Acalme-me

Após três horas sem conseguir dormir, finalmente durmo, mas não por muito tempo. Logo tenho um pesadelo e acordo coberto de suor. Resolvo me levantar e ir tomar uma água na cozinha.

Ao abrir a porta, vejo Letícia saindo do quarto também, apenas com um baby doll rosa de cetim enlouquecedor! Isso me tira ainda mais o sono, me deixando louco de desejo.

Ela me ver e se assusta, tenta fugir.

Letícia Fernandes

Acordo as duas da manhã, minha boca está seca. Me levanto para beber água na cozinha. Abro a porta devagar para não acordar ninguém, especialmente Henrique. Ao me virar, após fechar a porta, me assusto.

Vejo Henrique também fora do quarto me olhando. Ele está sem blusa, veste apenas um calção de cetim. Este ogro é lindo! E este peito cabeludo e definido me deixa louca! Ah, não posso cair nessa armadilha, vou sair daqui o mais rápido possível!

Mas quando tento fugir, Henrique agarra meu braço e rápido me encurrala na parede.

- Letícia, por favor, não fuja de mim! Preciso de você agora, não consigo dormir. Henrique me diz, respirando forte, perto dos meus lábios.

- Porque eu deveria te ajudar, você só tem tentado atrapalhar minha vida desde que nos conhecemos? Falei baixo e bem devagar, sentindo seu cheiro enlouquecedor!

Henrique fecha os olhos por um instante e abre novamente, e me olha.

- Sei que não mereço e agi de maneira errada com você, mas por favor! Não consigo dormir, preciso de você. Me acalme! Me pede Henrique, soltando meu braço e fechando os olhos novamente.

Ele então, abre os olhos novamente e acaricia seu rosto no meu. Fecho meus olhos e sem me dá conta, nos beijamos.

E sem fôlego pelo beijo urgente de nossos lábios, a pausa entre nós aconteceu. E ainda nos olhando...

- O quê você quer de mim, Henrique! Eu não quero ser seu brinquedo! Eu disse, quase como um sussurro.

- Não pretendo brincar com você. Eu quero que seja minha! Você me deixa louco, e nem no trabalho não consigo mais me concentrar! Disse ele ainda sem fôlego e quase como uma suplica para mim.

- Henrique, você foi estúpido e muito possessivo! Nós não temos nada um com o outro e mesmo que tivéssemos, não daria certo! Você me fez sentir sufocada! Eu não sou um objeto!

- Por favor, Letícia! Me perdoe! O quê você quer que eu faça mais?! Que eu me ajoelhe?! Eu fui estúpido, reconheço. Mas só agi assim porque... bom, porque eu...eu...eu senti ciúmes de você. Tive medo de você gostar daquele cara e não me deixar mais entrar na sua vida. Henrique quase disse como se fizesse grande esforço para revelar o que sentia.

- Tá, digamos que eu te perdoe, o quê eu poderia fazer para você dormir tranquilo esta noite? Perguntei, e ele logo pareceu aliviado.

Henrique me olhou e pareceu pensar por um instante. Ele então abriu um meio sorriso, no qual me pareceu que logo eu iria me arrepender de tê-lo perguntado tal coisa.

Henrique Duarte

Diante dela, parados no meio do corredor e escorados na parede, eu me esforcei ao máximo, engolindo meu orgulho, para dize-la que eu precisava dela, que estava com ciúmes, que a amava. Tentando justificar meu erro, onde só desejava naquele momento, só o seu perdão. Então eu dormiria tranquilo.

Mas junto com seu perdão, me veio também uma pergunta inesperada, na qual resolvi aproveitar a oportunidade. Bingo!

E dando-a um sorriso de canto, meio malicioso, percebi em sua expressão, que de imediato se arrependera pela pergunta. No entanto, seu orgulho não a deixava voltar atrás.

- Então, vamos ficar aqui parados a noite toda até o amanhecer?! Me falou Letícia.

- Bem, se você não se importar, pode vir me fazer companhia essa noite? É sério, não estou conseguindo dormir. Falei sério, embora apenas existisse meia verdade em minhas palavras.

- Ok. Tudo bem. Eu vou, mas só isso. Nada mais! Entendeu?! Me perguntou ela.

- Certo. Prometo! A prometi com seriedade.

Eu entrei no quarto e ela após mim. Tranquei a porta discretamente, assim que Letícia entrou, colocando a chave num vaso, em cima de uma mesinha.

Me aproximei de Letícia, a encurralando num canto e sussurrei.

- Posso deitar no seu colo?

- Mas onde? Aqui não tem cadeira. Nem mesmo sei onde irei dormir. Falou ela.

