Desmoronando

Pérola

Saiu do prédio sem saber pra onde vou, ainda pra piorar a minha situação começa a chuve, a chuva fica mais forte a cada segundo.

Não tenho ânimo de sair da mesma paro no meio da rua por alguns segundos, e vejo que as pessoas estão seguido em frente às vezes apressadas pra chega cedo em casa e ficar com quem ama, as vezes sem liga se vai chegar cedo ou não, mas mesmo assim felizes.

Ver eles felizes me machucar muito, porque enquanto eles estão felizes pelo ou menos é o que cada um deles demostrar, eu estou me debruçanda em lágrimas e com um ódio tão grande da vida.

Às vezes eu acho que a vida é muito injusta comigo, porque ela sempre espera eu está bem pra me destruir completamente, primeiro não tive a companhia dos meus pais quando mais precisava, me tirou a pessoa que eu mais amava na minha vida, depois me fez passar essa humilhação que destruiu o meu coração.

Pode até ser egoísmo da minha parte, ficar a acusado assim sem ter certeza que ele teve culpa de ter acontecido essas coisas comigo.

Mas a dor é insuportável, meu coração parece que foi quebrado em milhões de pedaços.

Saiu andando daquele local toda encharcada.

Como me dou conta, estou em uma praça perto da minha casa e está amanhecendo.

Mas não tenho coragem de chegar em casa desse jeito, meus pais iram ficar preocupados comigo.

Então se sento em um banco no mesmo local, meu celular começa a chama, então o pego pra ver quem é, pensei que seria os meus pais ligando preocupados com a minha demora, mas não são, é as meninas me ligando devem estar querendo saber como foi.

Eu apenas coloco o celular no banco, mas ao pensar que todos acham que estou feliz nesse momento, as lágrimas que havia secado voltam a cair dos meus olhos.

Fico naquele banco por horas, eu perdi até a noção do tempo.

Depois de luta muito eu resolvo ir pra casa, então acabo esquecendo o meu celular no banco, mas eu estou sem ânimo pra voltar e buscar.

Pérola _ Que drogar....

Chego na frente de casa, respiro fundo e fosso um sorriso nos meus lábios, entro em casa e vejo minha mãe tomando café na cozinha.

Fico aliviada com isso então começo a anda de vaga pra não fazer barulho, mas quando estou no meio da escada escuto a voz de minha mãe.

Teresa_ Por que você chegou agora ainda mais nesse estado.

Me viro em sua direção.

Pérola_ Me desculpa não vai acontecer de novo.

Teresa_ Acho bom mesmo mocinha.

_Vamos sair hoje quero passar um dia com você.

Pérola_ Hoje não vai dar.

Depois de a responde eu saiu correndo por quarto chorando e fecho a porta.

Minha mãe começa a bate na porta sem parar.

Teresa_ Oque ouve?

_Abra a porta.

_Porque você está assim?

_Me responda......

A mesma faz uma pergunta atrás da outra.

Pérola_ Vá embora por favor.

_Eu te peço, eu quero ficar sozinha. (lhe respondo ao choro.)

A mesma me entende e não diz mais nada e nem bate na porta.

Logo em seguida retiro a minha roupa, vou para o banheiro, entro no chuveiro pra toma um ducha, água começa a escorrer em meu corpo.

Mais junto com a água também lágrimas, vou me abaixando devagar até chegar ao chão.

Me sento no chão molhado me encolhendo completamente com os meus braços em volta das minhas pernas.

Fico horas debaixo daquele chuveiro com a água caindo no meu corpo.

Só saiu do mesmo, só quando eu começo a tossi então me levanto desligando a água, então saiu do mesmo.

Pego a primeira roupa que eu vejo uma calça de moletom azul e um casaco branco.

Então vou me deita na cama me sentindo a pior das mulheres.

"Por que eu tenho que sofre tanto assim meu Deus, porque o senhor não me leva logo contigo, não aguento mais essa droga de vida "

A única coisa que eu consegui pensar nesse momento.

Choro por um logo e doloroso tempo até acaba pegando no sono.

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