Capítulo 8

Peyton...

Já se passou dois dias, conversei com Clara e ela pediu desculpas, disse que não fará novamente.

Eu e Jade, trabalhamos dobrado esses dias para não termos que ir até a empresa hoje, pois temos uma agenda bem cheia, vamos ao salão, ao shopping fazer compras e a noite seguimos para a fazenda, onde será a festa que minha mãe está organizando.

Hoje é o meu aniversário, estou completando 27 anos e não sei por qual motivo, acordei com um sentimento diferente, com alguns pensamentos diferentes de quando fui dormir ontem a noite. Uma certeza, de que está na hora de parar de pensar apenas em trabalho e construir algo mais sólido ao lado de alguém.

No fundo, Clara tem razão, acredito que ainda tenho esperanças de que eu e Noah, podemos retomar de onde paramos. Contudo, preciso seguir a minha vida e entender que ele não é mais o homem por quem me apaixonei, que não leva nenhuma mulher a sério.

Com esses pensamentos, levanto, faço as minhas higienes pessoias, tomo um banho, me troco e sigo para a cozinha. Sou recebida, com Maya segurando um pequeno bolo de aniversário e elas cantando parabéns batendo palmas, como se fossemos crianças.

— Obrigada, meninas! —digo abraçando uma de cada vez.

— Fomos as primeiras a dar parabéns? — pergunta Maya, animada.

— Na verdade, não! Como sempre meus pais são os primeiros! — digo divertida.

Não demora, para que eu receba mensagem de Oliver, também me parabenizando e hoje o dia será assim.

Tomamos um belo café da manhã e seguimos para o salão de beleza. Antes de sairmos, o porteiro entrega-me uma carta direcionada a mim, guardo na minha bolsa, não tenho curiosidade de abrir, pois não tem remetente, então seguimos para o salão.

Encontramos com Arya no salão.

Entre uma conversa e outra, Arya dispara.

— Noah e Rodolfo, acabaram de chegar de viagem!

Engulo em seco e finjo que isso não me afetou.

— Estou morrendo de saudades deles! — diz Maya.

— Ele trouxe alguma das suas namoradas? — pergunta Clara.

— Noah não tem namorada, Clara! — repreende Maya.

— Noah teve casos como qualquer um de nós aqui tem, mas acredito que o coração dele, tem uma única dona! — mais uma vez dispara Arya, olhando diretamente para mim.

— Por favor, Arya... sempre vejo as reportagens, falando que um dos solteiros mais cobiçados do mundo, está vivendo uma vida bem agitada cada dia com uma mulher diferente!

— Assim como você, Clara..., nem por isso os chama de namorado!

— Vamos mudar de assunto, meninas! — diz Maya, tentando apaziguar a situação.

— É só a Clara não ficar falando do nosso irmão, que está tudo certo! — diz cruzando os braços.

— Pra falar a verdade, não sei nem, porque entramos nesse assunto! — diz Jade, também incomodada com os comentários de Clara.

— Na verdade, sabemos sim! – diz com sarcasmo.

— Nossa Clarinha, você anda tão tóxica ultimamente! — diz com sarcasmo, revirando os olhos.

— Já deu, meninas! Vamos falar de coisas boas, sem confusão! — digo tentando amenizar o clima tenso, que se instalou.

Após esse episódio, as coisas correram bem melhores, nos divertimos muito.

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Noah...

Chegamos no Canadá, pelo amanhecer. Nossos pais, vieram nos buscar e foi muita emoção com a nossa volta.

Rodolfo, foi para casa com seus pais e eu com os meus. Tomei café na compnhia deles e dos meus irmãos, que ficaram grudados em mim, senti falta de Maya, aqui conosco.

Após o café da manhã, sigo para o meu quarto com Lucca e Arya, me ajudando com as bagagens.

— E então mano, sentiu falta de nós? — pergunta Lucca.

— Claro que sim, por isso voltei!

— Demorou para sentir saudades, né? — diz Arya.

— Quanta sinceridade, Arya! Não muda, mesmo né?! Sabe o motivo de ter ido embora...

— E agora que voltou, vai dizer que não sente mais nada por Peyton, mano?

— Apenas amizade!

— Vamos ver se isso é vrdade, quando ver o quanto ela está linda!

— Peyton sempre foi linda!

— Está ainda mais linda! — insiste ela.

— Isso é verdade, uma bela mulher! — diz, Lucca.

Nossa mãe entra no quarto.

— Crianças, deixem o seu irmão descansar!  —diz segurando meu braço.

— Onde estão as crianças? — pergunta Lucca divertido e nossa mãe, semicerra os olhos.

— Sempre serão as minhas crianças, mesmo que estejam de cabelinhos brancos! — diz indo para cima deles e faz cócegas nos dois.

— Me recordo como se fosse ontem, no dia que jogamos tinta na senhora e nos sujou também, naquele momento de alguma forma, sabíamos que era diferente! — diz Lucca a abraçando.

— Verdade, estávamos cegos de mais para perceber!

— Mais ainda bem, que percebemos a tempo! — concluo e assentem com a cabeça.

— Amo vocês, meus filhos!

Nós três nos abraçamos fortemente, como sempre a nossa mãe ficou emocionada.

— Agora vamos deixar o irmão de vocês descansar! — diz se afastando.

Antes de sairem, questiono a minha mãe.

— Que horas vamos para a fazenda?

— Após o almoço, vou ajudar a sua tia com os últimos preparativos!

— Tá bom!

Eles saem, me troco e tento dormir, mas não posso negar que estar em casa, trás diversas lembranças, do que vivemos aqui, principalmente os momentos com Peyton. Adormeço, com tais lembranças, é tão bom esse sentimento de estar em casa.

Sou acordado, por meus irmãos pulando em cima da minha cama.

— Hora de acordar, seu preguiçoso! — diz Joice rindo.

— A mamãe está chamando, Noah!

— Então é assim que acordam o seu irmão querido? —pergunto sentando-me na cama.

Faço um semblante sapeca e antes de correrem, os derrubo na cama, os enchedo de cócegas, eles imploram para que eu pare.

— Amo vocês, seus sapecas!

— Também te amamos, Noah! — diz Joice.

— E você, carinha? Não me ama, não?!

— Eu lá vou dizer que amo, outro homem... saí fora!

— Então é assim... — digo semicerrando os olhos.

Continuo fazendo cócegas nele, até que assuma.

— Tá bom, eu também te amo!

Me afasto um pouco dele e digo.

— Nunca seja machista, e tenha vergonha de dizer que ama sua família e amigos, pois são as pessoas mais importantes de nossas vidas e temos que saber valoriza-los! Vergonhoso é não saber amar, e demostrar que ama!

Ele me olha espantado e assenti com a cabeça.

Após o almoço, nos arrumamos e seguimos para a fazenda.

Confesso que fiquei decpcionado em não ver a Maya e a Peyton quando chegamos, estou ansioso para reve-lás. Não que eu ainda sinta algo por ela, mas foi uma pessoa especial do passado, uma amiga que quero reencontrar.

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Relembrando a árvore genealógicas de Enzo e Cecília:

Christhopher e Sophia

Rafael e Samanta:

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