O dia do casamento

Todos estavam em alvoroço, chegou o grande dia de Nicolau e Trindade, os clãs mais importantes do Brasil já estavam na cidade, todos os hotéis 5 estrelas de campinas foram ocupados, é sempre assim quando dois clãs casam seus filhos, na tradição são dois dias de festa, o primeiro dia a noiva veste um lindo vestido branco, no segundo após perder a virgindade ela usa um vestido vermelho. Anoiteceu rápido e todos foram para o grande salão de festa da casa de recepções, o salão era imenso de um lado uma mesa enorme que cabia quatrocentas pessoas, era reservada para os homens, do outro lado outra mesa do mesmo tamanho e magnitude reservada para as mulheres, nestas festas as mulheres sempre ficam separadas dos homens, no meio do salão a pista de dança, com vários lustres de cristais caindo sobre o teto, luzes piscando, do outro lado um lindo bolo de 5 andares, dourado, com o casal de noivos em cima, do lado um baú, todo decorado com fitas douradas, onde os convidados deixavam seus presentes aos noivos. Seus presentes eram escrituras de casas, apartamentos, carros, jóias, dinheiro, o baú já estava quase lotado. Então o mestre de cerimônia pega o microfone.

Mestre de Cerimônia: Boa noite a todos, é com muita honra que chamo agora os pais do noivo Jenis, e Alice com seu filho Nicolau do clã Aristis para receber sua noiva Trindade, Junto com seu Pai Francês, e sua mãe Esmeralda do clã Lislin.

Trintade entra radiante no seu vestido branco cheio de diamante costurado ao mão, com véu arrastando quase 3 metros e uma coroa cheia de rubis, Nicolau em seu terno prata, com camisa preta e gravata chapeada de ouro fica deslumbrado com tanta beleza. E a música começa e seus pais levam Trindade até ao altar.

Pastor: Nicolau e Trindade é um casamento um pouco diferenciado e numa tradição diferenciada, estão aqui para constituir a família de vocês, amar um ao outro apoiar, cuidar até que a morte os separe. Trindade está dispostas a acompanhar seu marido sem questionar, sem duvidar de suas decisões?

Trindade: Sim

Pastor: Nicolau está disposto a cuidar e permanecer com Trindade cuidando respeitando, mantendo sua família, arcando até que a morte os separe.

Nicolau: Sim

Pastor: Eu os declaro marido e mulher, pode beijar sua esposa.

E a festa começou, bebidas, comidas, dança, alegria. E foi quando os olhos de Clhoe e Ceci se cruzaram pela primeira vez naquele dia corrido, onde cada uma ficou com suas famílias, já que seus tios tinham ido busca Las, para ficarem no hotel com eles, onde se arrumariam para o grande dia de Trindade. Ceci ficou impressionada com a beleza de Clhoe. Clhoe estava com um lindo vestido verde, caído sobre os ombros, cabelo soltos, brincos delicados, tudo no corpo e nos olhos de Clhoe, chamava Ceci para ela.

Ceci: Você está linda meu amor, sussurrou no ouvido de Clhoe a deixando toda arrepiada.

Clhoe: Você que está minha vida.

Ceci estava com um vestido preto, marcando toda curva do seu corpo, maquiagem escuta, desde que seus pais faleceram ela entrou num mundo sombrio e gótico.

Ceci: Meu amor vou fingir que estou passando mal, e vou pedir para ir embora, meus tios não vão querer pois querem me vigiar então você se diz que está cansada que também que ir e que eu posso ir para sua casa pois lá tem Mada e os seguranças.

E assim foi feito, após muito drama e conversar os tios e pai de Clhoe deixaram elas irem para casa, Jeremias chamou dois seguranças e pediu para que as acompanhassem até em casa. As duas entram na limosine. Não se cabiam dentro de si de tanta vontade de estarem juntas, disfarçadamente encostavam suas mãos e se olhavam a viagem toda de volta para casa. Pareciam que iam explodir de tanta ternura, amor e desejo que a consumiam, só de estarem perto, era uma paz que irradiavam seus corações.

como alguém poderia sentir isso por outro, ter memórias de algo que nunca foi vivido ou vivenciado, de onde vinha todo aquele sentimento? O mundo podia acabar ali, que para elas estava tudo bem. O que havia de tão errado naquele amor? Se elas não estão agredindo, matando, ou fazendo mal a ninguém?