escuridão

Os 20 minutos do acampamento até o hospital foram angustiantes, os paramédicos tentaram a todo custo Mater Laura viva até o hospital, ela foi levada às pressas pra uma sala de emergência onde foi colocada em uma manta térmica foi feito massagens cardíacas sem contar com o uso do desfibrilador porém em um segundo crítico seu coração parou de bater, Dimitri estava o tempo todo na sala vendo tudo aquilo ao perceber os médicos se afastando ele surtou.

- O que vocês estão fazendo? vocês tem que salvar ela.

- senhor, estamos há quase 40 minutos tentando eu tenho que declarar o óbito

- não, não,não tenta só mais uma vez

Dimitri correu até Laura e pegou na sua mão

- vai meu amor eu sei que você tá aí então lute só mais um pouco eu sei tá cansada mais eu não posso te perder.

ele se virou aos prantos pro médico em seus olhos as lágrimas corriam solta seu corpo tremia então o médico sem muita esperança carregou o desfibrilador e colocou em seu peito e seu coração inesperadamente voltou a bater, os médicos correram pra uma sala cirugia pra comprimir seu pulmão.

* Ao mesmo tempo, em algum lugar entre a vida e a morte *

Onde eu estou? aqui tudo é escuro, eu não consigo achar uma saída, eu corria e corria em meio aquela escuridão e mesmo assim parecia que eu não saía do lugar, aquele lugar era um vácuo por mais que eu gritasse minha voz na saia em um momento eu já não tinha forças meu corpo estava pesado e eu não tinha forças pra nada então só me deitei naquele chão uma onda de paz percorreu o meu corpo e eu já não sentia dó meus olhos foram se fechando aquilo finalmente acabaria eu senti uma brisa em meu rosto um calor um misto de sensação e eu podia sentir minha existência sumindo então eu escutei alguém implorando uma voz lá longe me chamava então eu tirei um pouco mais de força e me levantei daquele chão eu não podia partir assim em tão aquele vazio e vácuo se transformou em lindo jardim o sol não era forte e só fundo tinha colinas uma imersão de paz e eu só fiquei alí.

* De volta a sala do hospital *

Dimitri já tinha entrado em contato com o pai da Laura e contado sobre o ocorrido antes que ela saísse da cirurgia, ele chegou ao hospital esse seria o primeiro encontro dos dois assim que o pai da Laura entrou no quarto.

- alguma notícia da milha filha? já sabe oq aconteceu

ele estava transtornado que nem se perguntou o pq do professor da sua filha ainda estar alí então Dimitri tomou a iniciativa.

- olá eu sou Dimitri profe... namorado da Laura

eles apertaram as mãos, o pai de Laura olhou com uma cara de inquietação pra Dimitri.

- eu sou Affonso pai da Laura nós falamos por telefone achei que fosse professor dela

- também sou professor dela e uma longa história mas eu juro que eu amo a sua filha e eu jamais prejudicaria ela

o pai de Laura se aproximou e abraçou Dimitri então os dois caíram no choro tantas lágrimas naquele momento.

- tudo bem garoto eu conheço minha filha e ela vai ficar bem e depôs conversamos sobre esse namoro.

- eu juro que só quero proteger ela

- sério? e como ela acabou assim?

- a polícia tá investigando eu falhei em proteger ela e por isso eu vou me culpar o resto da minha vida.

Dimitri se jogou aos pés do Affonso implorando

- me perdoe, não me afaste de sua filha

- levanta garoto eu sinto muito pelo que falei e que eu tô com medo ela e minha única filha e eu não fui o melhor pai.

a conversa foi interrompida quando o médico apareceu l.

- Então doutor como ela tá ? ( Affonso )

- ela tá viva fizemos nosso melhor porém agora só depende dela ( médico)

- como assim? ( Dimitri)

- tivemos que por ela em um coma induzido agora por enquanto as máquinas mantém ela viva e se ela não se recuper e tomar suas função vamos ter que declarar o óbito.

- seu idiota eu vou transferir minha filha pro meu hospital eu duvido que vocês saibam oq estão fazendo ( Affonso )

Laura foi transferida pro hospital do seu pai onde ela passou por vários exames e médicos que concordaram com o diagnóstico do primeiro médico; agora Laura estava ligada a vários aparelhos lutando pra sobreviver.

Dimitri estava praticamente vivendo na sala daquele hospital, o momento em que ele descansava era quando o pai dela ficava com ela os dois revezava. A primeira semana foi a mais crítica porém Laura resistiu e consegui respirar sem ajuda da máquina.

- ela já respira sozinha então pq ela ainda não acordou? (Dimitri)

- ela tá presa em algum lugar descansando pra voltar então precisamos esperar ( Affonso )

Dimitri saiu do hospital totalmente frustado seu corpo estava frágil e ele não sabia oq fazer ele foi pro apartamento dela tomou um banho e deitou na cama dela e ficou ali por horas.

