Depois que Maria Isabel soube o que Nicolás foi fazer na empresa, ela então esperou até a hora do almoço para ir atrás de Hugo com a certeza de que seu melhor amigo está tentando prejudicar o seu marido.
Ao chegar na empresa de Hugo, Maria bateu em sua porta e mesmo antes de uma permissão, ela entrou; encarou o seu amigo com a sua cara de culpa e surpresa. Maria então se aproxima da mesa e coloca suas duas mãos nela.
Maria Isabel: Porque quer arruinar a minha vida?
Hugo se ajeita um pouco
Hugo: Do que está falando?
Maria Isabel: Estou falando desse processo ridículo que está ajudando Nicolás, porque mudou? Você nem o conhece para lhe dá tanta corda assim, sabia que esse imbecil se aproveitou de mim? OK que foi um sexo consensual, mas só porque ele me seduziu… sabe o que ele fez depois? Ele fugiu de mim, então quer mesmo defender um homem que fez uma coisa dessa comigo, sua melhor amiga?
Hugo: Não somos mais amigos Maria e mesmo que fossemos, eu nao posso largar esse caso, foi designado a mim e o meu chefe não entenderia se eu simplesmente caísse fora
Maria Isabel: Isso, eu até poderia entender, afinal é o seu trabalho, mas querer terminar uma amizade tão bonita por despeito é ridículo Hugo, eu te amo e você sabe disso.
Hugo: Eu também te amo, só que mais do que amigos e você sabe disso.
Maria Isabel: Pelo o visto, já tomou sua decisão.
Hugo: Sim, eu já tomei. Se eu nao vou ter o seu amor, eu nao quero ter que me contentar só com a sua amizade.
Maria Isabel: Ok, então.
Maria vai embora daquele escritório e no caminho de volta para o escritório recebe um telefone, é a sua mãe anunciando que chegou de trem na cidade e que precisa que Maria vá buscá-la. Maria fica contente por reaver a mãe, mas o problema é que ela vai precisar dizer o que está acontecendo ou vai precisar mentir novamente. Já que sua história é um tanto absurda pra sair gritando aos quarto quantos.
No escritório, Maria vai avisar seu marido que sua mãe chegou e que eles vão precisar fazer uma única coisa…
Maria Isabel: Precisamos ser o casal perfeito
Fernando: O casal perfeito?
Maria Isabel: Sim, pois ela não pode saber como tudo aconteceu e a gente já vai jogar o fato que estamos morando juntos antes do casamento na igreja, dizer que é praticamente um contrato vai fazer ela surtar.
Fernando: Quase, a gente não assinou nada. Você quis.
Maria Isabel: Sim e ainda não quero, me casei com você por que eu quis, por não aguentar mais a solidão e carência que é viver uma vida sozinha numa cidade dessas.
Fernando sorri
Fernando: Tá bom meu amor, a gente pode fingir para a sua mãe.
Maria Isabel: Perfeito, se bem que não estaria fingindo, eu amei o gosto do seu beijo.
Fernando: Oi?
Maria Isabel: Sim, você beija muito bem.
A fala de Maria deixa Fernando corado de vergonha e também encantado pela forma descontraída de como sua esposa encara as coisas, chega ser foto a bastante somente a forma em que Maria o trata.
Maria Isabel então vai atrás de sua mãe na estação de trem, de carona com o motorista de Fernando para ser mais exato, minutos antes de chegar Maria pratica o que vai dizer para Juanita.
Na estação, uma corre até a outra até que se encontram e se abraçam.
Juanita: Meu Deus, você se tornou uma linda mulher.
Maria Isabel: Obrigada mãe, você também está muito bem.
Juanita: Ah obrigado filha, agora podemos ir? Estou morrendo de cansaço.
Maria Isabel: Sim, vem.
Juanita: Como está o noivado? Quem é o bonitão?
Mãe Isabel: Mãe!
Juanita: Que?!
Dentro do carro, Maria faz o que é preciso.
Juanita: Então quer dizer que vocês querem esperar pelo casamento na igreja?
Maria Isabel: Sim, mamãe. Fernando está muito ocupado agora com assuntos da empresa.
Juanita: Mas filha, o casamento na igreja é tão importante quanto o do cartório.
Maria Isabel: Eu sei mãe, não estamos nos negando se casar na frente do padre e de Deus, só estamos achando.
Juanita: Mas e sua virgidade minha Filha? Morar junto com esse homem só vai fazer com que você a perca antes do momento certo.
Maria Isabel: Mãe, eu já à perdi e não foi com o Fernando.
Juanita: Que? Como assim?
Maria Isabel: O que você queria mãe? Você me mandou para a cidade grande, já era se imaginar que algo assim passase.
Juanita: Não culpe a cidade grande, por que você não fechou as sua pernas?
Maria Isabel: Por que eu agir pela a emoção e acabei fazendo aquilo.
Juanita: O que aconteceu depois? Quem é o responsável por isso?
Maria Isabel: Isso não importa, o que importa é que Fernando sabe que não é o primeiro e aqui isso é super normal… mãe, eu o amo.
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Atualizado até capítulo 130
Comments
Giulia Moretti
Maria precisa ser mais autêntica
2023-01-25
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