Capítulo 8

Nahuel tenta sair, mas Drake o impede.

-Precisamos de um plano. Você não pode enfrentá-los sem saber quantos são, se estão armados e sem ter um plano. _ Drake sussurra.

_Temos que nos apressar, eles podem machucar minha família. _ Nahuel está preocupado.

-Sabe por que eu sou o número 1 e me chamam de Dragão? Nunca faço nada sem um plano e tudo dá certo. _ sorri orgulhoso. _Você vai sair pela janela, leve o celular, quando eu ligar você toca a campainha e eu me encarrego do resto. _ ele o beija. _ Cuidado.

-Não se machuque e tome cuidado também. _Nahuel olha em seus olhos.

-Está preocupado comigo? _sorrindo.

-Quem está preocupado com você?. _ corado.

Drake ajuda Nahuel a descer pela janela. Quando Nahuel conseguiu chegar ao chão do segundo andar, deu a volta e chegou à porta da frente.

Os intrusos já tinham Sofía e William amarrados ao lado de Nahia. Eles os levaram para uma sala e dois dos intrusos ficaram na porta vigiando.

Um estava armado, enquanto o outro apenas esperava na porta.

Os outros três estavam vasculhando toda a mansão e levando todos os pertences de valor.

Drake abriu a porta e pelas vozes sabia que havia de 4 a 5 homens. Caminhou pelo corredor. Os relâmpagos iluminavam a mansão.

Drake notou dois dos intrusos em pé na frente de uma porta e deduziu que a família de Nahuel estava trancada naquele cômodo.

Drake jogou um vaso de decoração no chão e se escondeu em outro cômodo.

-O que foi isso? _disse um dos dois intrusos que estavam parados em frente à porta.

-Não vejo nada, revise por aqui, te espero. _ ansioso.

O intruso que estava com a arma saiu para verificar o corredor, Drake abriu a porta repentinamente e o nocauteou. Então, ele o arrastou para dentro do cômodo, amarrou-o e tirou sua arma.

Drake lentamente foi se aproximando do outro intruso que estava na frente da porta. Ele apontou a arma para ele, agarrou-o pelo pescoço e o sufocou até deixá-lo inconsciente, arrastou-o para dentro do cômodo e o amarrou ao lado do outro.

-Já foram dois e faltam dois ou três. _caminhando e observando.

Drake viu mais dois intrusos, eles estavam tentando abrir um cofre. Drake se aproxima e aponta a arma para eles.

-Ei, você! Amarre seu parceiro. _ ele joga uma gravata para ele. _Cuidado com o que faz. _ apontando a arma.

Depois que o intruso terminou de amarrar seu parceiro, Drake o nocauteou com a coronha da pistola. Ele amarrou os dois juntos e os trancou.

Drake foi para o quarto onde estava a família de Nahuel. Naquele momento o último dos intrusos saiu e dois tiros foram ouvidos ao mesmo tempo por toda a mansão.

-¡Bang!... ¡bang!... (som de tiro).

Nahuel, ao ouvir isso, quebrou uma janela e, ao tentar entrar, fez um corte na perna.

O capitão do jato acordou assustado de seu sono profundo e saiu para investigar. Ao sair, encontrou o copiloto, que também ia investigar de onde vinham os tiros.

Nahuel entrou pela janela e correu procurando por Drake e sua família. O primeiro andar estava deserto e ele subiu correndo para o segundo andar. Ele não se importou com o tamanho do corte e o sangramento, sua família e Drake eram mais urgentes.

-¡¡Droga!! Dói mais porque estou molhado. ¡¡aaacckk!!... _Nahuel fez uma careta de dor. _ Por que diabos eu não liguei?

Quando Nahuel chegou ao segundo andar, viu Drake ferido no braço, curvado e pressionando e enfaixando o ferimento com um pedaço de seu pijama.

Mais adiante estava um dos intrusos, inconsciente com um tiro no abdômen.

Nahuel se aproximou de Drake assustado.

-Por que você não me ligou? Olha como você está ferido. _ Nahuel pergunta um pouco irritado e em tom de reprovação.

