JERY
O voo foi tranquilo e já estamos em terra, primeiro vamos para a esteira de bagagem, depois estaremos nos dirigindo para o porto privado de Atenas, para o embarque no cruzeiro que zarpa em três horas, previsto para às 8hs da manhã.
Vejo na saída perto da esteira aquela mulher baixinha aguardando por sua bagagem, ela me chama a atenção nãos sei o porquê, mas parece que já a vi antes. Eu estou ocupado vendo Miguel e Tommy procurando as nossas bagagens e ao olhar novamente para onde ela estava, não a vejo mais.
Meus pais e os pais de Giulya estão com muitos planos e mal sabem eles sobre os meus. Eu quero fazer de tudo para sumir da vista deles, como já conheço esse roteiro da Grécia eu sei muito bem como desfrutar pelo menos do passeio, já que a companhia que eles me arranjaram não está em agradando.
Horas depois...
GIULIA
Eu acho que estou com sintomas do que dizem ser este tal jet-lag e realmente estraga a gente. Estou com muita dor de cabeça e já tomei dois analgésicos e a dor continua. Estou um cansaço só esperando aqui no hall do aeroporto que o grupo de embarque do cruzeiro o qual estou inclusa. Soube que são pessoas que saíram de outros aeroportos e vão se juntar somente aqui no aeroporto de Atenas.
Enfim, grupo reunido, estamos a caminho do porto privado para embarque no cruzeiro.
Após o check-in no navio e as boas-vindas, eu busco no mapa do navio que recebi, além de outros informativos, a localização da cabine 1909. Depois de muitas voltas, segundo o mapa de localização no navio cruzeiro, estou indo na direção certa, louca chegar na cabine tomar um remédio para estômago e dor de cabeça, e dormir um pouco. A guia que nos acompanhará durante toda a viagem é muito gentil e prestativa, ela pegou o número de telefone de cada um e quanto a mim ela irá me chamar no horário do almoço, para não perder a refeição, pois soube de minha situação.
Agora, já na cabine finalmente, com as coisas no lugar e vendo que tem uma janela para a parte interna do navio, com uma iluminação forte, eu fecho as cortinas ficando bem escuro, e vou para o banho a fim de relaxar e dormir um pouco. Até que essa cabine ou quarto é boa, espaço como um quarto suíte de hotel. Visto um robe macio e peludo, deito e penso contabilizando que essa viagem é muito cara ainda mais para alguém como eu que recebo um salário baixo, por isso todos queriam esse prêmio. Eu me acomodo no travesseiro macio da cama que é grande e tento relaxar.
JERY
Foi difícil me desfazer de Giulya, sua cabine fica na parte vip, no penúltimo nível do navio ao lado daquela que agora ficará Tommy que tem como missão desde já ficar em alerta com seus movimentos. Ela entrou em sua cabine e eu tomei o rumo para a cabine em que irei ficar, estou sendo acompanhado somente por Miguel, o segurança desse turno e aquele em que eu mais confio.
O motivo de eu andar com seguranças é que já fui sequestrado quando mais jovem, meu pai pagou o resgate e felizmente não me aconteceu nada. Mas, serviu de alerta para minha proteção e de nossa família. De lá para cá, eu tenho sempre recebido ameaças e por isso contamos com pessoas especializadas dentro e fora da polícia, para nossa proteção. Por isso temos todo um esquema de proteção para meus pais e para mim.
Depois de tentar descansar um pouco ainda me sinto indisposto de estar com Giulya, porém ela planejou tomarmos café no deck vip às 10hs, eu concordei com essa refeição para não ser evidente demais meu propósito de deixá-la sozinha pelo resto da viagem, então sigo em direção ao elevador, para alcançar o restaurante Vip Lounge, em que nosso café será servido.
Tarde e noite...
GIULIA
O dia foi péssimo, mal pude almoçar e o enjoo foi terrível além da dor de cabeça. Mas o pior é que estou acostumada com situação de embarque em mar, nunca tive algo assim. Pela tarde enquanto o navio deslizava pelas águas, devido que não pude ver ele zarpar e se afastar do continente, eu fui ao deck de meu nível e observei a vastidão do mar, o que vi me fez lembrar da minha cidade natal e de meus passeios de barco. Eu dei uma volta pelo deck e encontrei alguma as pessoas do meu grupo, conversamos um pouco e depois eu retornei para a minha cabine. São quase 22h quando eu desperto com uma dor de cabeça ainda persistente e eu resolvo tomar mais um analgésico que deixei sobre a mesa e sair para comer algo. Meu estômago ainda está embrulhado, penso que devo comer algo, leve e refrescante. Então saio da cabine e seguindo instruções do mapa de localização eu vou até um café conveniência que serve sopas, sanduíches, cafés e lanches em geral. Eu como um pouco de sopinha observando a movimentação de jovens muito bem arrumadas, como indo para uma balada. Eu admiro muito essas garotas que curtem a night em baladas, festas, porque sou um pouco mais pacata, a única coisa ligada com música que eu curtia até pouco antes de me mudar para Harbor era dança de salão com minha vó. Eu até que sou muito boa em dança de salão, mas pouco curto ou vou a baladas.
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Atualizado até capítulo 163
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