Capítulo 20 - Meia verdade

Violeta - Jamile espera, vamos conversar

Alice - Olha Violeta eu não vou mentir eu escutei a conversa de vocês, e entendo que vocês têm o direito de não conviver ou se afastar de pessoas que não confiam ou não conhecem, não precisa se justificar.

Violeta - Mas eu não vou me afastar.

Alice - Eu ouvi você concordado com o Matt,

Violeta - Eu concordei que ele não tem o direito de pedir para eu me afastar de ninguém, ainda mais alguém que nunca fez nada de nocivo até então, confesso fiquei curiosa com alguns pontos, mas não pretendia e não pretendo afastar-me.

Violeta - Vem vamos para a minha sala lá nos conversamos melhor

Alice - Acho melhor não, eu quero evitar confusão, tirando que as paredes têm ouvidos.

Violeta - Vamos na minha casa então, eu tinha que pegar uns documentos mesmo, então nós almoçamos e conversamos sem interferência

Alice -

Nessa, hora decido que se for para conversar com a Vi, eu vou falar a verdade ou metade dela, não aguento mais ficar guardando tudo.

Alice- Ok, mas eu preciso avisar antes você me empresta um carregador de celular?

Violeta - Claro está no carro, mas, por que você tem que avisar alguém que você está indo almoçar comigo.

Alice - Por causa da minha segurança, depois te explico.

Alice

Vamos para o carro da Vi, chegando lá dou uma carga no meu celular e mando mensagem ao morales falando que ia na casa da Violeta pegar uns documentos iria almoçar por lá e que depois irá para casa no horário de sempre.

ele disse que estava ok, e nos seguimos caminho.

O caminho todo vejo Vi receosa e olhando pelo retroviso e pergunto o que está acontecendo.

Violeta - tem dois carros pretos que viram em toda rua que viramos eu acho que eles estão nos seguindo.

Alice -

Eu olho para trás e vejo que eram os policiais que fazem minha segurança, nosmalmente de longe, mas acredito que por estar indo para um local que não havia ido antes eles estão mais próximos

Alice - Eu sei que vai parecer estranho, mas fica tranquila eles são meu seguranças, normalmente eles não ficam tão próximos mas por estar me deslocando para um lugar novo eles estão perto.

Alice

mando mensagem para o morales avisando que a guarda não está sendo nada sutil e que está fazendo a Violeta pensar que estamos sendo seguidas.

depois da mensagem os carros abrem distância de nós.

Chegamos no bairro onde Alice mora e tem várias mansões e casas lindíssima, entramos em um condomínio fechado e logo estamos em frente a casa dela.

Alice- Nossa sua casa é simplesmente perfeita, a sua cara.

Violeta - Obrigada, Meus pais me deram como presente de casamento, depois de quase me esfolarem.

Alice - Nossa eu havia esquecido que você era casada, o Henri não vai achar ruim eu estar aqui?

Violeta - Que nada, ele não se importa com nada e nem é tão neurótico quanto meu irmão, para falar a verdade nem meu irmão era tanto acho que a morte da minha cunhada fez isso com ele.

Alice - Nossa, que barra

Violete - Não era para eu contar isso a ninguem, então isso nunca saiu da minha boca grande ok? kkkkk

Mas agora, mudando de assunto, eu sei que você falou que tinha um segredo e que não poderia me contar, mas eu que quero te conhecer e confesso que o que o Matt falou, me fez perceber que eu não sei quase nada de você.

Alice - Eu sei que causa curiosidade, por isso tento manter distância da maioria das pessoas, pois elas vão ficar curiosas sobre minha vida, o que é normal e muita coisa eu não vou poder falar.

Alice - Hoje quando eu vim para cá eu vim disposta a falar parte da minha história para você, mas isso não pode sair daqui, ninguém pode nem saber que você sabe.

Violeta - Assim você me assusta, é tão sério assim? nossa que pergunta besta a minha você anda com seguranças então é lógico que é sério. Espera, Você é uma mafiosa é isso?.

Alice - Calma, não é nada disso. Eu namorei um cara por uns dois anos ate que um dia fui fazer uma surpresa para ele e vi ele tranzando com minha melhor amiga, no dia eu xinguei bati e terminei tudo com ele e foi aí que começou o meu pesadelo, ele começou a me seguir e aparecer em todos os lugares que eu ia, mas nao chegava perto nem nada, até que ha alguns meses atras ele tentou abusar de mim e por sorte eu consegui, mas ele não, parou por ai, ele tentou novamente e da ultima vez ele tentou me matar asfixiada, foi uma das piores sensações da minha vida, saber que a pessoa que eu amava era capaz de me ferir e tentar me matar, foi ai que proucurei a policia, ele era um cara poderoso então a unica saida que tiver foi ir embora do meu país e para evitar que ele saiba onde eu estou, nem meus pais sabem que estou aqui.

Violeta - Nossa, isso parece e história de filme de terror, você falou que saiu do seu país? você não é americana?

Alice - Não sou, para minha segurança eu participo do programa de proteção a vítima e ganhei novos documentos.

Violeta - Por isso, que o endereço que você passou na gravadora não bate com a real, mas Jamile desculpa a pergunta, mas é que, se você fosse mentir poderia falar qualquer história, como sei que essa é a verdadeira?

Alice-

Mostro para ela foto do exame de corpo e delito que fiz na embaixada, já com cabelos ruivo e do laudo das lesões, e o termo de entrada no programa já com o nome de Jamile.

Alice - Olha, eu não posso te mostrar a cópia do Boletim de ocorrência, porque ele está com meu nome verdadeiro, e para a minha segurança e a sua é melhor que não saiba.

Essa história tem partes mais sérias, mais graves que não posso contar, e talvez essa seja a maior loucura que esteja fazendo ao te contar o que te contei, mas eu já não aguento mais essa angústia de não poder ser eu, de sentir que não estava sendo verdadeira com a única pessoa que me acolheu aqui.

Violeta - Nossa não consigo nem imaginar tudo pelo que você passou e deve estar passando, saiba que eu não vou contar a ninguém isso e que se precisar de ajuda eu estou aqui, eu não sei muita coisa não mas, se esse filho da put* do seu ex aparecer na nossa frente, nós castramos ele e jogamos o corpo na Bahia de Santa Mônica, mas ele não vai mais te fazer mal.

Alice -

Fico muito emocionada da Vi, acreditar em mim e ainda falar em me defender, mesmo ela nao sabendo da pior parte da história. eu deixo algumas lagrimas de alívio cair enquanto a abraço

Quando me recupero peço para ir ao banheiro lavar o meu rosto e nisso escuto a campainha tocar.

Ding-Dong!

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