CAPÍTULO 4

Oi Yasmin. – Theo fala abaixando o vidro do carro, com maior deboche.

- Oi – Falo nervosa e fico paralisada olhando-o fixamente, e ele começa ri. –Porque está rindo? – Pergunto

- Dá para perceber que você está nervosa, você é uma piada Yasmin. – Ele fala e já sei qual vai ser o próximo passo, vai se fingir de sonso e que nada aconteceu. – Está nervosa pelo que aconteceu mais cedo? – Pergunta. – Você estava muito desesperada, que até me beijou. – Ele diz rindo e fico sem acreditar.

 – Não acredito que estou ouvindo isso de você. – Digo chocada. – Sério mesmo? Pergunto grossa, com uma vontade enorme de chorar – Não te beijei seu mentiroso, você me puxou e me beijou. – Falo puta com ele

– Você queria um beijo meu, que eu sei, por isso que beijei você. – Ele diz rindo e dá uma piscada. – E só beijei mesmo você, para ver se você beijava bem ou não. – Ele diz debochando. – Não beija essas coisas, mas deu para o gasto. – Ele diz e pisca para mim rindo, e vejo meu irmão chegando do outro lado da rua.

- Você é um idiota, te odeio. – Falo braba e antes que fale alguma coisa, meu irmão buzinar e sair do carro, me afasto e atravesso a rua, passo pelo irmão sem falar nada e entro no carro puta, minha vontade é te mata-lo, meu irmão fica sem entender nada e vai falar com ele e de vez enquanto ele olha para o rumo do carro.  Sabia que isso iria acontecer, só muito idiota de acredita nele e de ter aceitado a porra daquele beijo e ainda, mas depois de ontem, deveria ter desconfiado, ele me trato mal ontem e hoje também, segundos depois ele fica bonzinho do nada.

- SÓ MUITO BURRA, BURRA MESMO. – Grito comigo mesmo, olho para o lado e meu irmão ainda está falando com ele.  

Meu irmão está com uma cara não muito boa, se ele contar alguma mentira sobre esse beijo para o meu irmão, hoje ele vai direto para o cemitério.

Depois de um tempão, meu irmão volta para o carro e vamos embora e ele fica calado por um tempo.

– Você está bem? – Ele pergunta

- Estou sim. – Falo gaguejando.

- Tem certeza? – Pergunta sério, fico calada. – O que Théo fez? – Ele pergunta.– Para você ter ficado tão irritada daquele jeito. – Ele diz

- Nada, só é irritante como sempre. – Minto.

- Humm. -Resmunga como se tivesse acreditado, ficamos calados.

Será que o Théo contou algumas coisas?

Me lembro do menino e do beijo, se ele tiver falado sobre o beijo vou matar ele, fico muito curiosa para saber se ele contou ou não. Penso em puxar assunto, mas prefiro não comentar nada.

Isaac

Estou quase em frente a escola da Yasmin, vejo ela discutindo com o Théo, estaciono o carro e buzino, e em seguida saio do carro e ela vem na minha direção irritada e passar por mim sem falar comigo, e Théo está rindo.

- O que você fez Théo? – Pergunto me aproximando do seu carro.

-Fiz nada demais, você sabe que amo irritar sua irmã. – Ele diz rindo.

- Você não muda. – Falo e ele nega com a cabeça. – O que você está fazendo aqui? – Pergunto curioso, porque nunca vi ele por aqui, a expressão dele muda na hora e fica calado sem saber o que dizer.

- É-é  E-eu estava passando por aqui perto eee.... vir sua irmã e parei para irritar ela. – Ele responde, depois de gaguejar muito e começo acha estranho. – E também aproveitei para ver como ela estava, depois do acontecido mais cedo. – Ele fala do nada, tentando arruma assunto, assim que ele percebe a cara que fiz.

- O que aconteceu mais cedo? – Pergunto preocupado e parece que se arrepende de ter falado, porque ele sabe que vai ter que falar até o fim agora.

– Vou contar logo, mas não briga com ela, porque ela não tem culpa. – Ele fala e fico, mas preocupado.

-Conta logo Théo – Peço impaciente.

