou ao se aproximar dela. GAEL vestia uma calça jeans e uma camisa polo preta após tomar banho havia descido para verificar a sua cliente pessoalmente.

— SIM. EU, só estava a pensar que eu deveria ter enviado um presente para a sobrinha da LUIZA. PARA, a criança que é recém-nascida, é claro. COM, tantos problemas eu acabei por esquecer-me disso, por que você não se senta aí para podermos conversar um pouco? PIETRA disse com um ar ansioso.

GAEL a olhou com atenção e depois se sentou na poltrona preta em frente a ela.

- VOCÊ\, parece gostar muito da dona LUIZA \, ela deve estar aqui há muito tempo não é?perguntou ele com um olhar interessado.

- EU\, amo a LUIZA como se fosse da minha família. ELA\, tem sido essencial aqui em casa e na minha vida. E\, sim\, a LUIZA está aqui desde que eu era muito pequena\, e cuidou mais de mim do que a minha própria tia ELISABETE. EU\, acredito que ela merece umas longas férias. A LUIZA\, raramente se afasta daqui e por isso quase não visita à sua família. PIETRA disse pensativa com uma voz suave.

- E\, a família dela vem aqui visitá-la? Perguntou ele com um olhar calmo para ela.

- SÓ\, a sobrinha que ela foi visitar hoje. O \,filho dela mora na ESPANHA após ter se casado por lá e ela já tem um neto que ainda não conheceu. LOGO\, que descobrirmos quem está-me perseguindo eu comprarei uma passagem para a LUIZA .IR conhecer o neto e a sua nora pessoalmente e rever o ROGÉRIO\, o filho dela que a LUIZA não ve pessoalmente a quase dois anos. PIETRA disse decidida.

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