O ataque frustrado e as descobertas

Emma on

No decorrer da festa senti algo estranho, nunca senti nada parecido o meu sexto sentido indicava perigo e, eu estava certa que algo muito ruim iria acontecer.

Meu companheiro percebeu a minha inquietação e perguntou o que era.

Noah— Você está bem Emma?

Emma— Não sei o que está acontecendo comigo, só sei que a cada instante sinto que algo está prestes a acontecer e não será nada bom.

Noah— Vou me certificar com o seu pai, aguarde-me ali com a sua mãe e a sua irmã não saia de lá.

Emma — Sim, senhor...

Noah — Sem o senhor, somos companheiros se não puder me chamar de amor pelo menos Noah é muito melhor.

Emma — Tudo bem então Noah.

Noah — Bem melhor minha lobinha, deixe eu ir para tirar essa insegurança que está lhe deixando neste estado.

Emma — Ok.

Noah on

Não sei definitivamente o que está acontecendo, mas preciso saber por que estou me sentindo estranho.

Noah — John?

Jhon -- Meu senhor o que deseja?

Noah — Emma está inquieta e, não vou negar também estou me sentindo estranho.

Jhon — É a lua de sangue, ela mexe profundamente com Emma desde que era só uma filhotinha.

Noah on

John nem teve tempo para me explicar o restante da história de Emma, quando percebemos fomos atacados por vampiros.

Os demais homens da Vila tentavam proteger as mulheres e crianças tentando levá-las para o abrigo da matilha onde estariam em segurança.

Vi quando um vampiro se aproximou de Emma pelas costas, só que ela foi mas rápida e conseguiu se transformar e arrancou a cabeça dele.

Eram muitos vampiros vindo de todas as direções e, percebi que tinham como alvo uma única pessoa... Minha companheira.

Foi quando começou uma violenta guerra no meio do salão, consegui chegar ao lado de Emma, John ficou ao meu lado tentando proteger a minha pequena, os ataques eram muitos e todos de uma única vez. Um golpe acabou acertando sua pata dianteira deixando ele com um grave ferimento de onde ela perdia muito sangue, uma ira surgiu nos meus olhos quando a vi assim, matei todos os vampiros que restavam no local sem dar oportunidades de revidar.

Emma estava inconsciente, pois havia perdido muito sangue, nós lobisomens temos uma rápida recuperação entretanto o decorrer da recuperação era dolorosa.

A mãe de Emma já havia voltado e estava cuidando dela, lhe vestiu com um vestido solto para esconder a nudez pois quando se feriu foi inevitável voltar a sua forma humana.

Quando pensei já ter se acalmado a situação ouvi a voz de um verme pelas minhas costas, aquela voz asquerosa e repugnante, quando me virei vi o cretino de Jeremy que estava feliz em ver todo o estrago que tinha causado.

Quando ele pousou os olhos na direção da minha Emma, não consegui decifrar o que se passava na sua mente, vi surpresa e confusão no seu rosto.

Vi no seu semblante um olhar diferente, nunca o tinha visto olhar assim para um de nós os lobos, pois ele sempre se achou superior e, aquilo deixou-me um tanto desconfortável, não sei se foi meu sexto sentido me avisando de que algo não estava certo ou ciúmes, pois ele olhava para ela como se fosse devora-la, só sei que não gostei nem um pouco do que estava vendo.

Quando ele deu um passo em direção a Emma, rosnei o trazendo de volta para a realidade e, disse com fúria nas minhas palavras.

Noah — Se afaste seu verme.

Jeremy— como pode ser... é ela? Uma loba?

Noah— O que está falando? Quem está aqui?

Jeremy — Ela está viva...

Noah— Do que está falando?

Quem está viva verme?

Quando ele tentou dar mas um passo disse com mais raiva.

Noah— Nem tente chegar perto da minha companheira, pois eu o mato verme desgraçado.

Jeremy— Companheira?

Noah— Sim, minha companheira... Minha Emma! (Fala com dominância).

Jeremy — Não ela... Como pode?

Não vi quando John entrou na conversa, mas sei que ele assim como eu estava curioso para saber do que aquele maldito estava falando.

John— Não se aproxime Jeremy...

Jeremy— Ela é sua filha?

John— Sim... Porquê?

Jeremy— Droga...

Da mesma forma que havia aparecido ele sumiu, foi em questão de segundos Jeremy deixou-me com uma dúvida que martelava na minha cabeça, o que ele quis ou queria dizer sobre a minha companheira?

Olhei para John e Lilian que também estavam assim como eu, com a cara de quem não tinha entendido nada.

Lilian -- John o que ele quer com nossa pequena?

Jhon— Não sei meu amor... Mas te dou a minha palavra que não vou descansar até descobrir.

Noah— Conte comigo para o que for preciso.

Jhon — Como quiser meu Supremo.

Noah — Estou tão intrigado com tudo isso e pela primeira vez não sei o que fazer, só sei que quero respostas John, o mas rápido possível.

Lilian — John ajude-me a levar Emma para casa ela precisa ser atendida por um médico.

Noah— Deixe que eu a levo, John vamos verificar a matilha veja se estão bem, sra. Lilian onde está a pequena Vitória?

Lilian— Está com Cloe que é filha do beta no abrigo.

Noah— Vá para o abrigo com John deixe que da Emma eu cuido, pode ir sossegada.

Lilian— Qualquer coisa avise-me por favor…

Noah— Não se preocupe com nada.

Após Lilian e John saírem a contra vontade de perto de Emma, eu levo-a para a minha casa e, peço pala Lin chamar o médico da matilha para ver como estava a minha companheira, pois, já fazia tempo que ela estava desacordada.

Noah (fala para Emma segurando nas suas mãos)

Só esperarei você estar recuperada e a levarei daqui, hoje quase te perdi e isso me doeu, pois, esperei tanto tempo para lhe encontrar... Não vou permitir que nada de ruim lhe aconteça eu te prometo.

Lin chega com o médico que diz que ela precisa descansar, pois, perdeu muito sangue e que em dois dias no máximo estará bem melhor!

Lin— Não tem como viajarmos com ela assim, mesmo que em dois dias ela esteja recuperada, o senhor sabe que a viagem até a nossa casa é longa e no estado dela é complicado Noah.

Noah— Passaremos o tempo que for necessário para a recuperação dela, avise ao Caio que ficarei mas uns dias aqui.

Lin — Como achar melhor meu supremo.

Lin on

Vou dar um jeito de ela não melhorar, nem que para isso eu tenha que a matar... Você será meu para sempre Noah, só meu.

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