-Hoje cedo estava a caminho do trabalho e vir um menino segurando o braço da Yasmin a força, na mesma hora parei o carro e fui socorre-la, assim que cheguei perto deles, ouvi ela pedido para ele solta-la, e ele beijou ela força antes de eu chegar perto deles, corri e empurrei ele, e fui para cima dele. – Ele conta com ódio. – Pedi para ele deixa-la em paz e sumir, mas ele disse que não, e beijou ela de novo, não aguentei dei um empurrão que ele caiu no chão e fui pra cima dele, e mete a porrada nele. – Ele fala e me soube um ódio só de imaginar, se visse esse cara na minha frente, matava ele. – Depois trouxe e-ela para escola. – Fala gaguejando um pouco e olhar para o meu carro, e acho estranho, principalmente a forma que ele olha para o rumo da Yasmin

- E também que eu não estava, no seu lugar teria matado esse moleque. - Falo brabo

- A minha vontade foi essa na hora, fiquei cego, mas a Yasmin me puxou e parei, quando olhei para ele, a cara do menino estava cheio de sangue – Ele diz.

- Conheço minha irmã, e sei que ela não deixaria você continuar mesmo fazendo o mal para ela, sempre terá um coração bom. – Digo, conheço ela muito bem.

– Sei disso, conheço bem ela. – Ele diz sorrindo, e logo em seguida fica sério. – Não querendo me meter na vida de vocês, mas não deixa ela vim sozinha para escola, essa cidade está ficando perigosa. – Ele diz com tom preocupado

- Não precisa nem falar, já estava pensando nisso. – Digo.

– Se caso precisa, é só falar comigo. – Ele diz, fico querendo saber o que aconteceu ele, os dois sempre se odiaram e brigam por tudo, e principalmente ele, fala mal da Yasmin 24 horas e agora querendo ser legal e estando preocupado, mas talvez possa ter sido muito sério o que aconteceu para ele estar assim, mas estranho esse papo de preocupado com minha irmã, sinto que tem algo por trás disso.

- Obrigado, mas pode deixar que venho buscar e deixa. – Falo e corto ele logo, nunca confiei muito de deixá-los sozinho, não confio no Théo, ele sempre foi muito galinha e tenho medo de ele ir para cima da minha irmã e machuca-la, Yasmin é muito nova e inocente.

- Tenho que ir para casa. – Ele diz ligando carro e evitando de olhar para minha cara.

- Beleza mano, vou indo também. – Falo e me afasto, e ele dá a partida.

Théo está muito estranho, será que aconteceu alguma coisa e ele está me escondendo?

Ele nunca agiu assim comigo, como se tivesse com medo ou vergonha, conheço ele a anos e sei que ele está escondendo alguma coisa, me lembro do que ele me contou e soube uma raiva só imaginar aquele moleque encostando-o na minha irmã, olho para carro e Yasmin está desconfiada e pensado longe, atravesso a rua e entro no carro, e logo doou a partida, e ela não diz uma palavra, também não digo nada, mas uma suspeita que possar ter acontecido algo além do que o Théo me contou, conheço a Yasmin e todas as vezes que a busco, ela nunca fica calada, só quando acontece alguma coisa, sempre está falando vários assuntos e fazendo várias perguntas.

Minha cabeça dói, por estar pensando em várias coisas ao mesmo tempo, sobre o Théo, sobre o menino que ele contou, mas a minha curiosidade maior é o Théo, é saber se eles estão escondendo alguma coisa de mim, o silencio está me incomodando muito que penso em puxa assunto.

- Você está bem? – Pergunto

- Estou bem. – Responde com tom que está mentindo.

- Tem certeza? - Pergunto sério, e ela fica calada. – O que Théo fez para você? – Pergunto. -Para você está tão irritada quando cheguei. – Digo, com esperança que ela me diga a verdade, mesmo sabendo que irá me esconder.