-Eu não podia deixar você se machucar, por isso te enganei e acabei com eles. _ Ele sorri e aponta para o corredor. _ Sua família está à direita no terceiro quarto.

O capitão e o copiloto chegam até eles e veem o intruso no chão.

-Senhor, o senhor está bem?, vejo que o senhor tem um corte na perna. _ fala o capitão.

Drake olha para Nahuel e se preocupa.

-Como você fez isso? Foi por coisas assim que cuidei do problema sem a sua ajuda. _Irritado.

-Senhor? Onde estão seus pais?. _ O copiloto pergunta assustado.

Eles estão à direita, no terceiro quarto. _ Drake aponta e olha para Nahuel _ Você... sente-se e deixe-me ver esse corte.

O capitão e o copiloto desamarraram Sofía, William e Nahia. Eles verificaram os quartos e encontraram os outros quatro intrusos.

Sofía, ao ver Nahuel e Drake feridos, ficou nervosa e procurou um kit de primeiros socorros para limpar os ferimentos. Nahia chorava no sofá enquanto William ligava para as autoridades, eles tinham que cuidar dos intrusos.

O capitão, o copiloto e William colocaram os intrusos em um único quarto, trancando a porta e fazendo guarda para que não acordassem, se soltassem e fugissem.

A tempestade persistia e eles só puderam voltar para a cidade no dia seguinte.

Ao voltar para a cidade no dia seguinte. Sofía e Nahia levaram Nahuel e Drake ao hospital para tratamento. William estava na delegacia cuidando do problema dos intrusos.

Sofía e William estavam muito gratos a Drake.

Nahia e Sofía o viam como um herói.

Sofía secretamente via Drake como seu genro e começou a provocar seu filho e Drake.

-Já volto, vou falar com o médico. _ Sofía olha para a filha_ Nahia, venha comigo.

_Estou te esperando aqui, mãe. Estou cansada. _Nahia se recusa.

'Essa menina, eu faço isso para que eles possam conversar e se mimar e ela fica de vela'. _ Sofía não pretende deixá-la. Nahia, vamos agora mesmo, eu falo com o médico e você vai comprar os remédios.

Nahia se levantou batendo os pés no chão. Quando Drake e Nahuel ficaram sozinhos, Drake se lançou para abraçar Nahuel.

-Aaahh, eu precisava recarregar minhas energias. _ enterrando a cabeça no pescoço de Nahuel.

-Quem é sua bateria reserva? Me solte, alguém pode entrar e nos ver. _ Nahuel o empurra, sorrindo.

-Shiii... Drake coloca um dedo nos lábios de Nahuel. _ Sei que você gosta, espere um momento. Você não sabe como eu estava assustado. Você é minha fraqueza. _ ele sorri _ Eu não aguentava mais ficar tanto tempo sem te beijar e te abraçar.

Nahuel desvia o olhar, Drake o puxa pela camisa e o beija. Nahuel tenta resistir, mas no final corresponde ao beijo.

Sofía, depois de falar com o médico, foi para o quarto onde estavam Nahuel e Drake. Ela os viu se beijando e estava sorrindo.

Nahuel empurrou Drake, você sabe o que eu te disse na ilha, já saímos dela, não vamos mais nos ver.

Drake fica triste e o solta.

-Já fizemos de tudo e o que, segundo você... não podíamos fazer. Por que você continua se negando? Eu sei que você sente o mesmo por mim. _ Drake se recusa a ser deixado.

-Sim, é verdade tudo o que você disse. Mas minha família, meus amigos e o resto do mundo, como você acha que vão nos olhar? Não quero mais te ver. _ Nahuel desvia o olhar de Drake.

Drake o abraça novamente e enterra o rosto no pescoço de Nahuel.

Quando Drake ia falar novamente, Sofía entrou na sala.

Nahuel empurrou Drake.

- Sim, seu perfume é bom. Vou comprar um igual. _ Drake sorri. Senhora Sofía, a senhora já está aqui?

-Pode me chamar de mãe, você é como um filho para mim. _ Sorri _ Quero que continuemos em contato, você tem que me dar seu número de celular. Graças a você estamos vivos, sem nenhum arranhão.

Nahuel, ao ouvir "filho", seu coração disparou.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***