Alexander Pierce
Narrado por Alexander Pierce
As pessoas comentam que quando o amor chega, você não consegue contê-lo... E acredito que isso é realmente verdade. Existem pessoas que têm a felicidade de se apaixonarem e serem correspondidas. Os meus pais são exemplos desses casais, pessoas felizardas que parecem ter se encontrado de forma premeditada, como acontece nos romances e filmes. Infelizmente, existem aquelas pessoas que cultivam um amor platônico, mesmo sabendo que jamais terão chances de concretizar.
Eu sempre estou me esquivando de umas certas mulheres que insistem em me encher a paciência, querendo uma chance, um namoro, um casamento... A maioria delas por causa do meu dinheiro. Dispenso todas, pois tenho um desejo de desfrutar de um amor puro, confidente e verdadeiro igual ao amor dos meus pais.
Meu pai Henry Pierce, se apaixonou à primeira vista pela filha de uma cozinheira, contudo, por causa dos negócios, ele foi obrigado a se casar com uma mulher que o detestava. Eles se detestavam, mas para os negócios familiares, era necessária essa união. Esse destino eu não anseio para mim. Já soube de muitos que se casaram por conveniência, alguns até se deram bem, mas outros vivem em pé de guerra. Eu não estou a fim de me sacrificar por isso, conviver com alguém que não amo.
O meu pai, mesmo odiando a senhora Hans, ele honrou o seu compromisso e guardou debaixo de sete chaves o seu doce amor pela Valery. A ex-esposa dele, Fanny Hans, após me dar à luz me rejeitou com todas as suas forças. Preferiu abandonar tudo e sair pelo mundo com quem ela realmente amava. Meu pai jamais a traiu enquanto ela brincava e se divertia longe de nós. Só que a decisão dela foi muito precipitada e a companhia que ela escolheu, ou melhor, seu amor platônico, só queria se aproveitar dela, do dinheiro dela.
Então, por causa da sua decisão, a senhora acabou morrendo em um acidente trágico e me deixando órfão. Mas não vejo essa história triste. Por causa disso, eu realmente fui e sou amado por uma mãe maravilhosa. Nunca chamei e nem considero Fanny Hans como minha mãe, ela jamais foi, porque mãe eu só tenho uma: Valery Pierce, o primeiro amor do meu pai e esposa dele até hoje.
Eu sou Alexander Pierce.👇🏼
Tenho vinte e sete anos; um metro e noventa de altura, olhos azuis e cabelos castanhos. Sou filho único, pois minha mãe Valery não pode ter filhos. Convivo com os meus pais, Henry e Valery, meu tio avô Marco, minha avó Alexia Pierce, meu tio Lincoln e esposa Ashley, e primos, Chad e Lana que é filha apenas de Ashley. Gosto de natação e de exercitar o meu corpo já que os meus negócios exigem que eu não seja fraco, e falo isso em todos os sentidos, tanto em termos físicos, quanto em inteligência.
Comando a empresa farmacêutica Pierce já faz cinco anos. Recebi o cargo logo após retornar de um sequestro, mas essa é uma história para depois. A nossa empresa, tem sede em Nova York, é uma multinacional no ramo farmacêutico, além de fabricarmos remédios e produtos para a saúde, também temos, no submundo a fabricação e vendas de drogas sintéticas, as quais movimentam o mercado arrecadando bilhões de dólares por ano. Enfim, sou bastante rico, cobiçado, mas acredito em amor à primeira vista.
A questão é que... Por tanto imaginar encontrar a pessoa que fizesse o meu coração disparar, errar as batidas, deixar o meu corpo ansioso, frenético... Agora estou eu aqui, perdido dentro desses lindos olhos verdes cristalinos, mas avermelhados, por causa das lágrimas que insistem em escorrer por eles...
O meu corpo está uma verdadeira combustão, apesar dos machucados da noite passada, esse abraço surpresa e repentino dessa mocinha, está anestesiando as dores. Mas o que dizer, não é mesmo? Acho que me apaixonei perdidamente.
Só de pensar qual motivo está fazendo essa bela mulher chorar, tenho um desejo forte de estraçalhar, destruir, seja lá o que ou quem for.
Eu estava relutante para vir nesse asilo marcar a famosa presença filantrópica. Nem consegui vestir uma roupa a caráter, para demonstrar a minha aura de homem de negócios, pois depois que consegui sair daquele maldito lugar, só encontrei uma loja de roupas comuns e acabei comprando um conjunto simples que consiste em uma camisa azul e uma calça jeans.
Mesmo assim, acredito que tudo tem o seu propósito... Se eu estivesse vestido no meu terno formal que costumo usar diariamente, essa bela mulher já teria se afastado dos meus braços, faz tempo. Sinto que o meu abraço traz conforto e também certa excitação... O corpo dela é bastante sensível.
— Oi! — Cumprimento a loirinha baixinha que ainda está agarrada a mim.
— Oi! Desculpa... — A loirinha diz um pouco sem graça, olha para um ponto específico atrás de mim e tenta se desprender do abraço.
— Eu sou Leticia Leblanc. — Ela se apresenta e enxuga as suas lágrimas.
— Eu tenho certeza que o babaca que te fez derramar lágrimas tão preciosas não merecem nenhuma delas. — Comento ajudando-a a secar as lágrimas dela, fazendo-a fixar o seu olhar em mim.
Analiso a compostura dela, seu corpo pequeno, o qual acredito que meça um metro e cinquenta e cinco, no máximo, cabelos loiros, mas naturais e olhos verdes... Que olhos brilhantes e lindos! Me recomponho e então ela argumenta:
— De fato, não merece. Nem sei porque estou chorando... Eu nem gosto dele da maneira... Bom, ele nunca me fez sentir tão estranha como agora...
Além de linda, é sincera e muito, mais muito transparente. Ela fala e só depois percebe que não deveria ter falado e diz:
— Desculpa...
Desculpa nada! Eu estou vibrando internamente!
Quando minha mãe contou sobre como conheceu o meu pai... Eu realmente imaginava encontrar a mulher da minha vida assim. Me apaixonar perdidamente pelo seu jeitinho doce e atraente. E agora já tenho plena convicção de que a encontrei: Leticia Leblanc, minha futura namorada, esposa e mãe dos meus filhos.
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Atualizado até capítulo 101
Comments
Renascida das cinzas
a Letícia não era morena, alta???? 🤔 é outra Letícia, autora????
2024-11-16
1
Tania Nunes
Início da leitura dia 13/09/24
2024-09-13
1
Rosilene Gonçalves
começando a leitura hj 17/08/24
2024-08-18
1