- Nada, só é irritante como sempre e fica me tirando do sério. – Ela diz muito nervosa, sinto que tem mentira no meio

- Hummm. – Resmungo e desisto de tenta descobri alguma coisa, ficamos calado no caminho todo, e alguns minutos chegamos no nosso condomínio, entramos e quando chego em frete da minha casa estaciono o carro, Yasmin não espera nem desliga o carro e vai saindo, e entrando dentro de casa, saio do carro e entro e não vejo ela, e sei que foi direto para seu quarto, fecho a porta

- Oi meu menino, já chegaram. – Dona Melinda fala, vindo na minha direção limpando sua mão no pano, Melinda é nossa empregada há anos, considero como uma mãe, conheço ela desde muito pequeno, ela cuidou de mim e da Yasmin desde de bebê. – Cadê a minha menininha? – Pergunta pela Yasmin, chama a Yasmin assim, desde de quando ela era criancinha, e mimava a Yasmin muito.

- Oi dona Melinda, a Yasmin subiu para o quarto. -Digo

- Que estranho, ela sempre me cumprimenta quando chegar, vou puxar a orelha dela - Ela diz.

- Puxe mesmo, porque estou para fazer isso. – Digo puto, indo para rumo da cozinha beber água, e ela vem atrás de mim.

– O que minha menina fez? – Ela pergunta risonha.

- E isso que quero saber, mas ainda não sei e estou até com medo de saber. – Falo e doou um gole na minha água. – Mas sinto que aprontaram alguma coisa. – Digo.

- Aprontaram? – Ela pergunta sem entender, e confirmo que sim. – Ela e quem? – Ela pergunta confusa.

- E Théo. – Respondo puto. – E nem quero imaginar o que houve. – Falo.

- Pela sua cara parece ser sério, mas talvez nem seja e você esteja fazendo drama, por ser um irmão muito ciumento. – Ela diz, e fico chocado com ela, porque ela está me chamando de ciumento e dramático, não só ciumento e nem dramático, só cuido da minha irmã, como meu pai cuidaria, e não é coisa da minha cabeça, se ela tivesse visto o que eu vi e ouvido o que eu escutei, não diria que é coisa da minha cabeça, porque para mim tudo faz sentindo.

- Estou falando sério Melinda, e um deles é mais sério ainda, quando cheguei na escola para busca-la encontrei o Théo e ele me contou um absurdo, que por conta disso não iria sair de casa sozinha tão cedo. – Falo e ela fica preocupada

- O que aconteceu meu filho? – Pergunta.

- Yasmin estava indo para escola a pé, e um menino tentou se aproveitar dela, beijou ela e a força ainda. – Falo e ela fica chocada e ao mesmo tempo fica braba.–Sorte que o Théo chegou, e mesmo assim o menino beijou duas vezes a força, e o Théo deu uma surra nele. – Digo com muita raiva.

-Meu deus que moleque idiota, esse mundo está muito perigoso. – Ela fala. – E porque você a deixou e sozinha para escola? – Ela pergunta braba, e sei que vou pegar um carão.

- Tinha que chegar cedo no trabalho e leva ela para escola, mas ela quis ir sozinha a pé e saiu antes de mim. – Falo. – E para completar ela não acordou muito bem hoje. – Digo.

- E desde de quando Yasmin se manda Isaac? – Ela pergunta. - Não era para ter deixado ela sozinha. – Fala autoritária e se eu negar, essa conversa seria longa. - Você não devia ter deixado ela ir sozinha. -Ela diz

- Tá bom, Tá bom.-Digo. - Foi só dessa vez e última vez, não irei deixar ela sair para nem um canto. – Falo e ela fica olhando para minha cara, como se tivesse pensando que isso seja só conversa minha.

-Espero mesmo, porque você diz que mimo ela, mas você também faz todos os seus gostos. – Ela diz e doou uma risada, porque isso é verdade, só um irmão muito bobão, e vou na Melinda e doou um braço e um beijo na sua bochecha -Agora vá tomar um banho e vi almoça, e chame sua irmã, antes que eu pegue os dois pela orelha, e traga para cá. – Ela diz fingindo que está braba, doou um beijo na sua testa e obedeço ela, e subo as escadas e vou para o meu quarto tomar um banho.

Termino de tomar banho e me visto, resolvo ligar para minha namorada, estava pensando em levar ela e a Yasmin para jantar hoje, jantar com as duas mulheres da minha vida

Pego meu celular e aperto no seu contato e chama.

📞

Ligação on:

-Oi vida.

Continuação!!

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