- Você pode dormir na minha cama também, ela é de casal, cabe duas pessoas. Você dorme de um lado e eu do outro. Só preciso da sua presença, esta noite. Falo com cara de inocente.

- Tem certeza? Desconfiada pergunta.

- Sim, não vou te incomodar. Prometo! Afirmei a ela.

- Ok. Então... Ela tirou as cobertas devagar e deitou.

Eu a acompanhei. Assim que ela sentou num lado da cama, eu deitei minha cabeça em suas coxas, onde pude sentir sua pele macia e também um leve arrepio quando toquei. E no início, ela paralisou suas mãos no ar, meio pensativa ou talvez nervosa, não sei. Mas depois, Letícia relaxou mais e começou acariciar meus cabelos. Poxa! Isso era ótimo! Nem minha mãe tinha agido tão carinhosa assim! Mas logo outra coisa despertou em mim. Meu corpo todo ferveu! E meu amiguinho lá em baixo acordou rapidinho!

Letícia Fernandes

O quê você está fazendo aqui, Letícia? Perguntei a mim mesma, quando entrei no quarto dele, ficando parada sem saber o que fazer. Mas logo ele se aproximou me encurralando novamente, aí pensei, ele vai me beijar, estou perdida! No entanto, para minha surpresa, apenas sussurrou ao meu ouvido.

- Posso deitar no seu colo?

Confesso que fiquei surpresa e ao mesmo tempo aliviada. Afinal, o quê há de mal nisso?

Não sabia onde dormiria ali, mas resolvemos dividir a cama, embora no início, a idéia tenha me deixado um pouco desconfiada. Mas o fiz prometer que se comportaria.

Então sentei bem acomodada de um lado e Henrique deitou sua cabeça sobre minhas coxas, mas ao toca-las levemente com as mãos deitando-se, meu corpo todo se arrepiou, e meu coração disparou. Como um simples toque pode ter tamanho efeito sobre meu corpo?! E com as mãos soltas no ar, fiquei por uns segundos, refletindo no que faria e tentando manter-me sobre controle.

Finalmente me controlei e comecei a acariciar seus cabelos, que brilhavam e parecia seda, de tão finos e limpos, além de ter um cheiro muito bom!

Na hora, fiz isso porque lembrei de minha mãe. Ela acariciava meus cabelos quando tentava me acalmar ou relaxar, eu sempre acabava dormindo em seu colo.

E confesso que até eu relaxei comigo mesma, fazendo isso. Mas teve um momento em que percebi o membro duro e rígido de Henrique fora do calção. No início, fiquei furiosa. Mas quando pensei em reclamar de Henrique, percebi que já dormia. E rapidamente imaginei que talvez não tenha sido intencional.

Mas aí pensei, e agora?! Como faço para colocar isso dentro do calção novamente sem que eu toque? Como ele estava dormindo, coloquei sua cabeça bem devagar sobre a cama, para não acorda-lo.

De repente, ele se virou de frente na cama. Aí foi pior ainda, me apavorei! Ficou aquela coisa dura de pé e ainda mais visível diante dos meus olhos.

De início, pensei em cobrir com o cobertor e sair correndo para o meu quarto. Mas depois pensei que seria pior. Talvez ele acordasse de manhã vendo isso de fora e pensasse malícias de mim. Então resolvi agir rapido.

Peguei no negócio dele e de maneira curiosa acariciei e apertei, pondo o dedo indicador sobre a cabecinha do seu instrumento poderoso. Eu o observava dormir, mas confesso, aquilo estava divertido e excitante. Minha rosinha lá em baixo que o diga! Eu não era mais virgem, mas nunca tinha visto aquilo tão de perto! Mas também não era tão experiente em sexo como Henrique. Só havia tido dois relacionamentos, um com sexo e o outro foi apenas uns amassos.

Eu o observava de vez em quando, estava com medo de ser pega no flagra. Mas ele parecia dormir tranquilamente. Então, percebi que aquilo era loucura, e se ele me pegasse?! O quê iria pensar de mim?! Resolvi guardar aquilo dentro do calção dele e ir dormir. Isso seria o mais sensato a fazer.

Foi exatamente o que fiz e me virei para o outro lado, cobrindo-me com o cobertor. Assim que fecho meus olhos, ele se vira para mim, abraçando-me pela cintura. Eu abri meus olhos, sem saber o que fazer. Fiquei muito nervosa naquele momento, nunca havia dormido junto a um homem antes. Tentei me sair de seu abraço, ainda bem que ele largou tranquilamente. Foi um alívio! Me distanciei um pouco mais dele e me cobri mais uma vez. Ele se mexeu novamente e de repente se levantou indo ao banheiro. Aparentemente, parece que não percebeu minha presença, ao acordar.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***