* no hospital *

o pai de Laura pegou em sua mão sentou-se ao lado do leito e começou a fazer carinho.

- quando eu soube que sua mãe estava grávida eu tive um colapso eu saí correndo e sumi o dia todo eu tive medo e saí a andando nas ruas sem rumo então eu passei em frente a uma loja de bebê e entrei, entao meu corpo foi tomado por uma emoção e eu saí comprando várias roupinhas de menina pq eu sabia que você seria uma linda garota então eu saí daquela loja lotado de sacolas e antes de chegar em casa tinha um cara vendendo ursos e eu comprei um coelho que dava pra gravar uma voz eu eu gravei uma mansão pra você e todos os dias eu ficava com aquele coelho do seu lado cantado aquela música e quando você nasceu não desgrudava daquilo, eu trouxe ele vou por aqui do seu lado

e vou cantar pra você da mesma forma que fazia quando você sai correndo de madrugada falando que tava com medo.

ele começou a cantar a cantiga que ele cantava pra ela e Laura apertou a mão do seu pai pra um estante aquilo foi suficiente pro seu pai entrar em delírio ele pegou o telefone e ligou pro Dimitri.

- onde você tá? a Laura mexeu a mão (Affonso)

- espera sério como? eu tô indo pra ir

- esperta trás as coisas do mingau e tudo que ela mais ama.

- tá bom

eles passaram praticamente uma semana decorando o quarto do hospital com tudo aquilo que ela gostava flores ursos colocaram as suas músicas preferidas seu pai toda noite Lia histórias para ela e Dimitri dormir ao seu lado fazendo carinho e contando como ele se apaixonou por ela seus amigos mais próximos foram a visitar e o essencial o seu gatinho mingau Não saia do seu lado ele banbia seu rosto amassava paizinho em sua barriga ela já reagia um pouco mais as vezes ela conseguia mexer a mão ou balançar os pés aquelas semanas estavam dando uma esperança.

3 semanas depôs

Dimitri estava colocando flores ao lado da sua cama ele tinha ligado o rádio na sua música preferida ele pegou um coberto e cobriu ela então ele arrumou os cabelos dela passou um gloss em seus lábios.

- você tá tão linda quanto no dia em que te vi, sabe vou te confessar uma coisa.

ele deitou do lado dela e a abraçou a cabeça dela estava em seu ombro eles estavam de mãos dadas, mingau estava deitado em seus pés.

- naquele dia da reunião eu não estava estacionando meu carro eu estava indo embora eu cheguei naquele prédio e fiquei com preguiça de entrar então quando eu estava saindo eu te vi e nossa meu coração entrou em combustão eu saí daquele carro e corri até você, você não percebeu porém eu estava tão nervoso que minhas mãos tremia e isso não era comum eu nunca tinha sentindo isso por uma mulher e eu achei de verdade que você me daria um fora então quando você aceitou sair comigo e transamos naquele parque nossa foi a melhor noite da minha vida assim que cheguei em casa eu não parava de sorrir e desejar que o próximo encontro chegasse logo, eu tinha planejado passar essas férias viajando com você eu já tinha escolhido um destino.

- pra onde iríamos? ( Laura )

- pra Itália eu ia te apresentar pros meus pais

- ainda podemos ir

- sim, e vamos quando você... espera

ele pulou da cama incrédulo, ele ficou de boca aberta ele não sabia se gritava de alegria ou chorava ele a abracou com muita força.

- você tá me apertando

então ele a soltou

- quando você acordou

- acho que quando você estava falando de quando me viu a primeira vez

- e pq não falou nada

- eu não queria atrapalhar

ele não conteve as lágrimas e voltou a abraçar ela

- desculpa Laura desculpa de verdade eu não consegui

- calma eu tô bem

- você morreu por segundo e se ...

- eu tô bem agora

- calma eu tenho que chamar seu pai

ele saiu correndo gritando pelas salas do corredor e em segundo meu pai estava alí chorando também eu nunca tinha visto dois marmanjo naquela idade se desbulhando em lágrimas.

- filha meu amor você tá aqui obrigado Deus

ele não parava de beijar minha testa de se beliscar, e o mingau não saía dos meus braços.

- tá sentido dor em algum lugar? quer alguma coisa? fala papai vai pegar pra você

- eu tô com sede

- eu vou pegar água na verdade eu vou fazer um suco delicioso não, não vou preparar sua comida preferida espera aqui

assim que meu pai saiu do quarto Dimitri pegou uma copo com água que estava numa Jara no quarto ele trouxe pra mim

- eu não to cede

- espera vou acabou de pedir água

- eu amo meu pai porém eu queria ficar sozinha com você

- sozinha comigo

- me beija eu passei 3 semanas em coma eu preciso beijar sua boca agora

ele me deu um beijo longo e demorado.