17. Capítulo

Maria Isabel se afasta de seu amigo e na chuva responde o que Hugo não queria ouvir.

Maria Isabel: Não, eu nao quero que me ajude por que não tem nada para fazer, tudo está começando errado, mas eu quero esse casamento, eu quero se casar com o meu chefe.

Hugo: Que?

Maria Isabel: Sim, ele é solteiro e um homem que qualquer mulher iria querer.

Hugo: Um homem que obrigada a mulher s se casar com ele? Tem certeza que toda mulher iria querer um homem assim?

Maria Isabel: É melhor um homem que me obrigue a se casar com ele, do que ter um caso com um que é casado.

Hugo: Pensei que fossemos amigos, Maria.

Maria Isabel: Eu também achei, Hugo. Só que você estragou tudo quando veio com esse papo que se apaixonou por mim.

Hugo: Então quer dizer que prefere me rejeitar e se casar com um homem que nem te quer de verdade ?

Maria Isabel: Sim.

Hugo: Ok! Adeus então, Maria.

Hugo anda para trás e Maria Isabel antes de se virar grita em sua direção.

Maria Isabel: Pensei que fossemos para sempre, que nossa amizade sobrevive a tudo.

Hugo: Isso antes de você escolher um CEO rico ao invés do seu melhor amigo.

Hugo então se vira e vai embora extremamente chateado.

Maria em sua casa e desliza em sua porta, ela não para de chorar, perder a amizade de Hugo machuca muito ela – quer dizer, Hugo era o primeiro e o único amigo que ela fez em toda aquela cidade esnobe e agora, ela o perdeu.

Na manhã seguinte, Maria acorda antes da hora programada e com o seu carro, a moça vai até uma montanha, respirar um pouco de ar puro e pensar direito no que está prestes a fazer o com seu chefe. Logo depois a moça vai até a casa de seu pai, mas antes mesmo de entrar, ela sentiu uma sensação ruim em seu peito. Uma mulher apareceu na porta e deu a notícia que nenhum filho quer ouvir.

— seu pai veio a falecer pela madrugada. Maria caiu de joelhos na calçada e se esse amor em lágrimas. De dentro da casa, sai um homem que se apresenta como tio de Maria e a pega nos braços para depois abraçá-la. Maria então se consolou em seu tio, com ele, foi até o túmulo em que seu pai estava enterrado e com toda sinceridade, ela perdoa seu velho por não ter criado ela e por só aparecer em sua vida quando não tinha mais tempo para ser o que ela precisava, um pai.

Ao sair daquele lugar, Maria tinha tudo para cancelar o casamento no cartório, mas não foi o que ela fez. Segurando as lágrimas para dentro dos olhos, ela pegou a sua bolsa e entrou no seu carro. Rumo ao homem que será seu marido.

Fernando está do lado de fora do cartório, apreensivo, Maria está atrasada em 10 minutos. Fernando chega a pensar que sua secretária desistiu desse casamento absurdo, só que, no meio de uma estrada vazia e limpa, chegava Maria.

Maria saiu do carro e observou quando Fernando a encarou com um sorriso encantador, ela então bate a porta e vai até o seu chefe, mesmo não sendo um casamento tradicional, Maria veste um vestido branco para combinar com a ocasião.

Fernando então segurou nas mãos de sua noiva e com um sorriso mais enorme e mais bonito disse >>

Fernando: Você veio.

Maria Isabel: Sim, eu estou pronta para me tornar sua esposa.

Fernando se virou e levou sua esposa até o tão esperado aceite que ele desejava ouvir de sua secretária. Já à frente de um juiz, Fernando e Maria se casam. Após o beijo, Fernando pegou sua esposa no colo e a levou para embora. No carro, Maria não queria acabar com o clima, mas por dentro estava em luto pela morte de seu pai. Já Fernando está imensamente feliz por dentro e por fora, ele se casou com a mulher que ele achava que nunca iria querer nada com ele.

Chegando na casa de Fernando, Maria fica boba com o que vê. Mas tenta não demonstrar isso ao seu marido, pois isso pode parecer que ela é interesseira.

Fernando continuou com o seu ato e carregou sua esposa no colo até a suíte do casal.

Fernando: Este é o nosso quarto à partir de hoje, sei que você gostaria de ficar em quartos separados, mas acho que seria bom se a gente já se acostumar a ficar juntos.