CAPÍTULO 2

-Solta ela agora... – ouço alguém gritando, não reconheço a voz, sinto a pessoa se aproxima e empurra o idiota do menino, com empurrão o menino me solta e quase levo uma queda, olho para o lado e vejo o Théo.

- Você está louco? – O menino pergunta.

- Quem está louco aqui é você, por ter tocado nela. – Théo fala brabo, e se afasta um pouco, e balança a cabeça, tentando arrumar paciência porque ele está muito alterado.

- Olha cara, volta para seu carro, porque eu a vi primeiro e vou tocar nela sim. – Ele falar vindo pro meu rumo. – Você não manda em mim, então posso toca em quem eu quiser e fazer o que eu quiser. – O menino falar e me agarra, e me beijar a força novamente, tento empurrar, mas é em vão, o Théo tenta puxa ele várias vezes, mas não consegue e puxa novamente com muita força e consegue faze-lo me solta de uma vez, que caio no chão, olho para onde estava, e vejo Théo encima do garoto dando vários socos na cara do menino.

-NUNCA MAIS TOQUE EM NELA. – Théo grita dando socos na sua cara, olho para o menino e vejo muito sangue na sua cara, me levanto e corro para tirar Théo de cima dele.

- PARA THÉO. – Grito desesperadamente, e tento puxa-lo pelo braço, mas ele me empurra, quase caio, mas eu consigo me manter em pé, e tento puxa-lo novamente. – PARA, PARA. – Grito e ele olha para mim, e para.

- Eu avisei para você não tocar nela. – Ele diz apontando o dedo na sua cara. – Nunca mais toque nela. – Ele fala saindo de cima do menino. – Nunca mais. – Ele repete e vem até mim, e me puxa pelo braço, e vamos até o seu carro e abre a porta.

-Entra. – Ele pede com grosseria, e vejo a raiva no seu olhar.

- Não. – Falo grossa também.

- Não me deixe com mais raiva, entra na droga desse carro. – Ele diz muito brabo, que fico assustada, nunca vir ele desse jeito, e resolvo entra mesmo sendo contra a minha vontade, ele fecha a porta do carro e entra, e logo dá partida, ficamos calados, principalmente ele, e eu pensando que no caminho, ele iria grita comigo, e falar um monte de merda, conhecendo o jeito dele, que é um grosso e todo metido.

Mesmo sendo grosso, ele foi um cavalheiro por ter me defendido, o silencio me incomoda, que resolvo puxa assunto.

- Obrigado por me defende, mas não precisava tirar sangue da cara do menino. – Falo de cabeça baixa, sinto ele me olhar e olho para ele, e ele está com cara de brabo, que na mesma hora me arrependo do meu comentário, ele volta olhar para frente.

- Seu irmão não era para ter deixado você ir para escola sozinha. – Ele diz grosso.

- Não foi porque ele quis, foi eu que quis vim sozinha, porque eu queria caminha e pensa um pouco. – Falo.

- Só seu irmão mesmo, deixa uma mimadinha manda nele. – Ele retruca e fico puta com ele.

- Não sou mimadinha, você me respeita seu moleque, mimadinho é você. – Falo puta, que menino insuportável.

- VOCÊ NÃO ME CHAMA DE MIMADINHO E DE MULEQUE. – Ele grita.

- E VOCÊ NÃO ME CHAMA DE "MIMADINHA". – Grito também, e faço aspas com os dedos quando falo mimadinha.

- MAIS VOCÊ É. – Ele grita, e quando eu vou falar, ele continua e não me deixa falar – Era para você ter vindo com seu irmão, se tivesse vindo com ele,não teria acontecido o que aconteceu, e eu não estaria atrasado para o meu trabalho, por sua culpa. – Ele diz com tom alto.

- Não tenho culpa pelo que aconteceu, e você parou porque quis, era só passar reto, não obriguei você para, e nem pedir nada para você. – Falo no mesmo tom.

- Realmente você não me obrigou a nada, mas parei mesmo assim, porque vai saber o que ele iria fazer com você. – Ele diz com tom de preocupado, fico chocada com esse lado dele.

- Sei me virar sozinha. – Retruco, e ele dá uma risada debochada.

- Eu vi que você sabe se vira sozinha mesmo. -Ele diz rindo, e logo em seguida fica sério. – Se eu não chegasse, vai saber o que teria acontecido.– Ele fala apertando o volante com raiva, e me assusto, imaginando no que ele poderia ter feito.

- O que ele poderia ter feito? – Pergunto assustada, e passar um filme na minha cabeça das coisas que ele poderia ter feito.

- Não quero nem imagina. – Ele diz pensativo. – Mas você está proibida de anda sozinha. – Ele diz autoritário, como se mandasse em mim, na mesma hora me sobe um ódio.

- Aaa agora eu vi, que eu saiba você não é meu pai, e nem meu irmão. – Falo grossa e ele ri debochadamente, e me dá, mas ódio da cara dele. -VOCÊ NÃO É NADA MEU, SÓ É MULEQUE QUE NÃO CUIDA DE NEM DA PROPRIA VIDA, E QUER DA LIÇÃO DE MORAL NA VIDA DOS OUTROS. – Falo gritando, que menino chato e metido.

- PARA DE GRITA. – Ele grita, e me calo.-Não precisa falar gritando assim,não só surto, e você não tem o direto de fala desse jeito comigo, me respeite,você não sabe nada da minha vida. – Ele diz um pouco calmo, e para o carro em frente o colégio.

- Você também não tinha o direto de falar todas aquelas coisas e nem grita, palavras machucam, e como eu falei, você não é meu pai. – Falo um pouco calma,e abro a porta do carro, quando eu coloco meu pé na calçada para sair, ele segura meu braço.

-Espera. – Ele fala, e respira bem fundo.

- O que você quer? – Pergunto, ele olha nos meus olhos. – Chegar de discussões por hoje. – Falo.

- Calma, não vamos discutir, e nem vou grita com você. - Ele falar bem calmo – Verdade, eu não mando em você e nem sou seu irmão e muito menos seu pai, mas falei aquelas coisas porque fiquei preocupado com você, e passou mil coisas na minha cabeça, que aquele moleque poderia ter feito com você. – Ele diz, fico impressionada por ele estar se preocupado comigo, nunca imaginaria isso vindo dele. – Eu não sei o que, aquele moleque seria capaz de fazer, e se eu não tivesse chegado a tempo,se ele tivesse feito algo com você, eu nunca me perdoaria. – Ela fala e suspira. – Desculpa pela grosseira, falei para você não sair de casa sozinha,para o seu bem, e ainda mais por causa do que aconteceu, o mundo está muito perigoso, e tem muitas pessoas ruins nesse mundo. – Ele falar bem calma, vejo sinceridade nas suas palavras, fico sem palavras, não espera isso dele. –Desculpa mesmo, por ter gritado, foi no momento do desespero. – Ele falar e suspira bem fundo, nem parece que ele estava segurando isso tudo, vejo no seu olhar, um olhar diferente, como se ele tivesse realmente preocupado, calada estava e continuei assim, mas estava chocada por ele estar demostrando que se preocupa comigo, e escuto o sino bater.

- O sinal bateu. – Falo nervosa e pela primeira vez, depois de tudo que ele falou, não tinha conseguido falar absolutamente nada e abro mas a porta do carro, e coloco a bolsa no meu ombro para sair, mas antes de tentar sair do carro, ele segura meu braço novamente.

- Não vai me desculpa? – Ele pergunta com uma voz de arrependimento.

- Não sei. – Digo e ele me puxa para perto do seu rosto, e ficamos cara acara.

- Por favor, me desculpa. – Ele implora olhando nos meus olhos, não falo nada, só fico olhando para ele, e ele olha bem no fundo dos meus olhos, sinto sua respira próximo a minha boca, e nossos lábios estão bem próximo, olho para sua boca depois para seus olhos, e vejo no seu olhar, que ele quer me beijar, então ele se aproxima mais e olhar para minha boca e depois para os meus olhos, ele a próxima a sua boca na minha e me beijar e eu acabo cedendo, não recuso o beijo, porque eu queria muito esse beijo, um beijo calmo, sem pressa, paramos por falta de ar, abro meus olhos e ele estar de olhos abertos e olhando para mim, e logo solta um sorriso, e eu retribuo o sorriso, e damos um selinho, ficamos com nossas testas coladas e ele alisando meu rosto, olho bem no fundo dos seus olhos que estão brilhando, e caio na real do que está acontecendo e me afasto, e logo vem arrependimento e me pergunto porque eu deixei isso acontecer de novo, e saio do carro correndo.

- YASMINNNN. – Ele grita, não doou ouvidos e entro na escola e vou direto para minha sala, e todo mundo estava dentro da sala.

- Com licença professora. – Falo com educação, e ela acenar para entrar, minha sorte que era a professora de português, e ela é um amor de pessoa, não era chato igual os outros professores, entro e me sento na cadeira, tento esquecer o que rolou e presta atenção na aula, mais não consigo, fico me lembrando do beijo e no olhar dele, e me pergunto se foi real o que eu sentir e vi no seu olhar, ele também queria me beijar, a gente se beijou com muita vontade,não parecia um beijo qualquer, melhor me concentrar na aula .

Théo

Ela aceitou o meu beijo e sorriu para mim, senti uma coisa antes e depois do beijo, que não sei explicar o que senti, mas depois que ela sorriu demos um selinho, depois do selinho ela olhou dentro dos meus olhos e logo após fecho a cara e saiu do carro correndo, chamei ela, mas ela não olhou nem para atrás, não entendi nada, achei que ela tinha gostado. Ontem e hoje senti vontade enorme de beijá-la, e hoje demos o nosso primeiro beijo, ontem vi nos seus olhos que ela queria o meu beijo, não sei o porquê falei aquelas coisas para ela, não sei explicar o que sinto quando estou perto dela, sinto um ódio de mim mesma, quando sinto algo estranho, fico sem reação e acabo falando um monte de merda.

Ontem falei um monte de merdas que não era verdade e fingi que não queria beijar, sendo que minha maior vontade naquela hora que vi chorando, era agarra ela e beija-la e fazer ela para de chorar, mais ao invés disso, fui um arrogante e humilhei ela, mas era tudo mentira o que eu falei, eu queria muito beija ela, só que essa vontade louca, ter voltado de novo.

Olho para o portão da escola e está fechado, então doou a partida para o meu trabalho, gasto só alguns minutos para chegar, porque já estava atrasado,chego e estaciono carro, e saio, vou andando a caminho para porta da empresa.

- THÉOOO.

Continuação!!

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